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Zedora

Zedora

Outros

Farmacologia

Princípios Ativos

Trastuzumabe

Grupos Farmacológicos

Antineoplásicos (Antiblásticos ou Oncolíticos ou Citostáticos ou Antileucêmicos) Anticorpo monoclonal humano IgG1 Medicação biológica

Indicações Terapêuticas

Câncer de mama Câncer gástrico

Laboratório

Libbs Libbs

Apresentações

Pó Liofilizado para Solução Injetável 440mg
Pó Liofilizado para Solução Injetável 150mg

Bula

Para quê este medicamento é indicado?

Câncer de mama metastático

Zedora é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama metastático que apresentam tumores HER2-positivo:

- em monoterapia (sem outros agentes antitumorais) para o tratamento de pacientes que já tenham recebido um ou mais tratamentos quimioterápicos para suas doenças metastáticas;

- em combinação com paclitaxel ou docetaxel para o tratamento de pacientes que ainda não tenham recebido quimioterapia para suas doenças metastáticas.

Câncer de mama inicial

Zedora é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de mama inicial HER2-positivo:

- após cirurgia, quimioterapia (neoadjuvante ou adjuvante) e radioterapia (quando aplicável);

- após quimioterapia adjuvante com doxorrubicina e ciclofosfamida, em combinação com paclitaxel ou docetaxel;

- em combinação com quimioterapia adjuvante de docetaxel e carboplatina;

- em combinação com quimioterapia neoadjuvante seguida por terapia adjuvante com Zedora para câncer de mama localmente avançado (inclusive inflamatório) ou tumores > 2 cm de diâmetro.

Câncer gástrico avançado

Zedora em associação com capecitabina ou 5-fluorouracil (5-FU) intravenoso e um agente de platina é indicado para o tratamento de pacientes com adenocarcinoma inoperável, localmente avançado, recorrente ou metastático do estômago ou da junção gastroesofágica, HER2-positivo, que não receberam tratamento prévio contra o câncer para sua doença metastática.

Quando não devo usar este medicamento?

Zedora é contraindicado a pacientes com alergia conhecida ao trastuzumabe ou a qualquer outro excipiente da fórmula.

O que devo saber antes de usar este medicamento?

Zedora é um medicamento biológico desenvolvido pela via de comparabilidade (biossimilar), o que significa que o programa de desenvolvimento do produto foi projetado para demonstrar que Zedora é um medicamento biossimilar ao Herceptin.

Considerando os dados de segurança (eventos adversos) disponíveis do produto comparador Herceptin e os resultados dos estudos comparativos entre Zedora e Herceptin, não há diferença significativa nas toxicidades esperadas nos pacientes que receberam Zedora ou Herceptin. Os resultados dos dados de caracterização físico-química, estrutural e biológica, dos estudos pré-clínicos (animais) e clínicos (humanos) comparativos indicam similaridade entre Zedora e Herceptin.

A terapia com Zedora deve ser iniciada somente sob a supervisão de um médico experiente no tratamento de pacientes com câncer.

Existem várias condições que exigem cuidados especiais na administração deste medicamento, embora não sejam contraindicações absolutas. Entre elas, as mais comuns são insuficiência cardíaca, angina do peito, pressão alta não controlada e dispneia (falta de ar) em repouso. Seu médico saberá identificar essas situações e adotar as medidas adequadas.

Pacientes idosos

Não foram realizados estudos específicos em pessoas com idade acima de 65 anos. Nos estudos clínicos, pacientes idosos receberam as mesmas doses de Zedora indicadas para adultos jovens. Estudo do produto de referência Herceptin não mostrou efeito da idade na disposição do trastuzumabe.

Crianças

A segurança e a eficácia de Zedora em pacientes menores de 18 anos não foram estabelecidas.

Pacientes com insuficiência renal (distúrbios nos rins)

Em uma análise de farmacocinética populacional, foi demonstrada que a insuficiência renal não afeta a biodisponibilidade de trastuzumabe.

Pacientes com insuficiência hepática (distúrbios no fígado)

Não foram realizados estudos específicos em populações de pacientes com insuficiência hepática.

Gravidez e amamentação

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita da gravidez.

Zedora deve ser evitado durante a gravidez, a menos que os potenciais benefícios para a mãe superem os riscos potenciais para o feto. Zedora pode causar dano ao feto quando administrado em mulheres grávidas. No período de pós-comercialização do Herceptin foram relatados casos de problemas de crescimento e/ou insuficiência renal em fetos associados ao oligoâmnio (baixa produção de líquido amniótico) em mulheres grávidas que receberam trastuzumabe comparador, alguns associados à hipoplasia pulmonar (pulmão pouco desenvolvido) fatal ao feto, anormalidades esqueléticas6 e morte neonatal. As mulheres em idade fértil devem ser instruídas a usar métodos contraceptivos efetivos durante o tratamento com Zedora e por 7 meses após o término do tratamento. As mulheres que engravidarem devem ser informadas sobre a possibilidade de dano ao feto. Se uma mulher grávida for tratada com Zedora, ou se a paciente engravidar enquanto estiver sendo tratada com Zedora ou dentro do período de 7 meses após a última dose de Zedora, é aconselhável monitoramento cuidadoso por uma equipe multidisciplinar. Não se sabe se Zedora pode afetar a capacidade de reprodução.

