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Gazyva

Gazyva

Outros

Farmacologia

Princípios Ativos

Obinutuzumabe

Grupos Farmacológicos

Antineoplásicos (Antiblásticos ou Oncolíticos ou Citostáticos ou Antileucêmicos) Anticorpo monoclonal humano IgG1 Medicação biológica

Indicações Terapêuticas

Leucemia linfocítica crônica (LLC) Linfoma folicular (LF)

Laboratório

Roche Roche

Apresentações

Solução para Diluição para Infusão 1.000mg/40mL

Bula

Para quê este medicamento é indicado?

Leucemia Linfocítica Crônica (LLC)

Gazyva está indicado, juntamente com outro medicamento chamado clorambucila, para tratar pacientes adultos portadores de leucemia linfocítica crônica, que não tenham recebido outro medicamento anteriormente e que apresentem comorbidades (ocorrência simultânea de dois ou mais problemas de saúde em um mesmo indivíduo), tornando-os não elegíveis ao tratamento baseado na dose plena do medicamento fludarabina.

Linfoma Folicular

Gazyva está indicado para o tratamento de portadores de linfoma folicular que ainda não tenham sido tratados, juntamente com outros medicamentos e depois tomado sozinho em terapia de manutenção, em pacientes que respondem ao tratamento.

Gazyva está indicado, juntamente com outro medicamento chamado bendamustina e depois tomado sozinho, em terapia de manutenção, para tratamento de portadores de linfoma folicular que não tenham respondido ou que tenham recaído durante ou depois do tratamento com rituximabe ou com um esquema de tratamento contendo rituximabe.

Quando não devo usar este medicamento?

Você não deve utilizar este medicamento se souber que tem alergia ao obinutuzumabe ou a qualquer um dos outros componentes de Gazyva.

O que devo saber antes de usar este medicamento?

A substituição de Gazyva por qualquer outro medicamento biológico exige o consentimento do médico prescritor.

Infusões de Gazyva não devem ser administradas em injeção direta ou em bolus.

Reações relacionadas à infusão (RRI)

Gazyva pode causar reações infusionais graves e fatais. Sessenta e cinco por cento dos pacientes com LLC apresentaram uma reação aos primeiros 1.000 mg de Gazyva infundidos. Trinta e oito por cento dos pacientes com LNH que não tenham respondido ou que tenham recaído e 60% dos pacientes com LNH não tratados previamente apresentaram uma reação no dia 1 da infusão de Gazyva. Reações infusionais também podem ocorrer nas infusões subsequentes. Os sintomas podem incluir queda da pressão, aumento ou diminuição do ritmo cardíaco, dificuldade para respirar e sintomas respiratórios (por exemplo: broncoespasmo, irritação de laringe e garganta, chiado e inchaço na laringe). Os sintomas mais frequentemente relatados incluem náusea, cansaço, desconforto torácico, dificuldade para respirar, tontura, vômitos, diarreia, alteração na textura do na cor da pele, aumento ou diminuição da pressão sanguínea, rubores, dor de cabeça, febre e calafrios.

Seu médico administrará a pré-medicação adequada. Será instituído tratamento médico (por exemplo: glicocorticoides, epinefrina, broncodilatadores e/ou oxigênio) para manejo das reações relacionadas à infusão, conforme necessário. Você deverá ser monitorado durante toda a infusão. Reações relacionadas a infusão podem ocorrer nas 24 horas após a administração inicial de Gazyva.

Se você apresentar qualquer reação de Grau 4 que foi relacionada à infusão, incluindo, entre outras, anafilaxia, sintomas respiratórios agudos com risco à vida, ou outra reação relacionada a infusão com risco à vida, seu médico interromperá a infusão de Gazyva e descontinuará a terapia com Gazyva.

Se você apresentar reação relacionada à infusão de Graus 1, 2 ou 3: seu médico interromperá a administração de Gazyva se a reação for de Grau 3 até que os sintomas desapareçam. Se você apresentar reações de Graus 1 ou 2 seu médico interromperá a administração de Gazyva ou reduzirá a taxa de infusão e tratará os sintomas.

Em pacientes com leucemia linfocítica crônica que receberam as medidas para a prevenção de reações infusionais, as quais devem ser seguidas, observou-se uma menor ocorrência de reações infusionais de todos os graus. Notou-se, ainda, redução substancial da incidência e da intensidade dos sintomas relacionadas às infusões após os primeiros 1.000mg, sendo que a maioria dos pacientes não apresentou nenhuma reação durante as aplicações subsequentes de Gazyva.

Na maioria dos pacientes com leucemia linfocítica crônica ou linfoma folicular, as reações foram leves a moderadas e puderam ser controladas diminuindo a velocidade da primeira infusão ou suspendendo temporariamente, mas também foram descritas reações mais intensas, com necessidade de tratamento. Essas reações podem ser muito semelhantes às reações alérgicas tipo anafiláticas. Pacientes com carga tumoral elevada [isto é, número elevado de linfócitos no sangue na LLC (> 25 x 109/L)] podem ter um risco mais elevado de reações graves.

Se você apresentar uma reação, a infusão deve ser controlada de acordo com o grau da reação. O seu médico saberá como tratar as reações à infusão e também vai determinar se você poderá ou não continuar recebendo a medicação.

Caso você apresente sintomas respiratórios agudos e/ou reações infusionais graves Grau 4, ou ainda uma segunda ocorrência de reação infusional de Grau 3, o tratamento deve ser interrompido.

Se você apresentar problemas cardíacos ou pulmonares antes do tratamento, haverá necessidade de um acompanhamento mais rigoroso, durante e depois da infusão. Pode ocorrer hipotensão (queda da pressão arterial) durante a infusão. Por isso, às vezes é preciso suspender os tratamentos anti-hipertensivos para reduzir a pressão arterial durante 12 horas antes e durante toda a infusão de Gazyva. Esta suspensão deve ser mantida durante a primeira hora depois da infusão. Pacientes com risco de crise hipertensiva deverão ser avaliados quanto aos benefícios e riscos de suspensão da medicação anti-hipertensiva.

Reações de hipersensibilidade, incluindo anafilaxia e doença do soro

As reações de hipersensibilidade (tipo alérgicas) com início imediato (por exemplo: anafilaxia, dificuldade para respirar, espasmos nos brônquios que impedem a passagem do ar até os pulmões, diminuição da pressão sanguínea, urticária e taquicardia e de início tardio (por exemplo: doença do soro, com sintomas que incluem dor no peito e artralgia difusa, conhecida como dor nas juntas e febre) foram reportados em pacientes tratados com Gazyva. Se houver suspeita de uma reação de hipersensibilidade durante ou após a infusão (geralmente depois de uma exposição prévia e, muito raramente, na primeira infusão), a infusão deverá ser interrompida e o tratamento, definitivamente descontinuado.

