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Mioflex

Mioflex

Similar

Farmacologia

Princípios Ativos

Paracetamol ou acetaminofeno Fenilbutazona Carisoprodol

Grupos Farmacológicos

Anti-inflamatórios não esteroides ou não hormonais (AINEs) Antirreumáticos Analgésicos Miorrelaxantes (Relaxante muscular)

Indicações Terapêuticas

Osteoartrite Artrite reumatoide Dor em geral Inflamações em geral Reumatismos em geral

Laboratório

Mantecorp Farmasa Mantecorp Farmasa

Apresentações

Comprimido 150mg + 75mg + 300mg

Bula

Para quê este medicamento é indicado?

Este medicamento é indicado para o tratamento de processos inflamatórios na região dos quadris, ombros, articulações e outras regiões como resultado de doenças como artrite reumatoide, osteoartrose e reumatismo. Também indicado como analgésico e como relaxante muscular.

Quando não devo usar este medicamento?

Este medicamento é contraindicado para pacientes predispostos a dispepsias (indigestão) ou sabidamente portadores de alguma lesão da mucosa gástrica (úlceras).

É contraindicado para pacientes com intolerância gástrica ao ácido acetilsalicílico, para portadores de lesão hepática grave e a pacientes hemofílicos (problemas de coagulação sanguínea).

Deve-se tomar cuidado em pacientes com função renal comprometida, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial grave, problemas com a glândula tireoide, pacientes que sofrem da Síndrome de Sjögren (cujos sintomas mais característicos são a secura da boca e dos olhos, adicionalmente pode haver secura da pele, da mucosa nasal e vaginal).

É contraindicado para pacientes nos quais os acessos de asma, urticária (coceira), ou rinite aguda são desencadeados pelo ácido acetilsalicílico. É também contraindicado em casos de porfiria aguda intermitente (doença genética rara).

Como todo medicamento, é absolutamente contraindicado nos três primeiros meses de gravidez e, após esse período, só deve ser empregado nos casos de absoluta necessidade e sob orientação médica. Embora, ao contrário de vários outros medicamentos anti-inflamatórios não esteroides, não se tenha constatado relação causal entre a fenilbutazona e o fechamento prematuro do ducto arterioso no feto, a medicação não deverá ser administrada nos 3 últimos meses de gravidez.

Este medicamento é contraindicado para menores de 14 anos.

O que devo saber antes de usar este medicamento?

Este medicamento deverá ser usado no máximo durante uma semana. Em tratamentos prolongados, recomenda-se o controle periódico do quadro sanguíneo através de seu médico.

Este medicamento, por conter a substância fenilbutazona pode inibir a função plaquetária e prolongar o tempo de sangramento em casos de hemorragia, sendo este efeito reversível. Pode também ocorrer a diminuição da contagem de leucócitos e/ou plaquetas, ou do hematócrito, diante de tal quadro deve-se suspender a medicação.

Pacientes portadores de doenças intrínsecas da coagulação ou que fazem uso de anticoagulantes, tais como os cumarínicos (varfarina) devem ter cautela.

O uso deste medicamento deve ser interrompido pelo menos 2 semanas antes de qualquer procedimento cirúrgico.

A possibilidade de reativação de úlceras pépticas requer cuidadosa observação médica, mesmo em se tratando de casos remotos de dispepsias (indigestão), hemorragias gastrintestinais ou úlceras pépticas.

Atenção especial deve ser dada para pacientes que possuem:

Insuficiência cardíaca

- Doenças cardiovasculares, devido à possibilidade da retenção de sódio e edema.

- Lúpus eritematoso disseminado, pois a fenibultazona pode agravar ou exacerbar o quadro.

- Hipertensão arterial (pressão alta)

- Problemas hematológicos (do sangue) e tomam anticoagulantes.

- Portadores de úlcera péptica.

- Problemas renais com prejuízo da função renal.

- Problemas hepáticos.

- Hipersensibilidade aos anti-inflamatórios não esteroidais ou ao ácido acetilsalicílico.

- Asma.

Observando-se reações alérgicas, febre, dor de garganta, sialoadenites (tumores da glândula salivar), icterícia (coloração amarelada de pele e mucosas) ou sangue nas fezes, esta medicação deverá ser suspensa imediatamente.

Deverão ser tomados cuidados especiais nos pacientes idosos, geralmente mais sensíveis aos medicamentos.

Não use outro medicamento que contenha paracetamol.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Embora suas substâncias ativas passem para o leite materno em pequenas quantidades, as lactantes deverão suspender a amamentação ou o tratamento.

Durante o tratamento, recomenda-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas. A ação irritante do álcool no estômago é aumentada quando é ingerido com este medicamento, podendo aumentar o risco de úlcera e sangramento.

Pacientes com intolerância ao álcool, ou seja, pacientes que reagem até mesmo a pequenas quantidades de certas bebidas alcoólicas, apresentando sintomas como espirros, lacrimejamento e rubor pronunciado da face, demonstram que podem ser portadores de síndrome de asma analgésica prévia não diagnosticada.