Não se sabe se o Zedora é excretado no leite humano. Informe ao médico se estiver amamentando. Você não deve amamentar enquanto estiver em tratamento com Zedora.

Capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas

Não foram realizados estudos sobre os efeitos na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Pacientes que apresentam sintomas relacionados à infusão devem ser orientados a não dirigir veículos ou operar máquinas até que os sintomas sejam resolvidos por completo.

Até o momento não há informações de que Zedora possa causar doping. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.

Principais interações medicamentosas

Não foram observadas interações clinicamente significativas entre Zedora e a medicação utilizada concomitantemente nos estudos clínicos. Não foi realizado nenhum estudo formal de interação de trastuzumabe com outros agentes antitumorais. Se ocorrer alguma reação inesperada, o seu médico saberá como lidar com esses problemas.

A substituição de Zedora por qualquer outro medicamento biológico exige o consentimento do médico prescritor.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Quais os males que este medicamento pode me causar?

Assim como os medicamentos antitumorais de modo geral, Zedora pode causar reações indesejáveis.

A tabela a seguir resume as reações adversas que foram relatadas em associação com o uso de trastuzumabe isolado ou em combinação com quimioterapia em estudos clínicos. Todos os termos incluídos são baseados na maior porcentagem observada nos estudos clínicos.

Tendo em vista que trastuzumabe é comumente utilizado com outros agentes quimioterápicos e radioterapia, geralmente é difícil de confirmar a relação causal dos eventos adversos para um fármaco/radioterapia em particular.

A categoria de frequência correspondente para cada reação adversa ao medicamento é baseada na seguinte convenção: muito comum (≥ 1/10), comum (≥ 1/100 a < 1/10), incomum (≥ 1/1.000 a < 1/100), rara (≥ 1/10.000 a < 1/1.000), muito rara (< 1/10.000), não conhecida (não pode ser estimada com base nos dados disponíveis). Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de gravidade.

Tabela 1 - Resumo das reações adversas ao medicamento que ocorreram em pacientes tratados com trastuzumabe em estudos clínicos

Classe do sistema orgânico Reação adversa* Frequência
Infecções e infestações Nasofaringite Muito comum
Infecção Muito comum
Influenza (gripe) Comum
Faringite Comum
Sinusite Comum
Rinite Comum
Infecção do trato respiratório superior Comum
Infecção do trato urinário Comum
Infecções e infestações Anemia Muito comum
Trombocitopenia (redução das plaquetas que auxiliam na coagulação do sangue) Muito comum
Neutropenia febril Muito comum
Redução da contagem de células brancas sanguíneas / leucopenia Muito comum
Neutropenia (redução de um dos tipos de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa contra infecções) Comum
Distúrbios do sistema imune Hipersensibilidade (reações alérgicas) Comum
Distúrbios metabólicos e
nutricionais
Redução de peso Muito comum
Aumento de peso Muito comum
Redução do apetite Muito comum
Distúrbios psiquiátricos Insônia Muito comum
Depressão Comum
Ansiedade Comum
Distúrbios do sistema
nervoso
Tontura Muito comum
Dor de cabeça Muito comum
Parestesia (sensibilidade alterada de uma região do corpo, geralmente com formigamento ou dormência) Muito comum
Hipoestesia (perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do corpo) Muito comum
Disgeusia (alteração do paladar) Muito comum
Hipertonia (aumento da rigidez muscular) Comum
Neuropatia periférica (lesão de nervos periféricos) Comum
Sonolência Comum
Distúrbios oculares Lacrimejamento (aumento) Muito comum
Conjuntivite Muito comum
Distúrbios do ouvido e do
labirinto
Surdez Incomum
Distúrbios cardíacos Diminuição da fração de ejeção (quantidade de sangue que o coração consegue enviar para a circulação) Muito comum
+Insuficiência cardíaca (congestiva)(insuficiência do coração com acúmulo de líquido) Comum
Cardiomiopatia  Comum
+1Taquiarritmia supraventricular (arritmia do coração com batimentos muito rápidos) Comum
1Palpitação Comum
Distúrbios vasculares Linfedema (inchaço provocado pelo acúmulo de um líquido denominado linfa) Muito comum
Fogachos Muito comum
+1Pressão baixa Comum
Pressão alta Comum
Vasodilatação Comum
Distúrbios respiratórios,
torácicos e do mediastino
+Falta de ar Muito comum
Epistaxe (sangramento nasal) Muito comum
Dor orofaríngea (dor na garganta) Muito comum
Tosse Muito comum
Rinorreia (coriza) Muito comum
Asma Comum
Distúrbio pulmonar Comum
+Efusão pleural (acúmulo de líquido entre as duas camadas da pleura, popularmente chamado de “água no pulmão”) Comum
Pneumonia Comum
Pneumonite (inflamação pulmonar) Incomum
Chiado Incomum
Distúrbios gastrintestinais Diarreia Muito comum
Vômito Muito comum
Náusea Muito comum
Dor abdominal Muito comum
Dificuldade de digestão Muito comum
Constipação Muito comum
Estomatite (inflamação da cavidade bucal) Muito comum
Pancreatite (inflamação do pâncreas) Incomum
Distúrbios hepatobiliares Dano hepatocelular (células do fígado) Comum
Icterícia (aumento de bilirrubinas que provoca coloração amarelada de pele e mucosas) Rara
Distúrbios de pele e tecido
subcutâneo
Eritema (coloração avermelhada da pele) Muito comum
Erupção cutânea Muito comum
Alopecia (redução parcial ou total de pelos ou cabelos em uma determinada área da pele) Muito comum
Síndrome da eritrodisestesia palmo-plantar (vermelhidão e descamação da palma da mão e planta do pé) Muito comum
Alterações nas unhas Muito comum
Acne Comum
Dermatite Comum
Pele seca Comum
Sudorese Comum
Rash maculopapular (manchas vermelhas na pele em grande parte do corpo) Comum
Coceira  Comum
Onicólise (descolamento das unhas) Comum
Urticária Incomum
Distúrbios musculoesqueléticos
e do tecido conjuntivo
Dor nas articulações Muito comum
Dor muscular Muito comum
Artrite (inflamação nas articulações) Comum
Dor nas costas Comum
Dor óssea Comum
Contrações musculares involuntárias Comum
Dor no pescoço Comum
Dor nas extremidades Comum
Distúrbios gerais e condições
no local de administração
Astenia (desânimo) Muito comum
Dor torácica Muito comum
Calafrios Muito comum
Fadiga Muito comum
Mal-estar semelhante à gripe Muito comum
Reação relacionada à infusão Muito comum
Dor Muito comum
Febre Muito comum
Inchaço de mãos e pés Muito comum
Inflamação da mucosa Muito comum
Inchaço Comum
Indisposição Comum
Danos, intoxicação e
complicações de procedimentos
Toxicidade nas unhas Muito comum