Pacientes com hipersensibilidade a Gazyva não devem ser tratados. A hipersensibilidade pode ser clinicamente difícil de distinguir de uma reação relacionada à infusão.

Síndrome de Lise Tumoral

Esta síndrome foi relatada com Gazyva. Pacientes considerados de risco (p.ex., aqueles com elevada carga tumoral e/ou grande número de linfócitos no sangue e/ou insuficiência renal) devem receber medidas de prevenção. Essas medidas consistem de hidratação adequada e administração de medicamentos uricostáticos ou uma alternativa adequada, como a urato oxidase, antes da infusão de Gazyva. Todos os pacientes considerados como de risco devem ser cuidadosamente monitorados durante os dias iniciais de tratamento, com especial foco para a função renal, valores de potássio e ácido úrico. Qualquer orientação adicional de acordo com a prática clínica deve ser seguida. Seu médico saberá como tratar essa síndrome caso você apresente os sintomas característicos.

Neutropenia

Neutropenia (número baixo de um dos tipos de células brancas do sangue) grave e potencialmente fatal, incluindo neutropenia febril, foi relatada com Gazyva. Seu médico saberá como tratar esse problema, caso ele ocorra. É preciso estar atento ao aparecimento de infecções, porque as defesas do organismo ficam prejudicadas quando há neutropenia.

Neutropenia tardia (28 dias após o término do tratamento) ou prolongada também podem ocorrer.

Trombocitopenia

Pode ocorrer redução grave e potencialmente fatal do número de plaquetas (ou trombócitos, elementos do sangue relacionados à coagulação) dentro de 24 horas após a infusão durante o tratamento com Gazyva. Seu médico saberá como tratar a trombocitopenia, caso venha a ocorrer. É importante que você informe ao seu médico todos os medicamentos que estiver tomando, porque alguns podem aumentar esse efeito de reduzir as plaquetas, principalmente no primeiro ciclo. Eventos hemorrágicos fatais também foram observados no Ciclo 1 em pacientes que receberam Gazyva. Uma relação clara entre trombocitopenia e eventos hemorrágicos não foi estabelecida.

Piora de Problemas Cardíacos Preexistentes

Em pacientes portadores de problemas cardíacos prévios, ocorreram arritmias, dor no peito, problemas das artérias coronárias, infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca durante o tratamento com Gazyva. Esses eventos podem ocorrer como parte da reação à infusão e podem ser fatais. Portanto, se você tiver uma doença cardíaca conhecida, precisará de acompanhamento especial e a hidratação deve ser feita com cautela, para retenção de líquidos.

Infecções

Gazyva não deve ser administrado na presença de infecção ativa e deve-se ter cuidado com pacientes com história de infecções repetidas ou crônicas. Infecções graves, bacterianas, fúngicas e virais, podem ocorrer durante e depois do tratamento com Gazyva. Infecções fatais foram observadas.

Uma alta incidência de infecções foi observada em todas as fases dos estudos clínicos em linfoma folicular, incluindo a fase de acompanhamento, com maior incidência vista na manutenção. Durante a fase de acompanhamento, infeções grau 3-5 foram mais observadas em pacientes que receberam Gazyva + bendamustina na fase de indução.

Reativação de Hepatite B

A reativação do vírus da hepatite B (HBV), em alguns casos, resultando em hepatite fulminante, insuficiência hepática e óbito, pode ocorrer em pacientes tratados com medicamentos biológicos anti-CD20, incluindo Gazyva. Deve ser sempre realizado exame prévio para identificar infecção pelo vírus da hepatite B em todos os pacientes antes de iniciar o tratamento com Gazyva. Pacientes com doença ativa não devem receber Gazyva. Se a sua sorologia for positiva para hepatite B, será encaminhado a um especialista em doenças do fígado antes do início do tratamento. Seu médico saberá como orientar seu tratamento.

Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LEMP)

Foram relatados casos desta doença durante tratamento com Gazyva. É uma doença neurológica. Os sintomas são manifestações neurológicas, mas são inespecíficos e dependem da área do cérebro que foi afetada. Podem aparecer fraqueza muscular, paralisia, distúrbio da sensibilidade, sintomas de desequilíbrio e alteração da visão. Também podem ocorrer incapacidade para falar e desorientação espacial. Se houver suspeita dessa doença, o paciente precisa ser encaminhado ao neurologista para investigação com exames (coleta de líquido cefalorraquidiano, exame de ressonância magnética etc.) e a terapia com Gazyva deverá ser suspensa. Caso o diagnóstico seja confirmado, a terapia será definitivamente interrompida.

Imunização

A segurança da imunização com vacinas virais vivas ou atenuadas não foi estudada e não se recomenda o uso de vacinas com vírus vivo (como a tríplice viral ou a de febre amarela) durante o tratamento com Gazyva e até a recuperação dos linfócitos B.

• Exposição no útero a Gazyva e vacinação de crianças com vacinas de vírus vivo

Por causa da potencial diminuição das células B em crianças de mães que receberam Gazyva durante a gravidez, a segurança e o tempo de vacinação com vírus vivo deve ser discutido com o pediatra. A prorrogação da vacinação com vacinas de vírus vivo deve ser considerada para crianças nascidas de mães que receberam Gazyva durante a gravidez até o nível de células B da criança estar dentro da faixa de normalidade.

Capacidade para Dirigir e Operar Máquinas

Não foram feitos estudos sobre os efeitos de Gazyva sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas. Se você apresentar sintomas relacionados à infusão, deverá ser orientado a não dirigir nem operar máquinas até que os sintomas desapareçam.

Uso em Crianças

A segurança e a eficácia de Gazyva não estão estabelecidas em crianças abaixo de 18 anos de idade.

Uso em Idosos

• Leucemia Linfocítica Crônica

Em um dos estudos, 46% (156 de 336) dos pacientes com leucemia linfocítica crônica tratados com Gazyva mais clorambucila, tinham 75 anos de idade ou mais. Esses pacientes apresentaram mais eventos adversos e eventos adversos graves (até levando ao óbito) do que pacientes com menos de 75 anos. Não foram notadas diferenças na eficácia.

• Linfoma Não-Hodgkin

Nos estudos em Linfoma Não-Hodgkin, pacientes com 65 anos de idade ou mais apresentaram mais eventos adversos graves e eventos adversos que levaram a descontinuação ou óbito que pacientes < 65. Não foi observada nenhuma diferença significativa clinicamente na eficácia.

Insuficiência Renal

• Leucemia Linfocítica Crônica

Em um dos estudos, 27% (90 de 336) dos pacientes com leucemia linfocítica crônica tratados com Gazyva mais clorambucila, apresentavam grau moderado de insuficiência renal (ou seja, de mau funcionamento dos rins). Esses pacientes apresentaram mais eventos adversos graves e levando ao óbito do que pacientes sem insuficiência renal, mas não houve diferença na eficácia.

