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Medtrim

Medtrim

Similar

Farmacologia

Princípios Ativos

Trimetoprima / Sulfametoxazol ou cotrimoxazol

Grupos Farmacológicos

Antibióticos antimicóticos (antifúngicos) Sulfas Quimioterápicos antibacterianos associados

Indicações Terapêuticas

Infecções em geral

Laboratório

Medquímica Medquímica

Apresentações

Suspensão Oral 200mg + 40mg/5mL

Bula

Para quê este medicamento é indicado?

Medtrim é indicado para o tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis à associação dos medicamentos trimetoprima e sulfametoxazol, como certas infecções respiratórias, gastrintestinais, renais e do trato urinário, genitais (feminino e masculino), da pele, entre outros tipos de infecções.

Quando não devo usar este medicamento?

Medtrim não deve ser utilizado por pacientes com doença grave no fígado ou no rim. Também está contraindicado aos pacientes com alergia à sulfonamida ou à trimetoprima ou a qualquer um dos componentes da formulação.

Medtrim não deve ser utilizado em combinação com dofetilida (medicamento contra arritmias do coração).

Este medicamento é contraindicado para prematuros e recém-nascidos durante as primeiras seis semanas de vida.

O que devo saber antes de usar este medicamento?

Deve-se ter cuidados especiais com pacientes idosos e com problemas no rim e no fígado, nos quais há maior probabilidade de ocorrer efeitos indesejáveis relacionados à dose ou à duração do tratamento. Em pacientes idosos ou com história de deficiência de ácido fólico ou insuficiência renal, podem ocorrer alterações hematológicas (no sangue) indicativas de deficiência de ácido fólico. Essas alterações são reversíveis administrando-se ácido folínico.

Para diminuir esses efeitos, recomenda-se que a duração do tratamento seja a menor possível para o paciente idoso. Em caso de comprometimento renal, a dose deve ser ajustada. Pacientes em uso prolongado devem fazer exames de sangue e urina regularmente.

O tratamento deve ser descontinuado imediatamente caso você observe sinais de aparecimento de erupção cutânea ou qualquer outra reação adversa grave.

Medtrim deve ser administrado com cautela em pacientes com história de alergia e asma brônquica.

Infiltrados pulmonares (alterações nos pulmões identificadas em radiografias), tais como ocorrem em alveolite (inflamação dos alvéolos, pequenos sacos aéreos que se enchem de ar durante a respiração) alérgica ou eosinofílica (por um tipo de glóbulo branco), têm sido relatados. Esses podem se manifestar por meio de sintomas como tosse ou respiração ofegante. Se tais sintomas aparecerem ou, inexplicavelmente, piorarem, o paciente deve ser reavaliado e a descontinuação da terapia com Medtrim deve ser considerada.

Medtrim não deve ser utilizado por pacientes com sérias alterações hematológicas (no sangue) nem por pacientes portadores de deficiência de G6PD (desidrogenase de glicose-6-fosfato), a não ser em casos de absoluta necessidade e em doses mínimas.

Como com todos os medicamentos que contêm sulfonamidas (como o sulfametoxazol), deve-se ter cautela com pacientes com porfiria (doença que apresenta irregularidade no metabolismo da hemoglobina, pigmento responsável pela cor vermelha do sangue) ou disfunção da tireoide. Medtrim pode aumentar a excreção urinaria , particularmente em pacientes com edema (retenção de líquidos) de origem cardíaca.

Pacientes com insuficiência renal grave (ou seja, com depuração da creatinina 15-30 mL/min) que estão recebendo sulfametoxazol-trimetoprima devem ser monitorados quanto aos sinais e sintomas de toxicidade, tais como náuseas, vômitos e hipercalemia (elevação do potássio no sangue).

Altas doses de TMP, como as usadas em pacientes com pneumonia por Pneumocystis jirovecii induzem

progressivo, mas reversível, aumento da concentração de potássio sérico em um número substancial de pacientes. Mesmo doses recomendadas de TMP podem causar hipercalemia, quando administradas em pacientes com doenças subjacentes do metabolismo do potássio, insuficiência renal ou que estejam recebendo drogas que provocam hipercalemia. É indicado monitoramento rigoroso do potássio sérico nesses pacientes.