* As reações adversas ao medicamento são identificadas como eventos que ocorreram com, pelo menos, 2% de diferença,
quando comparado ao braço controle em, pelo menos, um dos maiores estudos clínicos randomizados. As reações adversas
ao medicamento foram adicionadas à categoria apropriada da classe do sistema orgânico e apresentadas em uma única tabela
de acordo com a maior incidência observada em qualquer um dos maiores estudos clínicos.

+ Denota as reações adversas que foram relatadas em associação com resultado fatal.

1 Denota as reações adversas que são relatadas amplamente em associação com reações relacionadas com a infusão.
Porcentagens específicas para esses eventos não estão disponíveis.

A segurança e a toxicidade de Zdora foram avaliadas em 3 estudos durante o desenvolvimento da medicação cujo comparador foi o Herceptin. Na tabela abaixo estão relacionados os eventos adversos encontrados no maior estudo (MYL-Her-3001).

Classe do sistema orgânico Reação adversa Frequência*
Infecções e infestações Infecção do trato urinário Comum
Infecção do trato respiratório superior Comum
Distúrbios dos sistemas sanguíneo
e linfático
Neutropenia (redução de um dos tipos de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa contra infecções por bactérias) Muito comum
Leucopenia (diminuição dos glóbulos brancos, células responsáveis pela defesa contra infecções) Muito comum
Anemia Muito comum
Neutropenia febril (redução de um dos tipos de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa contra infecções por bactérias, associada a febre) Muito comum
Distúrbios metabólicos
e nutricionais
Redução do apetite Comum
Hiperglicemia (aumento da glicose, que é um tipo de açúcar, no sangue) Comum
Distúrbios do sistema
nervoso
Neuropatia sensorial periférica (lesão de nervos periféricos) Muito comum
Neuropatia periférica (lesão de nervos periféricos) Muito comum
Dor de cabeça Comum
Distúrbios cardíacos Diminuição da fração de ejeção (quantidade de sangue que o coração consegue enviar para a circulação) Comum
Insuficiência cardíaca (insuficiência do coração com acúmulo de líquido) Incomum
Distúrbios respiratórios,
torácicos e do mediastino
Tosse Comum
Falta de ar Comum
Pneumonia Comum
Derrame pleural (acúmulo de líquido entre as duas camadas da pleura, popularmente chamado de “água no pulmão”) Incomum
Pneumonite (inflamação pulmonar) Incomum
Insuficiência respiratória Incomum
Distúrbios gastrintestinais Diarreia Muito comum
Náusea Muito comum
Vômito Muito comum
Gastroenterite Comum
Distúrbios de pele e tecido
subcutâneo
Redução parcial ou total de pelos ou cabelos em uma determinada área da pele Muito comum
Erupção cutânea (reação na pele) Comum
Alteração das unhas Comum
Distúrbios
musculoesqueléticos e do
tecido conjuntivo
Dor nas articulações Muito comum
Fraqueza Muito comum
Inchaço de mãos e pés Muito comum
Cansaço Muito comum
Febre Comum
Dor muscular Comum
Dor óssea Comum
Reação relacionada à infusão Comum
Calafrios Comum
Reação anafilática (reação alérgica grave) Comum
Distúrbios hepatobiliares Alteração de transaminases (exame que avalia o funcionamento do fígado) Comum
Falência hepática (falta de funcionamento do fígado) Incomum
Distúrbios renais e urinários Lesão renal Incomum
*As frequências dos eventos adversos foram similares entre os dois braços de tratamento (Zedora versus Herceptin)