• Linfoma Não-Hodgkin

Nos estudos em pacientes portadores de linfoma Não-Hodgkin, 5% (35 de 698) dos pacientes apresentavam insuficiência renal moderada. Eles apresentaram mais eventos adversos graves, eventos levando a óbito e a descontinuação do tratamento do que os pacientes sem insuficiência renal. Não foram testados pacientes com insuficiência renal muito grave.

• Insuficiência Hepática

A segurança e a eficácia de Gazyva em pacientes com insuficiência hepática não foram estabelecidas.

Gravidez

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Gazyva deve ser evitado durante a gravidez, a menos que o potencial benefício para a mãe supere o risco para o feto.

Se você é mulher com possibilidade de gravidez, deve usar um contraceptivo eficaz enquanto estiver fazendo tratamento com Gazyva e durante 18 meses após o término do tratamento. A prorrogação da vacinação com vacinas de vírus vivo deve ser considerada para crianças nascidas de mães que receberam Gazyva durante a gravidez até que os níveis de linfócitos B da criança estejam dentro da faixa de normalidade.

Não foram feitos estudos em gestantes. Um estudo em macacos não mostrou evidências de toxicidade embrionária ou fetal ou efeitos teratogênicos (de malformação fetal), mas resultou em falta completa de linfócitos B (tipo de célula branca do sangue, ligada à defesa contra infecções) nos filhotes. O número dessas células voltou ao normal e as defesas do organismo foram restauradas dentro de 6 meses após o parto. Não obstante, as concentrações séricas de Gazyva nos filhotes foram similares àqueles nas mães no dia 28º dia pós-parto, enquanto as concentrações encontradas no leite no mesmo dia foram muito baixas, sugerindo que Gazyva atravesse a placenta.

Lactação

Como o tipo de anticorpo IgG (que é o mesmo do obinutuzumabe) é secretado no leite materno e não se conhece a possibilidade de absorção pela criança, se você estiver amamentando, será orientada a descontinuar o aleitamento durante a terapia com Gazyva e até 18 meses após a última dose. Estudos em animais de laboratório mostraram excreção de Gazyva no leite materno.

Interações com Outros Produtos Medicinais e Outras Formas de Interação

Não foram realizados estudos formais de interação medicamentosa. Foram feitos estudos limitados com bendamustina, CHOP (associação de medicamentos quimioterápicos), FC (fludarabina e ciclofosfamida) e clorambucila. A administração de Gazyva não teve efeito sobre a ação desses medicamentos e estes também não tiveram efeito sobre a ação do Gazyva. O risco de interações com produtos medicinais usados ao mesmo tempo não pode ser afastado.

Até o momento, não há informações de que obinutuzumabe possa causar doping. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Quais os males que este medicamento pode me causar?

Leucemia Linfocítica Crônica

As reações que este medicamento pode provocar foram identificadas durante o tratamento e acompanhamento em estudos clínicos, em que Gazyva foi administrado juntamente com clorambucila e a comparação foi feita com o uso de clorambucila sem Gazyva (Estágio 1) ou rituximabe mais clorambucila (Estágio 2). Oitenta e um por cento (81%) dos pacientes tratados com Gazyva com clorambucila receberam os 6 ciclos completos de tratamento, em comparação com 89% dos pacientes no braço do estudo que receberam rituximabe mais clorambucila e 67% dos pacientes no braço do estudo que receberam apenas clorambucila.

As Tabelas 1 e 2 resumem as reações adversas que ocorreram com maior frequência (diferença ≥ 2%) em pacientes que receberam Gazyva com clorambucila em comparação com clorambucila apenas ou rituximabe mais clorambucila, respectivamente.

Tabela 1: Reações adversas relatadas com maior incidência (diferença ≥ 2% comparado com clorambucila isolado[Estágio 1]) em pacientes recebendo Gazyva mais clorambucila.
RAM (MedDRA)
Classe de Sistema Orgânico
Todos os Graus (%) Graus 3-5+ (%)
  Gazyva + clorambucila
n = 241
Lesões, envenenamentos e complicações de procedimentos
Reações infusionais 68,9 21,2
Distúrbios do sangue e do Sistema Linfático
Neutropenia 40,7 34,9
Trombocitopenia 15,4 11,2
Anemia 12,4 4,6
Leucopenia 7,1 5,4
Infecções e infestações    
Infecção do trato urinário 6,2 1,7
Herpes oral 3,7 0
Rinite‡ 2,1 0
Faringite 2,1 0
Distúrbios gerais e condições do local de administração
Febre 10,4 < 1
Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino
Tosse 9,5 0
Distúrbios do metabolismo e da nutrição    
Síndrome de lise tumoral 4,1 1,7
Hiperuricemia (aumento do ácido úrico no sangue) 3,3 < 1
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo
Artralgia (dor articular) 4,6 < 1
Dorsalgia (dor lombar) 5,0 < 1
Dor torácica musculoesquelética 2,5 < 1
Distúrbios vasculares    
Hipertensão 3,7 1,7
Exames    
Número de leucócitos diminuído 2,1 2,1
Número de neutrófilos diminuído 2,1 2,1
Peso aumentado 2,1 0
Distúrbios cardíacos    
Fibrilação atrial 2,1 < 1
Neoplasmas benignos, malignos e inespecíficos (incluindo cistos e pólipos)    
Carcinoma de células escamosas da pele 2,1 1,2
Distúrbios gastrintestinais    
Diarreia‡ 10,4 2,5
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo    
Alopecia (queda de cabelo) 2,1 0
*Em todos os graus ou Graus 3-5
+ Nenhuma reação adversa Grau 5 foi observada com uma diferença ≥ 2% entre os braços de tratamento.
‡ Com a atualização dos dados do Estágio 1 e Estágio 2, esse evento não foi mais reportado com uma diferença de ≥ 2% entre os braços de tratamento
Tabela 2: Reações adversas reportadas com maior incidência (diferença ≥ 2% comparado com rituximabe mais clorambucila [Estágio 2]) em pacientes recebendo Gazyva mais clorambucila.
RAM (MedDRA)
Classe de Sistema Orgânico
Todos os Graus (%) Graus 3-5+ (%)
    Gazyva + clorambucila
n = 336
Lesões, Envenenamentos e complicações de procedimentos
Reações infusionais 65,8 19,9
Distúrbios do sangue e do Sistema Linfático
Neutropenia 38,1 33
Trombocitopenia 14,3 10,4
Leucopenia 6,3 4,5
Distúrbios gastrintestinais
Diarreia 10,1 2,1
Constipação 8,3 0
Infecções e infestações    
Nasofaringite 5,7 < 1
Infecção do trato urinário 5,4 1,5
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conectivo
Dorsalgia (dor lombar) 4,8 < 1
Artralgia (dor articular) 4,8 < 1
Distúrbios do metabolismo e da nutrição    
Síndrome de lise tumoral 4,2 1,8
* Em todos os graus ou Graus 3-5
+ Nenhuma reação adversa Grau 5 foi observada com uma diferença ≥ 2% entre os braços de tratamento

