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Isotionato de pentamidina
Antiparasitários (Parasiticidas) Quimioterápicos antiparasitários
Pneumonia por Pneumocystis carinii Tripanossomíase Leishmaniose
Mayne Pharma
Pó para Solução Injetável 300mg (IM)
Pó para Solução Injetável 300mg (IV)
Pneumonia devida ao Pneumocystis carinii, em doentes debilitados ou imunocomprometidos, como por ex. doentes com SIDA. Estes doentes podem ter reações graves ao tratamento com o cotrimoxazol. O Isotionato de Pentamidina é particularmente válido em doentes com história de alergia às sulfonamidas.
Fase precoce da doença do sono africana, devida ao Trypanosoma gambiense.
Tratamento da Leishmaniose (Kala-azar), visceral e cutânea.
O isetionato de Pentamidina é utilizado, sobretudo por via inalatória, (por aerossol com nebulizador) para profilaxia da pneumonia por P.carinii.
Todas as indicações referidas anteriormente podem ser tratadas mediante a administração parentérica do produto. A pneumonia por P.carinii também pode ser tratada mediante inalação oral visando a presença destes microorganismos no espaço alveolar.
Pentamina não deve ser administrada em doentes com hipersensibilidade à substância ativa.
A Pentamidina não deve ser administrada em doentes grávidas ou a amamentar, a menos que tal seja considerado essencial pelo médico.
Adição simultânea de outros medicamentos:
Os efeitos nefrotóxicos do isotionato de Pentamidina quando administrado em concomitância ou sequencialmente com outras drogas nefrotóxicas pode ter um efeito aditivo.
Após a reconstituição com água para injetáveis, a Pentamina não deve ser misturada com nenhuma solução, com excepção da solução injetável de cloreto de sódio a 0,9% e da solução injetável de glicose a 5%.
Precauções especiais de utilização
O isotionato de Pentamidina deve ser usado com especial cuidado em doentes com as seguintes perturbações:
- Malnutrição
- hiperglicemia ou hipoglicemia
- Disfunção hepática
- Disfunção renal
- Hipertensão ou hipotensão
- Anemia, leucopénia ou trombocitopenia
Deve-se proceder à monitorização laboratorial, realizada de acordo com as indicações seguintes, durante e após o tratamento.
- Azoto ureico sanguíneo e creatinina sérica, determinação diária durante o tratamento.
- Contagens sanguíneas completas incluindo plaquetas, determinação diária durante o tratamento.
- Glucose sanguínea rápida, determinação diária durante o tratamento, e a intervalos regulares após a conclusão do tratamento. Já ocorreu, vários meses após o termo do tratamento, a manifestação de hiperglicémia e diabetes mellitus, com ou sem hipoglicemia precedente.
- Testes da função hepática (TFH), incluindo a bilirrubina sérica, fosfatase alcalina, aspartato aminotransferase (AST/SGOT), e alanina aminotransferase (ALT/SGPT). Se as determinações realizadas de início estão normais e assim permanecerem durante o tratamento, proceder à sua determinação semanalmente a partir daí. Quando houver um aumento das determinações TFH ou quando estes valores aumentarem durante o tratamento, continuar a monitorização semanalmente salvo se o doente estiver a tomar outros agentes hepatotóxicos, nesse caso a monitorização deve ser efetuada cada 3-5 dias.
- Cálcio sérico, determinação semanal.
- Análise da urina e eletrólitos séricos, diariamente durante o tratamento.
- Eletrocardiogramas a intervalos regulares.
Pode ocorrer hipotensão súbita grave em doentes a que tenha sido administrada uma dose única por via I.M. ou I.V. A droga deve ser administrada ao doente com este na posição de deitado.
Antes de administrar a primeira dose deve-se determinar a pressão arterial inicial, e depois a espaços de uma hora após a primeira dose até estabilizar. A pressão arterial deve ser monitorizada 4 a 5 vezes ao dia, até à conclusão de tratamento.
Quando inalado, o isetionato de Pentamidina em aerossol pode induzir tosse ou broncoespasmos.