Imunogenicidade

No estudo clínico de câncer de mama inicial na neoadjuvância-adjuvância, como mediana de acompanhamento excedendo 70 meses, 10,1% (30/296) dos pacientes do braço tratado com trastuzumabe IV desenvolveram anticorpos contra trastuzumabe. Os anticorpos anti-trastuzumabe neutralizantes foram detectados em amostras pós nível basal em 2 de 30 pacientes do braço tratado com trastuzumabe IV.

A relevância clínica desses anticorpos é desconhecida. A presença de anticorpos anti-trastuzumabe não teve impacto na farmacocinética, eficácia [determinada pela resposta patológica completa (RpC) e sobrevida livre de doença (SLD)] e segurança (determinada pela ocorrência de reações relacionadas à infusão, RRAs) de trastuzumabe IV.
Os níveis de anticorpo anti- trastuzumabe foram avaliados no estudo do Zedora A taxa global desses anticorpos foi 2,4% (6/247) no braço Zedora e 2,8% (7/246) no braço Herceptin®. O número de doentes com a presença desses anticorpos diminuiu ao longo do tempo. O potencial imunogênico das duas medicações foi similar e baixo.

Informações adicionais sobre reações adversas selecionadas

• Reações relacionadas à infusão e hipersensibilidade

As reações relacionadas à infusão, tais como calafrios e/ou febre, dispneia, hipotensão, sibilância, broncoespasmo, taquicardia, redução na saturação de oxigênio e insuficiência respiratória foram observadas em todos os estudos clínicos com trastuzumabe.

Pode ser difícil diferenciar, clinicamente, as reações relacionadas à infusão de reações de hipersensibilidade.

O índice de todas as reações relacionadas à infusão de todos os graus variou entre os estudos dependendo da indicação, se trastuzumabe foi administrado em combinação com quimioterapia ou como monoterapia e a metodologia de coleta de dados.

No câncer de mama metastático, o índice das reações relacionadas à infusão variou de 49% a 54% no braço com quimioterapia e trastuzumabe, em comparação com 36% a 58% no braço comparador (quimioterapia sem trastuzumabe).

Reações graves (grau 3 ou maior) variaram de 5% a 7% no braço com trastuzumabe, em comparação com 5% a 6% no braço comparador.

No câncer de mama inicial, o índice das reações relacionadas à infusão variou de 18% a 54% no braço com quimioterapia e trastuzumabe, em comparação com 6% a 50% no braço comparador (quimioterapia sem trastuzumabe). Reações graves (grau 3 ou maior) variaram de 0,5% a 6% no braço com trastuzumabe, em comparação com 0,3% a 5% no braço comparador.

No tratamento do câncer de mama inicial na neoadjuvância-adjuvância (estudo BO22227), os índices de reações relacionadas à infusão estiveram de acordo com o descrito acima e foi de 37,2% no braço tratado com Herceptin IV. Reações graves de grau 3 relacionadas à infusão foram de 2% no mesmo braço durante o período de tratamento. Não houve reações relacionadas à infusão de graus 4 ou 5.

Reações anafilactoides foram observadas em casos isolados.

• Disfunção cardíaca

Insuficiência cardíaca congestiva (NYHA Classe II-IV) é uma reação adversa comum a trastuzumabe e associada com resultados fatais. Sinais e sintomas de disfunção cardíaca, tais como falta de ar, ortopneia (dificuldade respiratória quando está na posição deitada), exacerbação da tosse, edema pulmonar, galope S3 (quando o médico na ausculta percebe três batimentos cardíacos em vez de dois, como seria o normal) ou redução na fração de ejeção ventricular (quantidade de sangue que o coração consegue enviar para a circulação), foram observados em pacientes tratados com trastuzumabe.

