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Similar
Carvedilol
Betabloqueadores (Bloqueadores beta) Antianginosos Cardiotônicos não digitálicos Hipotensores arteriais (Anti-hipertensivos) Alfabloqueadores (Bloqueadores alfa)
Insuficiência cardíaca congestiva Angina do peito Hipertensão arterial
Roche
Comprimido 3,125mg
Coreg é um medicamento usado no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva, da angina do peito e da hipertensão arterial.
Coreg não pode ser usado em pacientes com alergia ao carvedilol, por mulheres grávidas e durante a amamentação.
Existem algumas doenças que não permitem o uso de Coreg, como, por exemplo, insuficiência cardíaca não compensada, doenças sérias do fígado, algumas arritmias cardíacas, pressão arterial muito baixa e histórico de broncoespasmo ou asma. Seu médico é a pessoa mais indicada para orientá-lo.
Pacientes portadores de diabetes devem relatar ao médico quaisquer alterações nos níveis de açúcar no sangue.
Usuários de lentes de contato podem apresentar redução do lacrimejamento.
O uso de Coreg não é recomendado a pacientes com menos de 18 anos de idade.
Informe a seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
Insuficiência cardíaca crônica
Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva pode ocorrer piora da insuficiência cardíaca ou retenção hídrica durante o aumento gradual da dose do carvedilol.
O carvedilol deve ser usado com cautela quando associado a digitálicos, pois as duas drogas lentificam a condução átrio ventricular (AV).
Deve-se ter cautela ao administrar-se carvedilol a pacientes com diabetes mellitus, pois os sinais e sintomas precoces de hipoglicemia podem ser mascarados ou atenuados. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e diabetes, o uso do carvedilol pode associar-se a piora do controle da glicemia.
Função renal na Insuficiência cardíaca crônica
Deterioração reversível da função renal foi observada durante tratamento com carvedilol em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e baixa pressão arterial (PA sistólica <100mmHg), cardiopatia isquêmica, doença vascular difusa e/ou insuficiência renal subjacente.
Doença pulmonar
Coreg deve ser usado com cautela em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) com componente broncoespástico e que não estejam recebendo medicação oral ou inalatória se o benefício potencial superar o risco potencial. Em pacientes com tendência a broncoespasmo, pode ocorrer insuficiência respiratória por possível aumento da resistência das vias aéreas.
Usuários de lentes de contato devem lembrar-se da possibilidade de redução do lacrimejamento.
Coreg, como outros betabloqueadores, pode mascarar os sintomas de tireotoxicose.
Reações de hipersensibilidade
Deve-se ter cuidado ao se administrar carvedilol a pacientes com história de reações graves de hipersensibilidade e naqueles submetidos à terapia de dessensibilização, pois os betabloqueadores podem aumentar tanto a sensibilidade aos alérgenos quanto a gravidade das reações anafiláticas.
Feocromocitoma
Deve-se ter cautela ao se administrar carvedilol a pacientes com suspeita de feocromocitoma; a pacientes com suspeita de angina variante de Prinzmetal; em pacientes com doença vascular periférica e em pacientes com distúrbios circulatórios periféricos (fenômeno de Raynaud).
Cirurgia e anestesia
Deve-se ter cautela em pacientes que serão submetidos à cirurgia, devido aos efeitos conjuntos de diminuição da frequência cardíaca, força de contração e pressão arterial do carvedilol e das drogas anestésicas.
Bradicardia
Coreg pode provocar bradicardia (pulso mais lento).
Uso concomitante de bloqueadores de canais de cálcio
Pacientes que estejam recebendo bloqueadores de canal de cálcio (como verapamil ou diltiazem) ou outros medicamentos para arritmia cardíaca junto com carvedilol precisam acompanhar o ECG e a pressão arterial constantemente.
Atenção diabéticos: contém açúcar.
Principais Interações Medicamentos
Como ocorre com outros betabloqueadores, Coreg pode potencializar o efeito de outro medicamento utilizado para diminuir a pressão arterial, quando administrado concomitantemente ou que tenha a pressão baixa como possível efeito adverso.
Casos isolados de distúrbios da condução têm sido observados quando carvedilol e diltiazem são administrados concomitantemente.
Após administração concomitante de digoxina e carvedilol, a concentração plasmática de digoxina aumentou aproximadamente 15%. Recomenda-se monitoração dos níveis de digoxina ao iniciar, ajustar ou descontinuar o carvedilol.
A administração concomitante de clonidina e betabloqueadores pode potencializar os efeitos de hipotensão e redução da freqüência cardíaca.
Os efeitos da insulina e de antidiabéticos orais podem ficar aumentados. Os sinais e sintomas de hipoglicemia (baixa quantidade de açúcar no sangue) podem ser mascarados ou atenuados (especialmente o aumento da frequência cardíaca). Monitoração regular da glicemia é, portanto, recomendada.