Linfoma Não-Hodgkin

• Linfoma folicular em pacientes que não tenham respondido ou que tenham recaído

As reações adversas mais comuns (incidência ≥10%) observadas no GADOLIN no braço contendo Gazyva foram reações relacionadas a infusão, neutropenia (diminuição dos glóbulos brancos), náuseas (enjoo), fadiga (cansaço), tosse, diarreia, constipação (dificuldade em evacuar), febre, trombocitopenia (diminuição na quantidade de plaquetas), vômitos, infecção do trato respiratório superior, redução de apetite, artralgia (dor nas articulações), sinusite, anemia, astenia (diminuição da força física) e infecção do trato urinário.

As reações adversas de Graus 3 a 4 mais comuns (incidência ≥10%) observadas no GADOLIN no braço contendo Gazyva foram neutropenia, trombocitopenia e reações relacionadas a infusão.

Tabela 3: Sumário de reações adversas relatadas em ≥ 5% de pacientes com LNH em pacientes que não tenham respondido ou que tenham recaído e pelo menos 2% maiores no braço tratado com Gazyva mais bendamustina seguido de monoterapia com Gazyva (GADOLIN).
Sistema orgânico
Reações adversas
Gazyva + bendamustina seguido de terapia apenas com Gazyva
n = 194
Bendamustina
n = 198
  Todos os Graus
%
Graus 3 a 4 % Todos os Graus
%
Graus 3 a 4 %
Lesão, intoxicação e complicações de procedimento
Reação infusionaisa 69 11 63 6
Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático
Neutropenia 35 33 28 26
Distúrbios gastrointestinais        
Constipação 19 0 16 0
Dispepsia (sensação de desconforto digestivo) 5 0 3 0
Distúrbios gerais e condição do local da administração
Pirexia (febre) 18 1 14 0
Astenia (diminuição da força física) 11 1 8 0
Infecções e infestações
Infecção do trato respiratório superior 13 2 8 1
Sinusite 12 1 5 0
Infecção do trato urinário 10 3 6 0
Nasofaringite 9 0 4 0
Distúrbios musculoesqueléticos e de tecido conjuntivo
Artralgia (dor nas articulações) 12 0 5 0
Dores nas extremidades 9 1 4 0
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais
Tosse 26 0 17 0
Congestão nasal 7 0 2 0
Distúrbios de pele e tecido subcutâneo
Prurido (coceira) 9 0 6 0
a Definida como qualquer reação adversa que tenha ocorrido durante ou dentro das 24 horas após a infusão.

Durante o período de terapia apenas com Gazyva, as reações adversas mais comuns (incidência ≥ 5%) no GADOLIN foram tosse (15%), infecções do trato respiratório superior (12%), neutropenia (11%), sinusite (10%), diarreia (8%), reações relacionadas à infusão (8%), náuseas (8%), fadiga (8%), bronquite (7%), artralgia (7%), pirexia (6%), nasofaringite (6%) e infecção do trato urinário (6%). Reações adversas de graus 3 a 4 durante o período de monoterapia incluíram neutropenia (10%) e, com 1% cada uma, anemia, neutropenia febril, trombocitopenia, sepse, infecção do trato respiratório superior e infecção do trato urinário.

Tabela 4. Anormalidades laboratoriais pós-período basal por grau nos CTCAE em ≥ 5% de pacientes com LNH recidivados ou refratários e pelo menos 2% maiores no braço tratado com Gazyva mais bendamustina seguido de monoterapia com Gazyva (GADOLIN).
Anormalidades laboratoriais Gazyva + bendamustina seguido de terapia apenas com com Gazyva
n = 194
Bendamustina
n = 198
  Todos os Graus % Graus 3 a 4 % Todos os Graus % Graus 3 a 4 %
Hematologia (relacionada ao sangue)
Neutropenia (redução da quantidade de neutrófilos) 75 52 77 42
Leucopenia (diminuição da quantidade de leucócitos) 86 47 88 34
Linfopenia (diminuição na quantidade de linfócitos) 99 93 99 85
Química
Hipocalcemia (diminuição na quantidade de cálcio) 38 2 26 2
Hipofosfatemia (diminuição na quantidade de fosfato) 41 7 38 7
Aumento de ALT / TGP (aumento das enzimas do fígado) 35 1 31 4
Aumento de creatinina 87 4 92 2
Diminuição da depuração de creatinina 58 6 61 4

Na fase de tratamento apenas com Gazyva, as anormalidades laboratoriais relacionadas ao sangue relatadas com mais frequência (incidência ≥ 20%) foram linfopenia (80%), leucopenia (63%), baixa hemoglobina (50%), neutropenia (46%) e trombocitopenia (35%). As anormalidades laboratoriais relacionadas ao sangue de Graus 3 a 4 relatadas com mais frequência (incidência ≥ 1%) durante o período de tratamento apenas com Gazyva foram linfopenia (52%), neutropenia (27%), leucopenia (20%) e trombocitopenia (4%).

Na fase de tratamento apenas com Gazyva, as anormalidades laboratoriais químicas relatadas com mais frequência (incidência ≥ 20%) foram aumento de creatinina (69%), diminuição da depuração de creatinina (CrCl; 43%), hipofosfatemia (25%), aumento de AST / TGO (24%) e aumento de ALT / GTP (21%). As anormalidades laboratoriais químicas de graus 3 a 4 relatadas com mais frequência (incidência ≥ 1%) durante o período de tratamento apenas com Gazyva foram hipofosfatemia (5%), hiponatremia (diminuição na quantidade de sódio) (3%) e redução de CrCl (1%).

• Linfoma folicular não tratado previamente

Reações adversas sérias ocorreram em 50% dos pacientes do braço tratado com Gazyva e 43% dos pacientes do braço tratado com rituximabe. Reações adversas fatais foram relatadas durante o tratamento em 3% no braço com Gazyva e 2% no braço com rituximabe, mais frequentemente devido a infecções no braço com Gazyva. Tanto durante o tratamento quanto durante o acompanhamento, reações adversas fatais foram relatadas em 5% do braço com Gazyva e 4% do braço com rituximabe, sendo infecções e malignidades as pricipais causas. No braço com Gazyva, infecções fatais ocorreram em 2% dos pacientes, em comparação a < 1% no braço com rituximabe.