Gravidez e lactação:

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Você deve informar ao seu médico caso ocorra gravidez durante o tratamento ou logo após o seu término.

Uma vez que os dois compostos de Medtrim atravessam a barreira placentária, eles podem vir a interferir no metabolismo humano do ácido fólico, devendo ser usado na gestação somente se o risco para o feto for justificado pelo benefício para a gestante. Caso haja necessidade de uso, toda gestante ou mulheres que pretendem engravidar devem receber concomitantemente 5 a 10 mg de ácido fólico diariamente durante o tratamento com Medtrim. Deve-se evitar o uso de Medtrim no último trimestre de gestação, a não ser que não exista nenhuma alternativa, devido ao risco do recém-nascido apresentar problemas neurológicos devido ao acúmulo de bilirrubina no cérebro (kernicterus).

Os dois compostos de Medtrim são excretados pelo leite, devendo-se levar em consideração os riscos já citados acima. Informe ao seu médico se está amamentando. Este medicamento não deve ser utilizado durante a amamentação, exceto sob orientação médica.

Atenção: Medtrim suspensão (5mL) de 200 mg + 40 mg contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela por portadores de diabetes.

Até o momento, não há informações de que Medtrim possa causar doping.

Em caso de dúvida, consulte seu médico.

Interações medicamentosas

Devido à possibilidade de interação medicamentosa, você deve ter cautela com o uso concomitante de

Medtrim e os medicamentos ou substâncias descritos abaixo:

– diuréticos (medicamentos que aumentam a quantidade de urina eliminada) e digoxina (medicamento para o coração);

– medicamentos para doenças do sistema nervoso: depressores do sistema nervoso central, como, por exemplo, antidepressivos e fenitoína;

– medicamentos que contenham em sua fórmula: amantadina (medicamento antiviral e antiparkinsoniano), lamivudina (antirretroviral utilizado em pacientes portadores de HIV), ou memantina (utilizado em doença de Alzheimer), antidiabéticos orais, ciclosporina (usada em transplante, por exemplo), indometacina (usada em doenças reumatológicas, por exemplo), metotrexato (usado em doenças reumatológicas, por exemplo), pirimetamina (usada em infecções, como toxoplasmose, por exemplo) e varfarina (anticoagulante).

Há evidências de que a trimetoprina interage com a dofetilida, portanto, Medtrim não deve ser administrado em combinação com esse fármaco.

A exposição sistêmica a medicamentos metabolizados pelas enzimas do fígado (citocromo p450 2C8) pode aumentar quando administrado com trimetoprima (TMP) e sulfametoxazol (SMZ). Exemplos incluem paclitaxel (oncológico), amiodarona (usado em arritmias cardíacas), dapsona (usado em doenças de pele), repaglinida, rosiglitazona e pioglitazona (usados em diabetes).

Interações farmacodinâmicas e interações de mecanismo indefinido

A taxa de incidência e gravidade das reações adversas mielotóxicas e nefrotóxicas pode aumentar quando TMP-SMZ é administrado concomitantemente com outros medicamentos mielossupressores ou associados à disfunção renal, como análogos de nucleosídeos, tacrolimus, azatioprina ou mercaptopurina.

Pacientes que recebem TMP-SMZ concomitantemente com tais medicamentos devem ser monitorados quanto à toxicidade hematológica e/ou renal.

A administração em conjunto com a clozapina (usado em esquizofrenia), uma substância conhecida por ter um grande potencial para causar agranulocitose (diminuição dos glóbulos brancos), deve ser evitada.

Devido aos efeitos poupadores de potássio de TMP e SMZ, cuidado deve ser tomado quando TMP e SMZ é administrado com outros agentes que aumentam o potássio sérico, tais como inibidores da enzima conversora da angiotensina e bloqueadores dos receptores da angiotensina, diuréticos poupadores de potássio, e prednisolona.