Este fato foi particularmente notado em alguns doentes com história de hábitos tabágicos ou de asma. Caso esta reação ocorra, deverá utilizar-se juntamente um broncodilatador em aerossol, que pode ser necessário antes de futuros tratamentos.
O beneficio da terapêutica com Pentamidina em aerossol em doentes com alto risco de pneumotórax, deve ser avaliado perante as possíveis consequências clinicas de tal manifestação.
Efeitos em grávidas, lactentes, crianças, idosos e doentes com patologias especiais
Desconhece-se se o Isotionato de Pentamidina atravessa a barreira placentária ou causa prejuízos fetais quando administrado a mulheres grávidas; contudo a Pentamidina só deve ser usada durante a gravidez quando considerado estritamente necessário.
Tendo em consideração que se desconhece se a Pentamidina é distribuída no leite materno, a droga só deve ser administrada a mães que amamentem quando considerado estritamente necessário.
Idosos
Não se recomenda posologia especial para este grupo etário.
Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas
Não aplicável. Receita médica restrita ao meio hospitalar.
Embora se trate de um medicamento de uso restrito a meio hospitalar, informe o seu médico, se alguma das situações descritas abaixo for afirmativa ou verificado algum dos efeitos referidos:
Graves
- Hipotensão
- Hipoglicemia
- Pancreatite
- Arritmia cardíaca
- Leucopenia (menos de 1.000/m3)
- Trombocitopenia (menos de 20.000/m3)
- Insuficiência renal aguda
- Hipocalcemia
- Hipercaliemia
- Síndroma de Stevens-Johnson
Os efeitos adversos anteriormente referidos podem ser graves, por vezes fatais, requerendo medidas de correção imediatas, e interrupção da terapêutica.
Outras reações
- Azotemia
- Testes de função hepática com resultados anormais
- Albuminúria
- Anemia, leucopenia e trombocitopenia
- Hipercalcemia
- Náuseas e vômitos
- Hiperglicemia e hipoglicemia
- Mal-estar e síncope
- Enrubescimento
- Eritema (rash)
- Perturbações do paladar
- Reações localizadas no sítio da injeção
Estabilidade e prazo de validade
As soluções reconstituídas, nas concentrações de 100mg/mL e 60mg/mL, são quimicamente estáveis durante 48 horas, quando mantidas entre 2-8ºC, e temperatura ambiente sob luz fluorescente. A Pentamina, quando reconstituída com água para injetáveis e diluída para 1mg/mL e 2,5mg/mL em solução injetável de cloreto de sódio a 0,9%, e solução injetável de glicose a 5%, conserva a sua potência durante pelo menos 48 horas, sob luz fluorescente à temperatura de 21 ± 2ºC.
As soluções muito concentradas, como as que são usadas para administração por inalação ou injeção intramuscular, podem cristalizar quando deixadas em repouso, pelo que devem ser utilizadas imediatamente após a reconstituição.
Contudo, por não ter conservantes, a fim de se evitar a contaminação microbiana, as soluções reconstituídas devem ser utilizadas num período de 24 horas.
Quando mantida na sua embalagem original, nas condições nela descritas, a Pentamina, nas apresentações convencionais, é estável por um período de 2 anos após a data de fabrico.
Aconselha-se a verificação do prazo de validade (VAL) inscrito na embalagem.
Precauções particulares de conservação:
Conservar a temperatura inferior a 25ºC, proteger da luz.
Por questões de segurança microbiológica, recomenda-se que a solução reconstituída de Pentamina seja armazenada entre os 2-8ºC, e usada até um período de 24 horas após reconstituição.
Manter fora do alcance e da vista das crianças.
A Pentamina é administrado sob a forma de perfusão I.V. lenta ou sob a forma de injeção I.M. profunda. A injeção bólus direta ou a administração rápida deve ser evitada sempre que possível a fim de reduzir a incidência de hipotensão súbita grave. Durante a administração o doente deve permanecer deitado de costas.