Ao longo de todo o tratamento e do acompanhamento, as reações adversas mais comuns (incidência ≥ 20%) observadas pelo menos 2% a mais no braço com Gazyva incluíram reações relacionadas à infusão, neutropenia, infecção do trato respiratório superior, tosse, constipação e diarreia. Neutropenia, reações infusionais, neutropenia febril e trombocitopenia foram as reações adversas de Graus 3 a 5 mais comuns (incidência ≥ 5%) observadas com mais frequência no braço com Gazyva.

Tabela 5: Reações adversas comuns (incidência ≥ 10% e ≥ 2% maiores no braço com Gazyva) em pacientes com LNH não tratado previamente (GALLIUM).
Sistema orgânico
Reações adversasa, b
Gazyva + quimioterapia seguido de tratamento apenas com Gazyva
n = 691
rituximabe + quimioterapia seguido de tratamento apenas com rituximabe
n = 694
  Todos os Graus % Graus 3 a 5 % Todos os Graus % Graus 3 a 5 %
Lesão, intoxicação e complicações do procedimento
Reação infusionalc 72 12 60 8
Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático
Neutropenia (redução da quantidade de neutrófilos)d 53 49 47 41
Trombocitopenia (diminuição na quantidade de plaquetas)d 14 7 8 3
Infecções e infestações
Infecção do trato respiratório superior 50 3 43 1
Infecção pelo vírus da herpes 18 3 14 1
Pneumonia 14 7 12 6
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais
Tosse 35 <1 28 <1
Distúrbios gastrointestinais
Constipação 32 <1 29 <1
Diarreia 30 3 26 2
Distúrbios do sistema nervoso
Cefaleia (dor de cabeça) 18 <1 15 <1
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo
Artralgia (dor nas articulções) 16 0 14 <1
Transtornos psiquiátricos
Insônia 15 <1 12 <1
Distúrbios de metabolismo e nutricionais
Redução do apetite 14 <1 12 <1
Distúrbios de pele e tecido subcutâneo
Alopecia 13 0 10 <1
Prurido 11 <1 9 0
a Inclui reações adversas relatadas ao longo do tratamento e acompanhamento do estudo.
b Inclui termos preferidos agrupados.
c Com exceção de onde for mencionado, eventos individuais que atendem a definição de “reação relacionada à infusão” foram excluídos da tabela 5 acima, pois já estão incluídos no termo geral “reação relacionada à infusão”. Os termos individuais mais comuns dentro do termo geral “reação relacionada à infusão” em ordem decrescente de frequência são enjoo, calafrio, febre e vômitos.
d Inclui reações adversas relatadas como reações relacionadas à infusão.

Reações relacionadas à infusão são definidas como qualquer reação adversa relacionada que tenha ocorrido durante ou dentro de 24 horas após a infusão.

Neutropenia inclui neutropenia, agranulocitose, neutropenia febril, granulocitopenia e redução na contagem de neutrófilos, Neutropenia febril inclui neutropenia febril, infecção neutropênica, sepse neutropênica e aplasia de medula óssea febril.

Trombocitopenia inclui trombocitopenia e redução na contagem de plaquetas.

Infecção do trato respiratório superior inclui congestão do trato respiratório superior, inflamação do trato respiratório superior, sinusite bacteriana, infecção bacteriana do trato respiratório superior, faringite estreptocócica, sinusite fúngica, infecção fúngica do trato respiratório superior, sinusite aguda,sinusite crônica laringite, nasofaringite, faringite, rinite, sinusite, amigdalite, infecção do trato respiratório superior, infecção por rinovírus, faringite viral, rinite viral e infecção viral do trato respiratório superior.

Infecção por vírus da herpes inclui herpes genital, herpes zoster genital, dermatite por herpes, herpes oftálmica, herpes simplex, faringite por herpes simplex, infecção pelo vírus do herpes, herpes zoster, herpes zoster disseminada, infecção neurológica por herpes zoster, herpes zoster ótico, herpes nasal, herpes simplex oftálmico, herpes zoster oftálmico, herpes oral, varicela e infecção de varicela por vírus zoster.

Pneumonia inclui pneumonia bacteriana, pneumonia por haemophilus, pneumonia pneumocócica, pneumonia fúngica, infecção por pneumocystis jirovecii, pneumonia por pneumocystis jirovecii, pneumonia atípica, infecção pulmonar, pneumonia, pneumonia por aspiração e infiltração pulmonar.

Tosse inclui tosse, tosse produtiva, síndrome de tosse de vias aéreas superiores.

Diarreia inclui diarreia, urgência para defecar, defecação frequente, gastroenterite e gastroenterite viral.

Cefaleia inclui cefaleia em salvas, cefaleia, cefaleia sinusal, cefaleia por tensão e enxaqueca.

Insônia inclui insônia inicial, insônia e distúrbio do sono.

Prurido inclui prurido e prurido generalizado.

Durante o período de tratamento apenas com Gazyva, as reações adversas comuns (incidência ≥ 10%) observadas pelo menos 2% a mais com Gazyva foram infecção do trato respiratório superior (40%), tosse (23%), dor musculoesquelética (20%), neutropenia (19%) e infecção pelo vírus da herpes (13%).

A tabela 6 resume as anormalidades laboratoriais observadas durante o tratamento e o acompanhamento. As anormalidades de Grau 3 a 4 relatadas em pelo menos 2% mais no braço com Gazyva foram linfopenia, leucopenia, neutropenia, trombocitopenia e hiperuricemia. Os pacientes do braço com Gazyva, em comparação ao braço com rituximabe, apresentaram incidências mais altas de neutropenia de Grau 4 (38% vs 30%, respectivamente), linfopenia de Grau 4 (33% vs 22%) e leucopenia de Grau 4 (17% vs 12%).

Tabela 6: Anormalidades laboratoriais novas ou com piora comuns (incidência de ≥ 10% e ≥ 2% maiores no braço com Gazyva) em pacientes com LNH não tratado previamente (GALLIUM)
Anormalidades laboratoriaisa Gazyva+ quimioterapia seguido de tratamento apenas com Gazyva
n = 691
rituximabe + quimioterapia seguido de tratamento apenas com rituximabe
n = 694
  Todos os graus % Graus 3 a 4 % Todos os graus % Graus 3 a 4%
Hematologia (relacionada ao sangue)
Linfopenia (diminuição na quantidade de linfócitos) 97 83 95 67
Leucopenia (diminuição da quantidade de leucócitos) 92 49 89 39
Neutropenia (diminuição da quantidade de neutrófilos) 84 59 76 50
Trombocitopenia (diminuição na quantidade de plaquetas) 68 11 50 4
Química
Aumento de ALT/TGP (aumento das enzimas do fígado) 50 3 43 2
Aumento de AST/TGO (aumento das enzimas do fígado) 44 1 41 1
Hipofosfatemia (diminuição na quantidade de fosfato) 36 5 33 5
Hipoalbuminemia (diminuição na quantidade de albumina) 33 1 25 1
Hipoproteinemia (dimunição na quantidade de proteínas) 32 0 30 0
Hipocalcemia (diminuição na quantidade de cálcio) 32 1 26 1
Hiperuricemia 28 28 22 22
Hiponatremia (diminuição na quantidade de sódio) 26 4 20 3
Hipercalemia (aumento na quantidade de cálcio) 23 1 17 1
Hipernatremia (aumento na quantidade de sódio) 16 < 1 13 0

a Inclui anormalidades laboratoriais relatadas ao longo de todo o tratamento e acompanhamento, que eram novas ou com piora, ou com piora em relação ao valor basal desconhecido.