Por conter a substância carisoprodol (um relaxante muscular) pode provocar a sedação, portanto, recomenda-se ao paciente que durante o tratamento ele não dirija veículos ou opere máquinas, pois sua habilidade e atenção podem ser prejudicadas.

Interações Medicamentosas

Fenilbutazona pode aumentar a atividade de:

- Anticoagulantes orais: aumenta a atividade dos anticoagulantes orais como os cumarínicos (varfarina e a fenindiona) e a heparina. Os anticoagulantes podem acentuar o seu efeito hemorrágico.

- Antidiabéticos orais: glibenclamida, clorpropamida, repaglinida, nateglinida, acarbose, rosiglitazona, pioglitazona, sitagliptina e vildagliptina.

- Fenitoína: anticonvulsivante que pode ter sua degradação metabólica diminuída, aumentando seu efeito.

- Insulina

- Lítio: a fenilbutazona causa aumento de reabsorção tubular deste elemento, elevando, portanto, sua concentração sérica quando tomados juntamente.

- Metotrexato: aumenta a atividade e os efeitos tóxicos desta substância.

- Esteroides adrenocorticoides: tais como a hidrocortisona e a aldosterona, proporcionam o aumento da irritação e sangramento estomacal.

- Anti-inflamatórios não hormonais: como por exemplo, o naproxeno, cetoprofeno, ibuprofeno,piroxicam, tenoxicam, meloxicam, diclofenaco, aceclofenaco, sulindac, nimesulida, fentiazac, indometacina, cetorolaco, etc., podem aumentar os efeitos colaterais.

- Álcool

- Cloroquina

- Ciclosporina: pode aumentar o efeito nefrotóxico.

- Sulfonamidas: sulfametazol, sulfametoxazol, sulfadiazina, etc.

Fenilbutazona pode acelerar o metabolismo de:

- Dicumarol, aminofenazona, digitoxina, e a cortisona através da indução de enzimas microssomais hepáticas.

Fenilbutazona tem sua duração e/ou efeito diminuídos com:

- Barbitúricos (fenobarbital, tiopental, tiamilal, metohexital, secobarbital, pentobarbital).

- Clorofenamina,

- Rifampicina,

- Prometazina

- Prednisona.

- Colestiramina: reduz a absorção entérica da fenilbutazona, aumentando a sua eliminação.

Fenilbutazona tem sua duração e/ou concentração aumentada com:

- Metilfenidato: a concentração sérica da oxifenbutazona se eleva e a meia-vida de eliminação da fenilbutazona é prolongada, quando as duas substâncias são tomadas juntamente.

- Esteroides anabólicos tais como o anadrol, oxadrin e durabolin: aumentam a concentração da oxifenbutazona.

Medicamentos que aumentam a hepatotoxicidade do paracetamol:

- Probenecida, carbamazepina, hidantoína, rifampicina e sulfimpirazona.

- Barbitúricos (fenobarbital, tiopental, tiamilal, metohexital, secobarbital, pentobarbital),

- Antibióticos tais como a Rifampicina e algumas quinolonas (ciprofloxacino, norfloxacino, por exemplo): podem se associar ao paracetamol e provocar uma lesão de fígado.

Carisoprodol tem sua ação aumentada com:

- Álcool: aumenta a sonolência

- Depressores centrais: aumentam a sonolência

- Indutores do sono, hipnóticos, ou barbitúricos, tais como o Fenobarbital.

- Ansiolíticos: diazepam, lorazepam.

- Opiáceos ou narcóticos: morfina, heroína, codeína, meperidin.

- Inalantes ou solventes (colas, tintas, removedores, etc.)

• Alimentos:

A administração de paracetamol com alimentos retarda a absorção do fármaco. A ingestão crônica e excessiva de álcool pode aumentar a hepatotoxicidade potencial do paracetamol.

• Exames de laboratório

A fenilbutazona desloca o hormônio tireoidiano (T3, T4 e TSH) das suas ligações com as proteínas do soro e pode, desta maneira, dificultar a interpretação das provas da função da tireoide.

O paracetamol pode interferir nos exames de glicemia em fitas reagentes diminuindo em até 20% os valores médios de glicose.

A bentiromida fica invalidada nos resultados dos testes da função pancreática, a menos que o uso de paracetamol seja descontinuado três dias antes da realização do exame.

Na determinação do ácido úrico no sangue, o paracetamol pode produzir valores falsamente aumentados, quando for utilizado o método de tungstato.

O paracetamol pode produzir falsos resultados positivos na determinação qualitativa do ácido-5-hidroxiindolacético, um metabólito de serotonina, quando for utilizado o reagente nitrozonaftol. Durante a coleta deve ser evitado o consumo de alimentos ricos em serotonina. Tais como o leite e seus derivados, carne de peru, requeijão, carne, peixe, banana, tâmara, amendoim, ovos, fígado, soja, grãos integrais e levedo de cerveja, vegetais verdes, frutos do mar e castanha do Pará, todos os alimentos ricos em proteínas.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Quais os males que este medicamento pode me causar?