- Câncer de mama metastático

Dependendo dos critérios utilizados para definir a insuficiência cardíaca, a incidência de sintomas nos estudos clínicos principais, realizados em pacientes com doença metastática, variou entre 9% e 12% no grupo de pacientes tratados com Herceptin + paclitaxel, comparado com 1% - 4% no grupo de pacientes tratados com paclitaxel isolado. Para a monoterapia com Herceptin, o índice foi de 6% - 9%. O índice mais elevado de disfunção cardíaca foi observado em pacientes tratados concomitantemente com Herceptin + antraciclina/ciclofosfamida (27%) e foi significativamente mais elevado que o do grupo tratado somente com antraciclina/ciclofosfamida (7% - 10%). Em outro estudo com monitoramento prospectivo da função cardíaca, a incidência de insuficiência cardíaca sintomática foi de 2,2% em pacientes recebendo Herceptin e docetaxel, comparado com 0% nos pacientes recebendo docetaxel isoladamente. A maioria dos pacientes (79%) que desenvolveu disfunção cardíaca nesses estudos apresentou melhora após receber o tratamento padrão para insuficiência cardíaca.

- Câncer de mama inicial (adjuvância)

Nos três estudos clínicos principais na adjuvância com a administração de trastuzumabe em combinação com quimioterapia, a incidência de disfunção cardíaca de grau 3/4 (insuficiência cardíaca congestiva sintomática) foi similar em pacientes que estavam recebendo somente quimioterapia e em pacientes que estavam recebendo Herceptin sequencialmente após um taxano (0,3 a 0,4%). O índice foi maior em pacientes que estavam recebendo Herceptin concomitantemente a um taxano (2%). Em 3 anos, o índice de eventos cardíacos em pacientes recebendo AC →P (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por paclitaxel) + H (trastuzumabe) foi estimado em 3,2%, comparado com 0,8% em pacientes tratados com AC→P. Nenhum aumento na incidência cumulativa de eventos cardíacos foi observado em 5 anos de acompanhamento adicionais.

Em 5,5 anos, os índices de eventos cardíacos sintomáticos ou FEVE foram 1%, 2,3% e 1,1%, respectivamente, nos braços de tratamento com AC→D (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por docetaxel), AC→DH (doxorrubicina mais ciclofosfamida seguidos por docetaxel mais trastuzumabe), e DCarbH (docetaxel, carboplatina e trastuzumabe). Para insuficiência cardíaca congestiva sintomática (NCI-CTC Grau 3-4), os índices de 5 anos foram 0,6%, 1,9% e 0,4%, respectivamente, nos braços de tratamento AC→D, AC →DH e DCarbH. O risco global de desenvolvimento de eventos cardíacos sintomáticos foi baixo e similar para pacientes nos braços de tratamento com AC →D e DCarbH. Com relação aos braços de tratamento AC →D e DCarbH, houve aumento do risco de desenvolvimento de eventos cardíacos sintomáticos para pacientes do braço de tratamento AC→DH, sendo discernível por aumento contínuo no índice cumulativo de eventos cardíacos sintomáticos ou FEVE de até 2,3% em comparação com aproximadamente 1% nos dois braços comparadores (AC→D e DCarbH).

Quando Herceptin foi administrado após a conclusão da quimioterapia adjuvante, insuficiência cardíaca NYHA Classe III-IV foi observada em 0,6% dos pacientes no braço que receberam Herceptin por um ano após mediana de acompanhamento de 12 meses. Após a mediana de 3,6 anos de acompanhamento, a incidência de insuficiência cardíaca congestiva grave e disfunção ventricular esquerda após a terapia com trastuzumabe permaneceu abaixo de 0,8% e 9,8%, respectivamente.

No estudo BO16348, após uma mediana de acompanhamento de 8 anos, a incidência de insuficiência cardíaca congestiva grave (NYHA Classe III-IV) no braço tratado com Herceptin por um ano, foi de 0,8%, e o índice de disfunção ventricular esquerda assintomática e sintomática leve foi de 4,6%.

A reversibilidade da insuficiência cardíaca congestiva grave (definida como uma sequência de pelo menos dois valores consecutivos de FEVE ≥ 50% após o evento) foi evidente em 71,4% dos pacientes tratados com Herceptin. A reversibilidade da disfunção ventricular esquerda assintomática e sintomática leve foi demonstrada em 79,5% dos pacientes. Aproximadamente 17% dos eventos relacionados à disfunção cardíaca ocorreram após a conclusão do tratamento com Herceptin.

Na análise conjunta dos estudos NSABP-B31 e NCCTG N9831, com uma mediana de acompanhamento de 8,1 anos para o grupo AC→PH (doxorrubicina mais ciclofosfamida, seguido de paclitaxel mais trastuzumabe), a incidência por paciente de um novo início de disfunção cardíaca, determinada pela FEVE, permaneceu inalterada em comparação com a análise feita no grupo AC→PH sob mediana de acompanhamento de 2 anos: 18,5% dos pacientes no grupo AC→PH com uma redução de FEVE de ≥ 10% a até menos que 50%. A reversibilidade da disfunção ventricular esquerda foi reportada em 64,5% dos pacientes que apresentaram ICC sintomática no grupo AC→PH, sendo assintomática no último acompanhamento, e 90,3% tento uma recuperação completa ou parcial da FEVE.