ALT = alanina aminotransferase; TGP = transaminase glutâmico pirúvica; AST = aspartato transaminase; TGO = transaminase glutâmica oxalacética sérica.

Na fase de tratamento apenas com Gazyva, foi relatado novo início de neutropenia de Grau 3 ou 4 em 21% dos pacientes do braço com Gazyva (Grau 4, 10%) e 17% dos pacientes do braço com rituximabe (Grau 4, 9%).

Reações relacionadas à infusão

• Leucemia linfocítica crônica

A incidência de reações infusionais foi de 65% com a infusão dos primeiros 1.000mg de Gazyva (20% dos pacientes apresentaram reações infusionais de graus 3 – 4). No geral, 7% dos pacientes apresentaram uma reação infusional que levou à descontinuação do tratamento com Gazyva. A incidência de reações infusionais com infusões subsequentes foi de 3% com a segunda dose de 1.000mg e 1%, por conseguinte. Nenhuma reação infusional graus 3 – 5 foi reportada além dos primeiros 1.000mg infusionais do ciclo 1.

Em pacientes que receberam as medidas recomendadas para a prevenção de reações infusionais, observou-se redução da incidência de reações infusionais de todos os graus. As taxas de reações infusionais graus 3 – 4 (as quais foram baseadas em um número relativamente pequeno de pacientes) foram similares antes e depois que as medidas para minimizar as reações foram implementadas.

• Linfoma Não-Hodgkin

No geral, 69% dos pacientes do estudo GADOLIN apresentaram uma reações infusionais (todos os graus) durante o tratamento com Gazyva em associação com bendamustina. A incidência de reações infusionais de Graus 3 a 4 foi de 11% no estudo GADOLIN. No Ciclo 1, a incidência de reações infusionais (todos os graus) foi de 55% em pacientes que receberam Gazyva em combinação com bendamustina sendo que 9% reportaram reações infusionais de Graus 3 a 4. Em pacientes que receberam Gazyva em combinação com bendamustina, a incidência de reações relacionadas à infusão foi mais alta no Dia 1 (38%) e diminuiu gradualmente nos Dias 2, 8 e 15 (25%, 7% e 4%, respectivamente).

Durante o Ciclo 2, a incidência de reações infusionais foi de 24% em pacientes que receberam Gazyva em combinação com bendamustina e diminuiu com os ciclos subsequentes.

Durante o tratamento apenas com Gazyva no GADOLIN, reações infusionais (todos os graus) foram observadas em 8% dos pacientes. Não foi relatada nenhuma reação infusional de Graus 3 a 4 durante a monoterapia com Gazyva. No geral, 2% dos pacientes do GADOLIN apresentaram uma reação relacionada à infusão que levou à descontinuação do Gazyva.

No GALLIUM, 72% dos pacientes do braço tratado com Gazyva apresentaram uma reação relacionada à infusão (todos os graus). A incidência de reações relacionadas à infusão de Graus 3 a 4 para esses pacientes foi de 12%. No Ciclo 1, a incidência de reações à infusão (todos os graus) foi de 62% no braço tratado com Gazyva, sendo que 10% se tratavam de reações de Graus 3 ou 4. A incidência de reações relacionadas à infusão (todos os graus) foi mais alta no Dia 1 (60%), e diminuiu nos Dias 8 e 15 (9% e 6%, respectivamente).

Durante o Ciclo 2, a incidência de reações relacionadas à infusão (todos os graus) no braço tratado com Gazyva foi de 13%, e diminuiu com os ciclos subsequentes.

Durante a monoterapia de Gazyva no estudo GALLIUM, reações relacionadas à infusão (todos os graus) foram observadas em 9% dos pacientes.

No geral, 1% dos pacientes no GALLIUM apresentaram uma reação infusional que levou à descontinuação do Gazyva.

Neutropenia

• Leucemia linfocítica crônica

A incidência de neutropenia foi maior no braço tratado com Gazyva mais clorambucila, em comparação com o braço tratado com rituximabe mais clorambucila, com a resolução da neutropenia espontânea ou com o uso de fatores estimuladores de colônia de granulócitos. Casos de neutropenia prolongada (2% no braço tratado com Gazyva mais clorambucila e 4% no braço tratado com rituximabe mais clorambucila) e neutropenia de início tardio (16% no braço tratado com Gazyva mais clorambucila e 12% no braço tratado com rituximabe mais clorambucila) também foram reportados.

• Linfoma Não-Hodgkin

A incidência de neutropenia no GADOLIN foi maior no braço com Gazyva mais bendamustina (38%), em comparação ao braço tratado com bendamustina isolada (32%). Casos de neutropenia prolongada (3%) e neutropenia de início tardio (7%) também foram relatados no braço com Gazyva mais bendamustina. A incidência de neutropenia foi mais alta durante o tratamento com Gazyva associado a bendamustina (31%), em comparação ao tratamento com Gazyva em monoterapia (12%).

A incidência de neutropenia no GALLIUM foi mais alta no braço tratado com Gazyva (53%), em comparação ao braço tratado com rituximabe (47%). Casos de neutropenia prolongada (1%) e neutropenia de início tardio (4%) também foram relatados no braço com Gazyva mais bendamustina. A incidência de neutropenia foi mais alta durante o tratamento com Gazyva associado à quimioterapia (45%), em comparação à fase de tratamento com Gazyva em monoterapia (20%).

Infecção

• Leucemia linfocítica crônica

A incidência de infecção foi de 38% no braço tratado com Gazyva mais clorambucila e 37% no braço tratado com rituximabe mais clorambucila (com eventos de graus 3 – 5 reportados em 12% e 14%, respectivamente, e eventos fatais reportados em < 1% em ambos os braços de tratamento).

• Linfoma Não-Hodgkin

A incidência de infecção no GADOLIN foi de 66% no braço com Gazyva mais bendamustina e 56% no braço com bendamustina, com eventos de Grau 3 a 4 relatados em 16% e 14%, respectivamente. Eventos fatais foram relatados em 3% dos pacientes do braço com Gazyva mais bendamustina e 4% no braço com bendamustina.