Devido ao fato de os P.carinii estarem presentes no espaço alveolar, tem sido utilizada a nebulização de Pentamina por via oral, de que resultam elevadas concentrações do fármaco dentro do espaço alveolar com níveis séricos baixos, comparativamente com os obtidos com o tratamento por via parentérica.
O isotionato de Pentamidina deve ser unicamente reconstituído com água para injetáveis. Cada 300mg de liofilizado são reconstituídos com 3 ou 5mL de água para injetáveis, para a obtenção de concentrações de 100mg/mL ou 60 mg/mL respectivamente. A solução resultante pode então ser adicionada a solução injetável de glicose a 5% ou a solução injetável de cloreto de sódio a 0,9%. Não deve ser misturada com qualquer outro tipo de solução.
Administração Intramuscular (I.M.)
Conteúdo do frasco, 300mg, deve ser dissolvido em 3mL de água para injetáveis.
A dose calculada de Isotionato de Pentamidina deve ser administrada por injeção I.M. profunda, preferencialmente na nádega.Administração Intravenosa (I.V.)
O conteúdo do frasco, 300mg, deve ser dissolvido em 3 a 5mL de água para injetáveis. A dose de Isotionato de Pentamidina pretendida deve então ser diluída até 50 a 250mL com solução injetável de glucose a 5% ou com solução injetável de cloreto de sódio a 0,9%. A solução resultante contendo o isotionato de Pentamidina deve ser administrada por perfusão I.V. durante um período de pelo menos 60 minutos, com o doente deitado de costas, sob rigorosa supervisão médica.
Inalação
A dose de isotionato de Pentamidina por nebulização no adulto, para uso profilático na pneumonia por Pneumocystis carinii é de 300mg uma vez por mês ou 150mg de 2 em 2 semanas.
O conteúdo de um frasco de 300mg deve ser dissolvido em 6mL de água para injetáveis.
O volume de 3.1mL de solução reconstituída fornece 150mg de isotionato de Pentamidina. A dose calculada deve ser retirada e adicionada a água para injetáveis até perfazer 6mL, e colocada num nebulizador adequado.
Um volume de 6,2mL de solução reconstituída fornece 300mg de isotionato de Pentamidina, que deve ser colocada diretamente no nebulizador.
O isotionato de Pentamidina é administrado como aerossol, via nebulizador, que deve ser simples, fácil de usar, com fluxo contínuo, armazenando o frasco durante a expiração. O dispositivo deve fornecer uma dimensão média das partículas de menos de 5 microns, de preferência igual ou inferior a 2 microns.
A administração deve ser efetuada uma vez por dia durante três semanas.
Dosagem
Os seguintes regimes posológicos (idênticos para a administração I.V. e I.M.), são recomendados para adultos crianças e bebés.
• Pneumocystis carinii
- 4mg/kg de peso corporal de Isotionato de Pentamidina, um vez ao dia durante pelo menos 14 dias, preferencialmente por perfusão I.V. lenta.
• Leishmaníase
- Visceral (Kala-azar), 3-4mg/kg de peso corporal, de Isotionato de Pentamidina, em dias alternados até um máximo de dez injeções, preferencialmente por via I.M. Pode ser necessário repetir o ciclo.
- Cutânea, 3-4mg/kg de peso corporal, de Isotionato de Pentamidina, uma ou duas vezes por semana, via intramuscular, até á resolução da situação clínica.
• Tripanosomíose
- 4mg/kg de peso corporal, de isotionato de Pentamidina diariamente ou em dias alternados, num total de 7 a 10 Injeções. Pode ser utilizada a via intramuscular ou a perfusão intravenosa.
• Insuficiência renal (depuração de creatinina <10mL/min)
Em situações em que a pneumonia por P. carinii, ponha em risco a vida, administrar 4mg/kg de peso corporal, via parentérica, uma vez ao dia durante 7 a 10 dias, e depois 4mg/kg de peso corporal, em dias alternados, para completar o ciclo de pelo menos 14 doses. Em casos menos graves, administrar 4mg/kg de peso corporal em dias alternados, completando um ciclo de pelo menos 14 doses. Não há necessidade de reduzir as doses na leishmaniose e na tripanosomíose.