Interferência em exames de laboratório

Medtrim, especialmente o componente TMP, pode interferir na dosagem do metotrexato sérico, dependendo da técnica utilizada para medição do fármaco.

A presença de TMP e SMZ pode também interferir na dosagem de creatinina, ocasionando aumento de cerca de 10% nos valores da faixa de normalidade.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Quais os males que este medicamento pode me causar?

Nas doses recomendadas, Medtrim é geralmente bem tolerado. Os efeitos colaterais mais comuns são erupções cutâneas e distúrbios gastrintestinais.

Entretanto, efeitos colaterais adicionais já foram descritos em frequência variável nos pacientes expostos à medicação. As categorias utilizadas como padrões de frequência (número de eventos relatados / número de pacientes expostos à medicação) são as seguintes:

Muito comum ≥ 1/10; comum ≥ 1/100 e ‹ 1/10; incomum ≥ 1/1.000 e ‹ 1/100; raro ≥ 1/10.000 e ‹1/1.000; e muito raro ‹1/10.000. Desconhecido (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis).

Tabela: Efeitos adversos relatados nos pacientes tratados com trimetoprima + sulfametoxazol
Classe de
sistema
orgânico
Comum Incomum Raro Muito raro Desconhecido
Distúrbios do
sangue e
sistema
linfático
    Leucopenia
(redução dos
glóbulos brancos
do sangue),
granulocitopenia,
Trombocitopenia,
Anemia
(megaloblástica,
hemolítica /
autoimune,
aplástica) (falta de
glóbulos
vermelhos no
sangue por falta de
produção na
medula óssea, por
destruição ou
funcionamento
inadequado das
hemácias
existentes)
Metahemoglobine
mia (hemoglobina
defeituosa),
agranulocitose,
pancitopenia
(redução de todas
as células do
sangue)
 
Distúrbios
cardíacos
      Miocardite
(inflamação do
músculo do
coração) alérgica
 
Distúrbios do
ouvido e
labirinto
      Zumbido, vertigem  
Distúrbios
oculares
      Uveíte (inflamação
de uma das
camadas do olho)
Vasculite
retiniana
Distúrbios
gastrintestinais
Náuseas,
vômitos
Diarreia,
enterocolitepseu
domembranos
(um tipo de inflamação
intestinal, geralmente
provocada pela
multiplicação
exagerada de alguns
tipos de bactéria)
Glossite
(inflamação na
língua), estomatite
(inflamação na
mucosa da boca)
  Pancreatite
aguda
Distúrbios
hepatobiliares
Distúrbios
hepatobiliares
Bilirrubina
elevada, hepatite
Colestase (redução
de eliminação da
bile)
Necrose hepática Síndrome do
Desaparecime
n-to do ducto
biliar
Distúrbios do
sistema
imunológico
      Reações alérgicas/
Hipersensibilidade
(reações tipo
alérgicas), como
febre, angioedema,
reações
anafilactoides
(reações que
lembram
anafilaxia, porém
com mecanismo
diferente; podem
cursar com
inchaços, reações
cutâneas, coceira,
dificuldade para
respirar e dores
abdominais),
doença do soro
(reação mais
tardia, com febre,
coceira, dores nas
articulações e,
eventualmente,
lesões renais)
 
Infecções e
infestações.
  Infecções fúngicas,
como candidíase (às
vezes chamada de
“sapinho”)
     
Investigações         Hipercalemia
(elevação do
potássio no
sangue),
hiponatremia
(redução do
sódio no
sangue)
Distúrbios de
nutrição e
metabolismo
    Hipoglicemia
(redução da
glicose no sangue)
   