- Câncer de mama inicial (neoadjuvância-adjuvância)

No estudo clínico pivotal MO16432, Herceptin foi administrado concomitantemente com quimioterapia neoadjuvante incluindo três ciclos de doxorrubicina (dose cumulativa de 180 mg/m2). A incidência de disfunção cardíaca sintomática foi de até 1,7% no braço com Herceptin.

No estudo clínico pivotal BO22227, Herceptin foi administrado concomitantemente com quimioterapia neoadjuvante incluindo quatro ciclos de epirrubicina (dose cumulativa de 300 mg/m2); na mediana de acompanhamento excedendo 70 meses, a incidência de insuficiência cardíaca / insuficiência cardíaca congestiva foi de 0,3% no braço tratado com Herceptin IV.

- Câncer gástrico avançado

A maioria das reduções na FEVE (quantidade de sangue que sai do ventrículo esquerdo) observadas no estudo BO18255 foi assintomática, com exceção de um paciente no braço contendo Herceptin, cuja queda da FEVE coincidiu com insuficiência cardíaca.

• Toxicidade hematológica (relacionada ao sangue)

- Câncer de mama

A toxicidade hematológica é infrequente após a administração de Herceptin IV como monoterapia nos pacientes em tratamento da doença metastática.

Houve aumento na toxicidade hematológica em pacientes tratados com a combinação de trastuzumabe com paclitaxel, comparados com pacientes que receberam paclitaxel isoladamente.

A toxicidade hematológica foi também aumentada em pacientes que receberam Herceptin e docetaxel, em comparação com docetaxel isolado. A incidência de neutropenia febril/septicemia neutropênica (diminuição de glóbulos brancos com febre/infecção generalizada com diminuição de glóbulos brancos) também foi aumentada em pacientes tratados com Herceptin mais docetaxel.

- Câncer gástrico avançado

Os eventos adversos de grau ≥ 3 mais frequentemente relatados que ocorreram com taxa de incidência de, pelo menos, 1% por tratamento clínico, os quais foram classificados sob a classe do sistema orgânico relacionada aos distúrbios do sistema linfático e sangue, são mostrados na tabela.

Tabela 3 - Eventos adversos de grau ≥ 3 frequentemente reportados nos distúrbios do sangue e do sistema linfático
  fluoropirimidina / cisplatina
(N = 290)
(% de pacientes em cada braço
de tratamento)
trastuzumabe / fluoropirimidina /
cisplatina (N = 294)
(% de pacientes em cada braço de
tratamento)
Neutropenia (redução de um tipo de
glóbulo branco do sangue)
30% 27%
Anemia 10% 12%
Neutropenia febril (febre na vigência de
redução de um tipo de glóbulo branco)
3% 5%
Trombocitopenia 3% 5%

A porcentagem total de pacientes que tiveram uma reação adversa (de grau ≥ 3 NCI-CTCAE versão 3.0) que tenha sido classificada sob essa classe do sistema orgânico foi de 38% no braço FP e 40% no braço FP+H. Em geral, não houve
diferenças significativas na hematotoxicidade entre o braço de tratamento com trastuzumabe e o braço comparador.

• Toxicidade hepática (relacionado ao fígado) e renal

- Câncer de mama

Toxicidade hepática grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi observada em 12% dos pacientes após a administração de Herceptin IV como agente único, em pacientes que receberam tratamento para a doença metastática. Essa toxicidade foi associada com a progressão da doença no fígado em 60% dos pacientes.

Toxicidade hepática grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi menos frequentemente observada entre pacientes que receberam Herceptin IV e paclitaxel que entre os pacientes que receberam paclitaxel isoladamente (7% comparado com 15%).

Nenhuma toxicidade renal grau 3 ou 4, segundo os critérios da OMS, foi observada.

- Câncer gástrico avançado

No estudo BO18255, não houve diferenças significativas na toxicidade hepática e renal observados entre dois braços de tratamento.

• Diarreia

- Câncer de mama

Dos pacientes tratados com Herceptin como monoterapia para tratamento da doença metastática 27% apresentaram diarreia. Aumento na incidência de diarreia, principalmente de gravidade leve a moderada, tem sido também observado nos pacientes que receberam Herceptin em combinação com paclitaxel, em comparação com pacientes que receberam paclitaxel isoladamente.

No estudo BO16348, 8% dos pacientes tratados com Herceptin apresentaram diarreia durante o primeiro ano de tratamento.

- Câncer gástrico avançado

No estudo BO18255, 109 pacientes (37%) que participam do braço de tratamento contendo Herceptin versus 80 pacientes (28%) no braço comparador tiveram algum grau de diarreia. O critério de gravidade usando NCI-CTCAE v3.0, a porcentagem de pacientes que tiveram diarreia grau ≥ 3 foi de 4% no braço FP versus 9% no braço FP+H.