• Insuficiência hepática
Não há informação disponível.
Duração do tratamento médio
Variável com a situação e o protocolo clínico utilizado.
Instruções de utilização e manipulação e eliminação
A manipulação e reconstituição deste medicamento requer algumas precauções. As soluções devem ser visualmente inspeccionadas para deteção de partículas em suspensão. Após utilização, qualquer solução remanescente deve ser eliminada de acordo com os procedimentos estabelecidos.
A solução preparada para administração por inalação deve ser usada de imediato, utilizando um nebulizador adequado (por ex. Respisgard II), com um fluxo de 6 a 10 litros por minuto. No final da administração, recomenda-se que o nebulizador seja desligado 2 a 5 minutos antes de se retirar a peça bucal do doente, de modo a minimizar a possível contaminação aérea.
A administração via nebulizador deve ser efetuada num local isolado, bem ventilado e todo o pessoal deve estar devidamente protegido com luvas, óculos e máscaras de proteção. Um possível contato com os olhos, pele, mucosas ou aparelho respiratório pode causar reações tais como, irritação ou ardor dos olhos, nariz e garganta, sabor metálico na boca, parestesias periorais e nasais, tosse e broncoespasmo agudo. Nestes casos, devem ser ser tomadas medidas gerais de suporte.
O sistema de exaustão de ar deve estar equipado com filtros apropriados (por ex. Filtros HEPA) de modo a evitar a contaminação atmosférica. Deve evitar-se a exposição ao aerossol em crianças, mulheres grávidas e pessoas com história e asma.
Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais.
O laboratório não forneceu essas informações na bula original.
O medicamento que o médico lhe receitou contém um fármaco chamado Isotionato de Pentamidina, cujo pó para solução injetável, será dissolvido antes de ser administrado.
A Pentamina, na dosagem de 300mg, destina-se à preparação de soluções para injeção, nas concentrações de 100mg/mL ou 60mg/mL, em água para preparações injetáveis.
A Pentamina, 300mg, pertence ao grupo Farmaco-Terapêutico medicamentos antiinfecciosos – outros antiparasitários.
O mecanismo exato da ação antiprotozoária da Pentamidina ainda não foi completamente esclarecido. Podem estar envolvidos vários mecanismos de ação, e o papel da cada um deles pode variar com os diferentes tipos de protozoários. (ex. tripanosoma, sporozoons). A maior parte da informação sobre a atividade antiprotozoária da Pentamidina deriva de estudos envolvendo o tripanosoma. Crê-se que a Pentamidina age por inibição do metabolismo da glucose, interferindo com o DNA e a transformação do folato, e por inibição da síntese do RNA e das proteínas, bem como o transporte intracelular dos aminoácidos no organismo.
Farmacocinética
• Absorção
Num estudo inicial sobre o produto, refere-se que a seguir à administração diária, por via I.M., de uma dose única de 4mg/kg de Pentamidina, a concentração plasmática do fármaco atingiu valores médios de 0,3 a 0,5mcg/mL (intervalo de 0,3 a 1,4mcg/mL), após 1 a 10 dias de tratamento.
Nestes doentes, as concentrações plasmáticas do fármaco no sangue não variavam apreciavelmente durante o dia, não aumentavam com doses sucessivas, e geralmente não aumentavam imediatamente após a administração da dose.
A Pentamidina, parece sofrer absorção limitada a partir do trato respiratório para a circulação sistêmica, a seguir à inalação após nebulização oral. Os picos de concentração plasmática ocorrem na altura ou próximo do termo da administração por inalação a parecem ser da ordem dos 5% ou menos relativamente aos alcançados a seguir à administração I.V. Num grupo de adultos estudado, os picos das concentrações plasmáticas do fármaco ocorreram entre 1 a 14 dias após o início da terapêutica com doses diárias de 4mg/kg, por inalação oral, atingindo valores entre os 5 a 79ng/ml. Não parece ocorrer acumulação sistémica de Pentamidina durante a terapêutica por inalação oral.