A incidência de infecções no GALLIUM foi de 82% no braço tratado com Gazyva e 73% no braço tratado com rituximabe, com eventos de Grau 3 a 4 relatados em 21% e 17%, respectivamente. No braço com Gazyva, infecções fatais ocorreram em 2% dos pacientes, em comparação a <1% no braço com rituximabe.

A incidência de infecções de Grau 3 a 4 nos braços tratados com Gazyva e rituximabe foi mais baixa em pacientes que receberam profilaxia com com fatores estimuladores de colônias de granulócitos (GCSF) (14%; 16%), em comparação a pacientes que não receberam profilaxia com GCSF (24%; 18%). A incidência de infecções fatais em pacientes que receberam profilaxia nos braços tratados com Gazyva e rituximabe foi de 2% e 0%, respectivamente, e foi 2% e < 1% em pacientes que não receberam profilaxia com GCSF.

Trombocitopenia

• Leucemia linfocítica crônica

A incidência de trombocitopenia foi maior no braço tratado com Gazyva mais clorambucil, em comparação com o braço tratado com rituximabe mais clorambucil, especialmente durante o primeiro ciclo do tratamento. Quatro por cento dos pacientes no braço tratado com Gazyva mais clorambucil apresentaram trombocitopenia aguda (que ocorreram dentro de 24 horas após a infusão de Gazyva). A incidência geral de eventos hemorrágicos foi similar no braço tratado com Gazyva e o braço tratado com rituximabe. O número de eventos hemorrágicos fatais foi equilibrado entre os braços de tratamento; no entanto, todos os eventos em pacientes tratados com Gazyva foram reportados no ciclo 1. Uma relação clara entre trombocitopenia e eventos hemorrágicos não foi estabelecida.

• Linfoma Não-Hodgkin

A incidência de trombocitopenia no GADOLIN foi mais baixa no braço com Gazyva mais bendamustina (15%), em comparação ao braço tratado com bendamustina isolado (24%). A incidência de eventos hemorrágicos nos pacientes tratados com Gazyva mais bendamustina em comparação a bendamustina foi de 11% e 10%, respectivamente. Eventos hemorrágicos de Grau 3 a 4 foram semelhantes em ambos os braços de tratamento (5% no braço com Gazyva mais bendamustina e 3% no braço com bendamustina).

No GALLIUM, trombocitopenia foi relatada como reação adversa em 14% do braço tratado com Gazyva e 8% do braço tratado com rituximabe, com a incidência de eventos de Grau 3 a 4 sendo de 7% e 3%, respectivamente. A diferença de incidências entre os braços de tratamento é causada por eventos que ocorreram durante o primeiro ciclo. A incidência de trombocitopenia (todos os graus) no primeiro ciclo foi de 9% no braço tratado com Gazyva e 3% no braço tratado com rituximabe, com os índices de Grau 3 a 4 sendo 5% e 1%, respectivamente. No GALLIUM, ambos os braços de tratamento apresentaram uma incidência geral de 12% de eventos hemorrágicos e uma incidência < 1% de eventos hemorrágicos fatais.

Síndrome de lise tumoral

A incidência de síndrome de lise tumoral de Grau 3 ou 4 em pacientes tratados com Gazyva foi de 2% no CLL11, 0,5% no GADOLIN e 0,9% no GALLIUM.

Distúrbios musculoesqueléticos

• Linfoma Não-Hodgkin

No GADOLIN, reações adversas relacionadas a distúrbios musculoesqueléticos (todos os eventos do sistema orgânico), inclusive dor, foram relatados no braço tratado com Gazyva mais bendamustina com incidência mais alta que no braço tratado somente com bendamustina (41% versus 29%).

No GALLIUM, distúrbios musculoesqueléticos foram relatados em 54% dos pacientes do braço tratado com Gazyva e em 49% dos pacientes do braço tratado com rituximabe.

Elevações de enzimas hepáticas

Elevações de enzimas hepáticas ocorreram em pacientes de LLC que receberam Gazyva nos estudos clínicos e apresentaram níveis normais de enzima hepática (AST, ALT e ALP) no período basal. Os eventos ocorreram com mais frequência dentro de 24 -4 8 horas após a primeira infusão. Em alguns pacientes, as elevações de enzimas hepáticas foram observadas concomitantemente com as reações à infusão ou síndrome de lise tumoral. No estudo CLL11, não houve nenhuma diferença clinicamente significativa nas reações adversas de hepatotoxicidade geral entre todos os braços (4% dos pacientes no braço tratado com Gazyva). Medicamentos comumente utilizados para prevenir reações relacionadas à infusão (por exemplo, acetaminofeno) podem também estar envolvidos nesses eventos.

Seus exames de função hepática devem ser monitorados durante o tratamento, especialmente durante o primeiro ciclo.

Considere interrupção ou descontinuação do tratamento por toxicidade do fígado.

Outras reações adversas relatadas observadas com o uso de Gazyva foram: dor nos linfonodos (2,1% no braço Gazyva + bendamustina vs 0% no braço de terapia apenas com bendamustina), falência cardíaca (2,1% em todos os graus, sendo 1% de graus 3-5 no braço Gazyva + bendamustina vs 0% no braço de terapia apenas com bendamustina), hiperemia ocular (2,1% no braço Gazyva + bendamustina vs 0% no braço de terapia apenas com bendamustina), colite (2,1% em todos os graus, sendo 1% de graus 3-5 no braço Gazyva + bendamustina vs 0% no braço de terapia apenas com bendamustina) e hemorróidas (2,1% no braço Gazyva + bendamustina vs 0% no braço de terapia apenas com bendamustina).

Imunogenicidade

Assim como em todas as proteínas terapêuticas, há potencial imunogênico.

Sete por cento (18/271) dos pacientes com LLC testados apresentaram resultado positivo para anticorpos anti- Gazyva em um ou mais pontos de análise no CLL11.

Pacientes no estudo pivotal em LLC, BO21004 / CLL11, foram testados em vários momentos para anticorpos antidrogas (ATA) contra Gazyva. Nos pacientes tratados com Gazyva, 8 de 140 na fase randomizada e 2 em 6 na fase de
inclusão tiveram testes positivos para ATA em 12 meses de acompanhamento. Desses pacientes, nenhum apresentou reações anafiláticas ou de hipersensibilidade consideradas relacionadas aos ATA, tampouco a resposta clínica foi afetada.

Nenhum paciente desenvolveu HAHA (anticorpo humano anti-humano) durante ou depois do tratamento com Gazyva no GADOLIN, enquanto 1 paciente (1/565 paciente, 0,2%) desenvolveu HAHA no período pós-basal do GALLIUM.

Embora a significância clínica de HAHA seja desconhecida, uma possível correlação entre HAHA e a evolução clínica não pode ser descartada.

Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LEMP)

LEMP foi reportada em pacientes tratados com Gazyva.