- Infecção

Aumento na incidência de infecções, principalmente infecções leves do trato respiratório superior de pouca importância clínica, ou infecção de cateter, foi observado em pacientes tratados com trastuzumabe.
No estudo de Zedora infecção foi o evento adverso mais comum. Outras infecções listadas foram infecção do trato respiratório superior, nasofaringite e infecção do trato urinário.

• Doenças Pulmonares

Doenças pulmonares como broncoespasmo (chiado no peito), hipóxia (diminuição do oxigênio), dispneia (falta de ar), infiltrado pulmonar, derrame pleural (“água nos pulmões”), edema pulmonar não cardiogênico (inchaço no pulmão não relacionado a problema cardíaco) e síndrome do desconforto respiratório agudo foram relatados com o uso de trastuzumabe.

Eventos adversos pulmonares graves com o uso de trastuzumabe foram relatados após sua comercialização.

Experiência pós-comercialização

Tabela 4 - Reações adversas relatadas durante a pós-comercialização do Herceptin

Classe do sistema
orgânico
Reação adversa
Distúrbios dos sistemas
sanguíneo e linfático
Redução da protrombina (substância que auxilia a coagulação sanguínea)
Trombocitopenia imune (diminuição das plaquetas de causa imunológica)
Distúrbios do sistema
imune
Reações anafilactoides (reações que lembram anafilaxia, porém com mecanismo
diferente, que podem cursar com inchaços, reações cutâneas, coceira, dificuldade para
respirar, dores abdominais e choque)
Distúrbios oculares Madarose (perda ou queda dos cílios)
Distúrbios cardíacos Choque cardiogênico (pressão muito baixa, porque o coração não consegue manter a
circulação)
Taquicardia (aumento da frequência cardíaca)
Distúrbios respiratórios,
torácicos e do mediastino
Broncoespasmo (diminuição do calibre dos brônquios)
Redução na saturação de oxigênio
Insuficiência respiratória
Doença pulmonar intersticial
Infiltração pulmonar
Síndrome do desconforto respiratório agudo
Desconforto respiratório
Fibrose pulmonar (substituição do tecido pulmonar normal por cicatriz)
Hipóxia (concentração reduzida de oxigênio nos tecidos)
Inchaço na garganta
Distúrbios renais e
urinários
Glomerulonefropatia (doença dos glomérulos, unidade funcional dos rins)
Insuficiência renal (problema nos rins)
Distúrbios de gravidez,
puerpério e perinatal
Hipoplasia pulmonar (pulmão pouco desenvolvido)
Hipoplasia renal (rim pouco desenvolvido)
Oligoâmnio (baixa produção de líquido amniótico)

• Eventos adversos

A Tabela abaixo indica os eventos adversos que historicamente foram relatados em pacientes que receberam Herceptin. Tendo em vista que não há evidência de relação causal entre Herceptin® e esses eventos, eles são considerados como não esperados para o propósito de relatórios de segurança de Farmacovigilância.

Tabela 5 - Eventos adversos
Classe do sistema orgânico Evento adverso
Infecções e infestações Celulite (inflamação das células do tecido subcutâneo)
Erisipela (um tipo de celulite)
Sepse (infecção geral do organismo)
Meningite
Bronquite
Herpes-zoster
Cistite (inflamação da bexiga)
Distúrbios dos sistemas sanguíneo
e linfático
Leucemia (câncer no sangue)
Distúrbios do sistema imune Anafilaxia
Choque anafilático (reações alérgicas graves, com dificuldade respiratória e
queda brusca da pressão arterial)
Distúrbios psiquiátricos Pensamento anormal
Distúrbios do sistema nervoso Falta de coordenação motora
Paresia (disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros)
Distúrbio cerebrovascular (alteração do cérebro por distúrbios vasculares)
Edema cerebral
Letargia
Coma
Distúrbios da orelha e labirinto Vertigem
Distúrbios cardíacos Efusão pericárdica (aumento excessivo da quantidade de líquido entre as duas
camadas da membrana que reveste o coração, “água” no coração)
Bradicardia (diminuição da frequência cardíaca)
Pericardite (inflamação do pericárdio, membrana que reveste o coração)
Distúrbios respiratórios, torácicos
e do mediastino
Soluço
Falta de ar ao realizar esforços
Distúrbios gastrintestinais Gastrite
Pancreatite (inflamação do pâncreas)
Distúrbios hepatobiliares Insuficiência hepática (problema no fígado)
Distúrbios musculoesqueléticos e
do tecido conjuntivo
Dor muscular e nos ossos
Distúrbios renais e urinários Disúria (dor ao urinar)
Distúrbios do sistema reprodutivo
e da mama
Dor nas mamas
Distúrbios gerais e condições no
local de administração
Desconforto torácico

Considerando os dados de segurança disponíveis do produto de referência Herceptin, não há diferença significativa nos eventos adversos de Zedora e Herceptin esperados para cada condição de utilização e população de pacientes.

Caso tenha algum evento adverso pelo uso de Zedora, informe seu médico.

Atenção: este produto é um medicamento que possui uma nova indicação terapêutica no país e ampliação de uso, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.

Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

Antes de aberto, Zedora deve ser mantido sob refrigeração (entre 2 e 8ºC). O profissional de saúde saberá como armazenar o medicamento depois de aberto.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Zedora em seu frasco-ampola original é um pó liofilizado que apresenta coloração branca a amarela pálida. A solução de reconstituição (diluente) é incolor. A solução final é incolor a levemente amarelada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Como devo usar este medicamento?

O profissional de saúde saberá como preparar o medicamento.

Este medicamento é de uso hospitalar e, depois de preparado, deve ser diluído em soro fisiológico para infusão via intravenosa antes de ser administrado.

Este medicamento só poderá ser aplicado por profissionais treinados e habilitados. Seu médico conhece os detalhes da administração e poderá fornecer todas as informações necessárias.

Posologia

• Câncer de mama

- Uso semanal

As seguintes doses, inicial (de ataque) e de manutenção, são recomendadas em monoterapia ou em combinação com paclitaxel ou docetaxel.

Dose de ataque: a dose de ataque inicial de Zedora é de 4 mg/kg de peso corpóreo. Zedora deve ser administrado como infusão intravenosa durante 90 minutos.

Doses subsequentes: Zedora 2 mg/kg de peso corpóreo, uma vez por semana, em infusão intravenosa.

- Uso a cada três semanas

Dose de ataque: a dose de ataque inicial recomendada é de 8 mg/kg de peso corpóreo. Zedora deve ser administrado como infusão intravenosa durante 90 minutos.

Doses subsequentes: após 3 semanas da dose de ataque, iniciar Zedora 6 mg/kg de peso corpóreo, mantendo esta dose a cada 3 semanas, em infusões intravenosas de 90 minutos. Caso a dose anterior tenha sido bem tolerada, a dose pode ser administrada em uma infusão de 30 minutos.

- Administração em associação com paclitaxel ou docetaxel

No estudo clínico feito com Zedora, docetaxel foi administrado a cada 3 semanas ou o paclitaxel semanalmente. No primeiro ciclo do tratamento o docetaxel foi administrado no dia seguinte à primeira administração de trastuzumabe ou o paclitaxel foi administrado 24 horas após o término da administração de Zedora ou Herceptin. A partir do segundo ciclo do tratamento, e em cada ciclo subsequente, o docetaxel ou o paclitaxel foi administrado 30 ± 10 minutos após o término da infusão de Zedora ou Herceptin.

• Câncer gástrico

- Uso a cada três semanas

Dose de ataque: a dose de ataque inicial recomendada é de 8 mg/kg de peso corpóreo. Zedora deve ser administrado como infusão intravenosa durante 90 minutos.

Doses subsequentes: após 3 semanas da dose de ataque, iniciar Zedora 6 mg/kg de peso corpóreo, mantendo esta dose a cada 3 semanas, em infusões intravenosas de 90 minutos. Caso a dose anterior tenha sido bem tolerada, a dose pode ser administrada em uma infusão de 30 minutos.

Durante a infusão de Zedora haverá necessidade de observação contínua para verificar o aparecimento de febre e calafrios ou outros sintomas associados à infusão. A interrupção da infusão pode ajudar a controlar tais sintomas. A infusão pode ser retomada quando os sintomas diminuírem.

Durante a infusão de Zedora, haverá necessidade de observação contínua para verificar o aparecimento de febre e calafrios ou outros sintomas associados à infusão. A interrupção da infusão pode ajudar a controlar tais sintomas. A infusão pode ser retomada quando os sintomas diminuírem.

Duração do tratamento

- Pacientes com câncer de mama metastático devem ser tratados com Zedora até progressão da doença.

- Pacientes com câncer de mama inicial devem ser tratados com Zedora por um ano ou até a recaída da doença, o que ocorrer primeiro. Estender o tratamento além de um ano para pacientes com câncer de mama inicial não é recomendado.

- Pacientes com câncer gástrico avançado devem ser tratados com Zedora até progressão da doença.

Via de administração: infusão via intravenosa. Não deve ser administrado como injeção intravenosa rápida ou em bolus.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

Seu médico saberá quando deverá ser aplicada a próxima dose de com Zedora.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Como este medicamento funciona?

Zedora é um anticorpo desenvolvido por engenharia genética, com mecanismo de ação complexo, dirigido seletivamente contra uma proteína que está presente em pessoas com determinados tumores de mama e gástrico. O seu médico saberá identificar apropriadamente se você é ou não candidato ao tratamento com Zedora e fornecerá as explicações de que você necessitar sobre a atividade deste medicamento.

O tempo médio para verificar se a ação de Zedora está sendo eficaz depende do tratamento que foi prescrito pelo seu médico, das características do seu organismo e da doença.

O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?

É muito pouco provável que você receba dose excessiva de Zedora. Se isso acontecer, os principais sintomas correspondem às reações indesejáveis descritas para o medicamento, que serão reconhecidos por seu médico, que saberá como tratá-los.

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