Reações adversas leves

- Reação alérgica e ressecamento da pele (raras), irritação estomacal, náuseas, vômitos, vertigem e cefaleia.

- Edema (inchaço) por retenção de líquidos.

Reações adversas sérias

- Choque anafilático (urticária/coceira, inchaço dos lábios e olhos, congestão nasal, tontura, dificuldade de respirar).

- Hemorragia silenciosa no estômago e intestinal.

- Estomatites

- Recorrência da úlcera péptica com ou sem hemorragia.

- Hepatite

- Pancreatite

- Insuficiência renal, nefrite, principalmente em pacientes que dependem das prostaglandinas para o funcionamento renal.

- Danos ao miocárdio (coração)

- Febre medicamentosa

- Vermelhidão com elevações na pele

- Asma: têm sido reportados casos de crise asmática, particularmente em pacientes com intolerância ao ácido acetilsalicílico.

- Bócio.

- Distúrbios da visão.

- Sialoadenites (inflamação das glândulas salivares)

Reações adversas raras

- Síndrome de Stevens-Johnson,

- Síndrome de Lyell

- Leucopenia,

- Trombocitopenia,

- Agranulocitose,

- Anemia aplástica

- Metahemoglobinemia e,

- Anemia hemolítica.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

Evitar calor excessivo (temp. superior à 40ºC). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Comprimido circular, plano e branco a levemente amarelado com a marca “F” em uma das faces.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda esteja no prazo de validade, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Como devo usar este medicamento?

Para as doenças reumáticas

Como norma, podem ser recomendadas as seguintes doses:

Tomar 2 comprimidos, de 6 em 6 horas ou de 8 em 8 e depois 2 a 3 comprimidos por dia, (1 comprimidos a cada 12 horas ou 1 comprimido a cada 8 horas), com um pouco de água e sem mastigar. O prazo para esta alteração na posologia ficará a critério médico.

Como analgésico e relaxante muscular

Tomar 2 comprimidos por vez, no máximo 3 vezes ao dia.

Recomenda-se individualizar a posologia, adaptando-se em particular ao quadro clínico, bem como à idade do paciente e às suas condições gerais. Devem ser utilizadas as doses mínimas eficazes.

Mioflex não deve ser administrado em altas doses, ou por períodos prolongados, sem controle médico.

Não ultrapassar o limite de 4.000mg de paracetamol por dia e a não consumir álcool durante o uso deste medicamento, pois ele aumenta o risco de dano hepático.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

Não há motivos significativos para se preocupar caso esqueça-se de utilizar o medicamento. Caso necessite utilizá-lo novamente, retome o seu uso da maneira recomendada, respeitando os intervalos e horários estabelecidos, não devendo dobrar a dose porque se esqueceu de tomar a anterior.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Como este medicamento funciona?

Este medicamento atua através de suas propriedades antirreumática, anti-inflamatória, analgésica, antipirética e miorrelaxante. Desta forma, age promovendo o alívio da dor muscular, da dor proveniente de outros processos inflamatórios, auxiliando na redução da febre.

O alívio da dor e o relaxamento muscular são observados cerca de 1 hora após a ingestão do produto e duram cerca de 6 horas. O efeito anti-inflamatório pode ser sentido após 1 ou 2 dias de uso.

O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?

Quando a posologia recomendada tiver sido sensivelmente excedida, podem ocorrer as seguintes complicações: náuseas, ânsia de vômito, dores gastrointestinais ou ulcerações, depressão respiratória, hipotensão, coma, convulsões, insuficiência hepática e renal, alterações no sangue (trombocitopenia, leucopenia e elevação dos valores das transaminases).

O órgão mais atingido pelo paracetamol é o fígado e as evidências de toxicidade podem aparecer de 40 a 72 horas após a ingestão.

O antídoto, N-acetilcisteína, deve ser administrado com urgência e dentro das 16 primeiras horas após a ingestão para obter bons resultados. Os cuidados apropriados de suporte devem ser realizados apenas por profissional devidamente habilitado.

Tratamento a ser seguido pelo profissional habilitado

Proceder à indução do vômito e/ou lavagem gástrica.

Administrar carvão ativado e, se necessário, purgativo salino, respiração artificial e medidas de suporte da circulação, anticonvulsivantes (diazepam I.V.) e hemodiálise.

A determinação da concentração sérica de paracetamol deve ser obtida o mais rápido possível, mas não antes de 4 horas após a ingestão. A determinação da função hepática deve ser obtida inicialmente e a seguir a cada 24 horas.

O antídoto, N-acetilcisteína, deve ser administrado com urgência e dentro das 16 primeiras horas após a ingestão para obter bons resultados. O seguinte esquema pode ser utilizado, usando N-acetilcisteína injetável:

Dose inicial de 150mg/kg de peso, intravenosa por 15 minutos, seguida de infusão de 50mg/kg de peso em 500mL de Dextrose 5% por 4 horas e a seguir 100mg/kg de peso em 1 litro de Dextrose 5% nas próximas 16 horas (totalizando 300mg/kg de peso em 20 horas).

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