Reativação do vírus da hepatite B

Casos de reativação do vírus da hepatite B foram reportados em pacientes tratados com Gazyva.

Piora de condições cardíacas preexistentes

Casos de eventos cardíacos fatais foram reportados em pacientes tratados com Gazyva.

Perfuração gastrintestinal

Casos de perfuração gastrintestinal foram reportados em pacientes que receberam Gazyva, principalmente em LNH.

Observou-se que uma maior proporção de pacientes no braço G-quimioterapia, em comparação com o braço Rquimioterapia experimentaram EAs de Grau 3-5 e EASs. Além disso, uma maior incidência de eventos adversos (EAs) (todos os graus e Graus 3-5) no braço G-chemo comparado com o braço de R-quimioterapia para os seguintes EAs de particular interesse: - IRRs, neutropenia, trombocitopenia, infecções, eventos cardíacos e malignidades secundárias.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos imprevisíveis ou desconhecidos.

Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

Antes de aberto, Gazyva deve ser conservado sob refrigeração (entre 2 e 8ºC). O produto deve ser mantido na embalagem original, de forma a protegê-lo da luz. Não congelar. Não agitar.

O profissional da saúde saberá como armazenar a solução para infusão contendo Gazyva.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Gazyva é um líquido límpido, incolor a levemente castanho, fornecido em dose única de 1.000mg em um frascoampola de vidro estéril, isento de conservantes, não pirogênico, contendo 40mL de líquido concentrado (25 mg/mL).

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Descarte de medicamentos não utilizados e/ou com data de validade vencida

O descarte de medicamentos no meio ambiente deve ser minimizado. Os medicamentos não devem ser descartados no esgoto, e o descarte em lixo doméstico deve ser evitado. Utilize o sistema de coleta local estabelecido, se disponível.

Como devo usar este medicamento?

Gazyva deve ser administrado por infusão intravenosa por meio de um acesso venoso exclusivo, em um ambiente onde meios de reanimação estejam imediatamente disponíveis e sob a supervisão rigorosa de um médico experiente. Infusões de Gazyva não devem ser administradas em injeção direta ou em bolus. Deve-se utilizar solução isotônica de cloreto de sódio 0,9% (soro fisiológico) como veículo de infusão.

Pré-medicação, consistindo de analgésico/antipirético, anti-histamínico e glicocorticoide, deverá ser sempre administrada antes de cada infusão de Gazyva.

O profissional da saúde saberá como preparar o medicamento.

Leucemia linfocítica crônica

• Dose de Gazyva em combinação com clorambucila

A dose recomendada de Gazyva é de 1.000mg administrados nos dias 1-2 (100mg + 900mg), dia 8 e dia 15 do primeiro ciclo de tratamento de 28 dias, seguido por 1000mg administrados apenas no dia 1 para cada ciclo de tratamento subsequente (ciclos 2 a 6).

Linfoma Folicular

A dose recomendada de Gazyva é de 1.000mg administrados no dia 1, dia 8 e dia 15 do primeiro ciclo de tratamento de 28 dias ou 21 dias, seguidos por 1.000mg administrados apenas no dia 1 de cada ciclo de tratamento subsequente (Ciclos 2 a 6 ou 2 a 8).

Pacientes que responderem ao tratamento (resposta completa ou resposta parcial) ou apresentem doença estável devem continuar a receber Gazyva 1.000mg isoladamente como terapia de manutenção uma vez a cada 2 meses até a progressão da doença ou por até dois anos.

Duração do Tratamento

Seis ou oito ciclos de tratamento, com duração de 28 ou 21 dias cada.

Modificações de dose durante o tratamento

Não são recomendadas reduções de dose de Gazyva.

Orientações em caso de reações infusionais

Para reações mais intensas (Grau 4), a infusão deverá ser interrompida ou até definitivamente encerrada. Se a reação for de Grau 3, a infusão deve ser interrompida temporariamente e deve-se administrar medicação adequada para tratamento dos sintomas. Se for de Graus 1 e 2, pode-se diminuir a velocidade da infusão e os sintomas tratados adequadamente.

Quando os sintomas desaparecerem, a infusão poderá ser reiniciada, a não ser depois de uma reação Grau 4.

Ajustes de dose para populações especiais

• Crianças

A segurança e a eficácia de Gazyva em crianças abaixo dos 18 anos de idade não foram estabelecidas.

• Idosos

Não é necessário ajuste de dose para pacientes idosos.

• Insuficiência Renal

Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal leve ou moderada. Gazyva não foi estudado em pacientes com CrCl < 30mL/min.

• Insuficiência Hepática

A segurança e a eficácia de Gazyva em pacientes com insuficiência hepática não foram estabelecidas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

Caso uma dose programada de Gazyva seja perdida, a mesma deve ser administrada assim que possível. Não omita e nem espere até a próxima dose planejada.

Seu médico saberá quando deverá ser aplicada a próxima dose de Gazyva.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Como este medicamento funciona?

Gazyva é um anticorpo do tipo IgG1 fabricado por glicoengenharia. Ele atinge um antígeno que fica na superfície de algumas células brancas do sangue chamadas de linfócitos que podem ser não malignas ou malignas, mas não atinge as células-tronco do sistema formador de células do sangue nem outras células de tecidos normais. Por serem produzidos por glicoengenharia, esses anticorpos apresentam uma atividade mais potente.

Em estudos não clínicos, isto é, que não foram realizados em seres humanos, Gazyva provocou a morte direta das células e colaborou na toxicidade celular e fagocitose (englobamento de células pelo sistema de defesa) que dependem de anticorpos recrutando células imunoefetoras (células com atividade imunológica). Também atuou na toxicidade que depende de complemento. Isso se traduz em uma redução maior das células do tipo B e maior eficácia antitumoral em animais.

Em um estudo clínico realizado com pacientes tratados com Gazyva, houve redução de células B (número de células B CD19+ < 0,07 x 109/L) no final do período de tratamento e o número continuou baixo durante o período de recuperação dos primeiros 6 meses. A recuperação de células B foi observada entre 12 a 18 meses de acompanhamento em 35% (14 de 40) pacientes sem doença progressiva e 13% (5 de 40) com doença progressiva.

O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?

Não existe nenhuma experiência com administração de dose excessiva (superdose) em estudos clínicos em seres humanos. Em estudos clínicos, foram administradas doses de Gazyva variando de 50mg até 2.000mg por infusão. A frequência e a intensidade das reações adversas não parecem depender da dose.

Pacientes que apresentarem uma superdose devem ter sua infusão imediatamente interrompida ou reduzida e devem ser monitorados cuidadosamente. Deve-se considerar o monitoramento regular do número de linfócitos por meio de exames de sangue regulares e o risco aumentado de infecções pela redução das defesas naturais do organismo.

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