Distúrbios do
tecido
conectivo e
musculoesquelético
      Rabdomiólise
(necrose das
células dos
músculos)
Artralgia
(dores
nas
articulações),
mialgia(dores
musculares)
Distúrbios do
sistema
nervoso
  Convulsões
(ataques em que
a pessoa se
debate)
Neuropatia
(afecção dos
nervos) (incluindo
neurite periférica –
inflamação dos
pequenos ramos
nervosos das
extremidades),
parestesia
(sensibilidade
alterada de uma
região do corpo,
geralmente com
formigamento ou
dormência)
Ataxia (falta de
coordenação de
movimento),
meningite
asséptica(inflamaçã
o das meninges,
revestimento do
cérebro, não
provocada por
germes) /
sintomas como de
meningite
Vasculite
cerebral
Transtornos
psiquiátricos
    Alucinações    
Distúrbios
renais e
urinários
Uréia elevada,
Creatinina
sérica
elevada
Insuficiência
renal
Cristalúria
(concentração
aumentada de
cristais na urina)
Nefrite
intersticial(inflamação
dos rins),
aumento da
diurese (quantidade
de urina)
 
Distúrbios
respiratórios,
torácicos e do
mediastino
      Infiltrações
pulmonares
(alterações nos
pulmões
identificadas em
radiografias)
Vasculite
pulmonar
Distúrbios de
pele e do
tecido
subcutâneo
Erupção
Medicamentosa
fixa,
dermatite
esfoliativa,
erupção
cutânea,
exantema
maculopapular,
exantema
morbiliforme,
eritema,
prurido
Urticária   Eritema
multiforme,
fotossensibilida-de,
síndrome de
Stevens Johnson,
necrólise
epidérmica tóxica,
erupção cutânea
com eosinofilia e
sintomas
sistêmicos
 
Distúrbios
vasculares
      Púrpura(lesões
hemorrágicas, que
aparecem na pele e,
eventualmente,
em outros órgãos,
decorrentes de
falta de plaquetas),
púrpura de
Henoch-Schönlein
Vasculite,
vasculite
necrotizante,
granulomatose
com
poliangeíte
poliarterite
nodosa

Descrição de eventos adversos selecionados

A maioria das alterações hematológicas observadas tem sido leve, assintomática e reversível na retirada da terapia.

Como com qualquer medicamento, reações alérgicas podem ocorrer em pacientes com hipersensibilidade aos componentes do medicamento. As reações de pele mais comuns observadas com Medtrim® foram geralmente leves e rapidamente reversíveis após a retirada da medicação.

Infiltrações pulmonares relatadas no contexto da alveolite alérgica ou eosinofílica podem se manifestar através de sintomas como tosse ou falta de ar.

Altas doses de TMP, como usado em pacientes com pneumonia por Pneumocystis jirovecii, induzem a progressivo, mas reversível, aumento de concentração sérica de potássio em um número substancial de pacientes. Mesmo em doses recomendadas, TMP podem causar hipercalemia quando administradas a pacientes com doenças subjacentes de metabolismo do potássio ou insuficiência renal, ou que estão recebendo medicamentos que induzem hipercalemia.

Foram notificados casos de hipoglicemia em pacientes não diabéticos tratados com SMZ-TMP, geralmente após alguns dias de terapia. Pacientes com deficiência de função renal, doença hepática ou desnutrição ou recebendo altas doses de TMP-SMZ estão particularmente em risco.

Vários dos pacientes com pancreatite aguda tinham doenças graves, que incluem a aids (sindrome de imunodeficiência adquirida).

Segurança de sulfametoxazol + trimetoprima em pacientes infectados pelo HIV

Os pacientes portadores de HIV têm o espectro de possíveis eventos adversos similar ao espectro dos pacientes não infectados. Entretanto, alguns eventos adversos podem ocorrer com frequência maior e com quadros clínicos diferenciados nesta população.

Tabela: Diferenças relacionam-se aos seguintes sistemas:
Classe de sistema
orgânico
Muito comum Incomum
Distúrbios do
sangue e sistema
linfático
Leucopenia,
granulocitopenia,
trombocitopenia
 
Distúrbios
gastrointestinais
Leucopenia,
granulocitopenia,
trombocitopenia
 
Distúrbios
gastrointestinais
Anorexia, náuseas,
vômitos, diarreia.
 