• Distribuição
A distribuição da Pentamidina nos tecidos e fluidos orgânicos do ser humano, ainda não está bem caracterizada, mas o fármaco parece ser rápida e extensamente distribuído e/ou fixado aos tecidos. A seguir à administração parentérica, as concentrações mais elevadas foram encontradas no fígado, depois nos rins , glândulas adrenais, baço, pulmões e pâncreas. Crê-se que a administração parentérica continuada, para além da primeira semana de tratamento pode não aumentar substancialmente a acumulação do fármaco. A Pentamidina penetra fracamente no SNC após terapia prolongada.
In vitro a Pentamidina liga-se às proteínas séricas numa percentagem de 69%.
Desconhece-se se o Isotionato de Pentamidina atravessa a placenta ou se é distribuído no leite materno.
• Eliminação
Sabe-se pouco sobre a eliminação do fármaco em seres humanos. As concentrações plasmáticas de Pentamidina declinam de modo bifásico a seguir a uma injeção I.M. única ou a uma perfusão I.V., em doentes com função renal normal. A semi-vida de eliminação média determinada foi de 54 e 18 minutos na fase inicial, respectivamente, e 9,4 e 6,4 horas na fase terminal, respectivamente. A Pentamidina parece ser eliminada muito lentamente dos tecidos onde se acumula em maior quantidade (ex. fígado, pulmões). Elementos reduzidos sugerem que a semivida de eliminação da Pentamidina não é substancialmente alterada em doentes com disfunção renal ligeira a moderada, mas pode ser prolongada até 2 ou mais dias em doentes com disfunção renal grave. Em seres humanos, a Pentamidina é excretada na urina aparentemente como substância inalterada. Desconhece-se se o fármaco é excretado nas fezes.
A maior parte da excreção urinária parece ocorrer dentro das 6 a 8 horas seguintes à administração de uma dose do fármaco, embora quantidades decrescentes de Pentamidina tenham sido excretadas lentamente durante 6 a 8 semanas após a interrupção da terapia em vários doentes.
Após perfusão I.V., os níveis plasmáticos de Pentamidina caem rapidamente nas primeiras duas horas a um vigésimo dos picos , a que se segue um declínio muito mais lento. Após injeção I.M. profunda, os picos de concentração são mais baixos mas declinam até níveis semelhantes aos que ocorrem após administração I.V.
Elementos limitados sugerem que a Pentamidina não é removida por hemodiálise ou por diálise peritonial, em quantidades apreciáveis.
Microbiologia
A Pentamidina é ativa in vitro e/ou in vivo contra vários protozoários, incluindo a generalidade dos Trypanosomatidae patogênicos para o Homem; i.e. Trypanosoma e Leishmania. O fármaco é ativo contra a maior parte das estirpes de Trypanosoma (Trypanozoon) brucei gambiense, mas só é ativa contra algumas estirpes de T.(T.) b. rhodesiense.
Não foi detectada atividade contra o T.(Schizotrypanum) cruzi. A Pentamidina é ativa contra a Leishmania donovani, incluindo as estirpes antimonio-resistentes. O fármaco também é ativo contra a L.aethipica e tem alguma atividade in vitro e provavelmente in vivo contra a L.tropica. A Pentamidina tem alguma atividade in vivo contra a L. brasiliensis incluindo (L.b.guyanensis) e possivelmente contra a L.mexicana. A Pentamidina parece ter uma ação letal direta contra o Pneumocystis carinii.
A Pentamidina é ativa contra algumas estirpes de Candida albicans e tem revelado alguma atividade in vitro contra vários Trichophyton, Microsporum, Cryptococcus, Blastomyces, e Histoplasma. In vitro, a Pentamidina revela também alguma atividade antibacteriana contra a Escherichia coli e contra o Staphylococcus aureus, além de alguma atividade anti-vírica.
Aparentemente não existem situações de sobredosagem com Pentamidina. Espera-se que a sobredosagem produza efeitos idênticos aos que advém da extensão dos efeitos adversos comuns. Propõe-se para estes casos um tratamento sintomático adequado.
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