É necessário cautela em pacientes em uso de indutores de oxidases de função mista, como a rifampicina, pois o nível sérico do carvedilol pode ser reduzido, ou inibidores de oxidases de função mista, como a cimetidina, pois o nível sérico pode ser aumentado. Entretanto, com base no pequeno efeito da cimetidina sobre os níveis de carvedilol, a probabilidade de interações clinicamente significativas é mínima.
Atenção especial aos efeitos conjuntos de redução da frequência cardíaca, força de contração e pressão arterial, quando pacientes em tratamento com carvedilol recebem drogas anestésicas.
Administração concomitante do carvedilol e glicosídeos cardíacos pode aumentar o tempo necessário para a transmissão elétrica dentro do coração.
Pacientes em uso de betabloqueadores e agentes depletores de catecolaminas (p.e., inibidores da MAO) devem ser observados quanto a sinais de pressão baixa e pulso lento.
Observou-se aumento discreto nas concentrações de ciclosporina após uso de carvedilol em pacientes transplantados renais que sofriam de rejeição vascular crônica.
Gravidez e amamentação
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Caso ocorra gravidez durante ou logo após o tratamento com Coreg, informe imediatamente a seu médico.
O uso de Coreg não é recomendado durante a gravidez ou em mulheres que estejam amamentando.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Devido a reações individuais variáveis (tonturas, cansaço), a capacidade do paciente para dirigir ou operar máquinas pode estar comprometida, principalmente no início do tratamento e após aumentos de doses, modificação de terapias ou em combinação com álcool.
Este medicamento não é recomendado para pacientes com menos de 18 anos de idade.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
As reações adversas mais comuns são: tontura, dores de cabeça, cansaço, náuseas e redução dos batimentos cardíacos. Estas reações são passageiras e ocorrem no início do tratamento.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
Conservar a temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), proteger da luz e umidade.
Este medicamento possui prazo de validade a partir da data de fabricação.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Hipertensão essencial
• Adultos
A dose inicial recomendada é 12,5mg uma vez ao dia, durante os dois primeiros dias. A seguir, a dose recomendada é 25mg uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50mg em dose única diária ou dividida em duas doses.
• Idosos
A dose inicial recomendada é 12,5mg uma vez ao dia. Se necessário, a dose poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose diária máxima recomendada de 50mg em dose única diária ou dividida em duas doses.
Angina do peito
A dose inicial recomendada é 12,5mg duas vezes ao dia, durante os dois primeiros dias. A seguir, a dose recomendada é 25mg duas vezes ao dia. Se necessário, poderá ser aumentada a intervalos mínimos de duas semanas até a dose máxima diária recomendada de 100mg administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia).
A dose diária máxima recomendada para idosos é 50mg, administrada em doses fracionadas (duas vezes ao dia).
Insuficiência cardíaca congestiva (ICC)
A dose deve ser individualizada e cuidadosamente monitorada pelo médico durante a fase de titulação.
Para pacientes em uso de digitálicos, diuréticos e inibidores da ECA, as doses dessas drogas devem ser estabilizadas antes de iniciar o tratamento com Coreg.
A dose inicial recomendada é 3,125mg duas vezes ao dia por duas semanas. Se esta dose for tolerada, poderá ser aumentada subseqüentemente, a intervalos mínimos de duas semanas, para 6,25mg duas vezes ao dia, 12,5mg duas vezes ao dia e 25mg duas vezes ao dia. As doses deves ser aumentadas até o nível máximo tolerado pelo paciente.
A dose máxima recomendada é 25mg duas vezes ao dia para todos os pacientes com ICC, leve, moderada ou severa, com peso inferior a 85kg. Em pacientes com ICC leve ou moderada com peso superior a 85kg, a dose máxima recomendada é 50mg duas vezes ao dia.
Se o tratamento com carvedilol for descontinuado por mais de duas semanas, a terapia deverá ser reiniciada com 3,125mg duas vezes ao dia e a titulação realizada conforme as recomendações acima.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.
O laboratório não forneceu essas informações na bula original.
Coreg é um antagonista neuro-hormonal de ação múltipla, com propriedades betabloqueadora não seletiva, alfabloqueadora e antioxidante. O carvedilol reduz a resistência vascular periférica por vasodilatação mediada pelo bloqueio alfa1 e suprime o sistema renina-angiotensina-aldosterona devido ao bloqueio beta; retenção hídrica é, portanto, uma ocorrência rara. O carvedilol não apresenta atividade simpatomimética intrínseca e, como o propranolol, apresenta propriedades estabilizadoras de membrana.
A superdosagem pode causar redução acentuada da pressão arterial, pulso lento, insuficiência cardíaca, choque cardiogênico e parada cardíaca. Problemas respiratórios, dificuldade para respirar com chiado no peito, vômitos, alterações da consciência e convulsões generalizadas também podem ocorrer.
O paciente deverá permanecer deitado e, quando necessário, mantido sob observação e receber cuidados intensivos. Lavagem gástrica ou indução ao vômito com medicamentos podem ser usadas logo após a ingestão.
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