Distúrbios gerais
e condições no
local de
administração
Febre (geralmente
em conjunto com
exantema
maculopapular)
 
Distúrbios
hepatobiliares
Transaminases
elevadas
 
Investigações Hipercalemia Hiponatremia
Distúrbios de
nutrição e
metabolismo
  Hipoglicemia
Distúrbios de
pele e do tecido
subcutâneo
Exantema
maculopapular,
prurido
 

Em ordem de frequência, foram encontrados efeitos gastrintestinais (náuseas, lesões na boca, diarreia), reações de pele e zumbidos nos ouvidos, que desapareceram com a suspensão do tratamento. Alterações no exame de sangue também podem surgir de forma leve e sem sintomas, desaparecendo com a suspensão do tratamento.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz e da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto Físico:

Suspensão uniforme, de coloração branca, com odor de framboesa, isenta de material estranho.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance de crianças.

Como devo usar este medicamento?

As suspensões de Medtrim devem ser administradas por via oral, pela manhã e à noite, de preferência após uma refeição, e com quantidade suficiente de líquido.

O frasco de suspensão deve ser agitado antes da administração.

A posologia deve ser orientada pelo seu médico, de acordo com a sua doença. No entanto, as doses usualmente recomendadas para as suspensões de Medtrim são:

Adultos e crianças acima de 12 anos:

Dose habitual: 20 mL da suspensão a cada 12 horas.

Dose mínima e dose para tratamento prolongado (mais de 14 dias): 10 mL da suspensão a cada 12 horas.

Dose máxima (casos especialmente graves): 30 mL da suspensão a cada 12 horas.

Crianças abaixo de 12 anos:

De 6 semanas a 5 meses: 2,5 mL da suspensão (5 mL) de 200 mg + 40 mg a cada 12 horas.

De 6 meses a 5 anos: 5 mL da suspensão a cada 12 horas.

De 6 a 12 anos: 10 mL da suspensão a cada 12 horas.

A posologia acima indicada corresponde, aproximadamente, a dose diária média de 6 mg de trimetoprima e 30 mg de sulfametoxazol por kg de peso. Em infecções graves a dosagem recomendada pode ser aumentada em 50%.

Duração do tratamento

Em infecções agudas, Medtrim deve ser administrado por, pelo menos, cinco dias ou até que o paciente esteja sem presença de sintomas por, pelo menos, dois dias. Se a melhora clínica não for evidente após sete dias de tratamento, o paciente deve ser reavaliado.

Esquemas de tratamento especiais são recomendados em determinadas doenças e condições clínicas dos pacientes. O seu médico saberá identificar essas situações e adotar o esquema de doses adequado.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

Se você esquecer de tomar alguma das doses prescritas, espere até o horário da dose seguinte e retorne ao seu esquema de tratamento habitual. Não tome uma dose dobrada para compensar a que você esqueceu.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Como este medicamento funciona?

Medtrim é um quimioterápico (medicamento sintetizado em laboratório para combater microrganismos ou a multiplicação desordenada de células), com propriedades bactericidas (capaz de matar bactérias) e duplo mecanismo de ação.

Medtrim contém dois compostos ativos (sulfametoxazol + trimetoprima), que agem sinergicamente (ação conjunta, em que uma substância potencializa a outra), inibindo dois passos consecutivos da formação de uma substância necessária aos microrganismos, que não conseguem mais se desenvolver.

A ação medicamentosa de Medtrim começa logo após a primeira dose. No entanto, os microrganismos não são eliminados de imediato. Por isso, mesmo que alguns sintomas, como febre, dor, etc. desapareçam, é necessário continuar o tratamento pelo período estabelecido pelo seu médico.

O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?

Em caso de ingestão aguda (rápida e intensa) de doses excessivas, intencional ou acidentalmente, podem ocorrer os seguintes sintomas: náuseas, vômitos, diarreia, cefaleia, vertigens, tontura e distúrbios mentais e visuais. Nessa situação, deve-se provocar vômitos rapidamente, para eliminar a maior quantidade possível do medicamento ingerido.

Em caso de superdose crônica (ingestão de quantidade maior que a indicada, por longo período), podem ocorrer alterações no sangue.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

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