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Bayer
Comprimido Revestido de Liberação Modificada 500mg
Este medicamento está indicado para:
- o alívio sintomático da febre e de dores de intensidade de leve a moderada como dor de cabeça, dor de dente, dor de garganta, dor menstrual, dor muscular, dor nas articulações, dor nas costas e dor de artrite.
- o alívio sintomático da dor e da febre nos resfriados ou gripes.
Este medicamento é especificamente indicado para adultos e adolescentes com idade igual e acima de 12 anos (pesando 40 kg ou mais).
Contraindicações
Aspirina MicroAtiva não deve ser utilizada nas seguintes situações:
- hipersensibilidade (alergia) ao ácido acetilsalicílico ou a outros medicamentos que contenham salicilatos ou a qualquer um dos componentes do medicamento. Se não tiver certeza de não ser alérgico ao ácido acetilsalicílico, consulte o seu médico;
- histórico de crise de asma ou reações de hipersensibilidade (por exemplo, urticária; angioedema (inchaço das pálpebras, lábios e genitais); rinite grave; choque) induzidas pelo uso de salicilatos ou outras substâncias de ação semelhante, especialmente antiinflamatórios não esteroidais (por exemplo: ácido acetilsalicílico, ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco, piroxicam, nimesulida);
- úlceras ativas no estômago ou intestino;
- tendência para sangramentos (diátese hemorrágica);
- insuficiência grave dos rins;
- insuficiência grave do fígado;
- insuficiência grave do coração;
- tratamento com metotrexato em doses superiores a 20 mg por semana;- pacientes que estejam fazendo uso de medicamentos usados para afinar o sangue ou para prevenir sua coagulação (anticoagulantes);
- gestantes que estejam após o quinto mês de gravidez (acima de 24 semanas sem menstruar (em amenorreia).
Advertências e Precauções
Aspirina MicroAtiva deve ser usada com cuidado especial nas seguintes situações:
- pacientes que tenham alergia (hipersensibilidade) a outros analgésicos, anti-inflamatórios, antirreumáticos ou na presença de outras alergias;
- pacientes com deficiência de G6PD (glicose-6-fosfato desidrogenase), doença hereditária que afeta as células vermelhas do sangue, uma vez que doses elevadas de ácido acetilsalicílico podem levar a hemólise (destruição das células sanguíneas);
- pacientes que tenham tido úlceras gástricas ou duodenais e histórico de sangramento gastrintestinal ou gastrite;
- pacientes com funcionamento prejudicado do fígado ou dos rins ou circulação prejudicada, como insuficiência grave do coração ou sangramentos maiores;
- pacientes com asma preexistente, febre do feno, pólipos nasais, doença respiratória crônica ou reações alérgicas a outras substâncias;
- pacientes que estejam fazendo uso de medicamentos para tratamento de gota e outras desordens reumáticas;
• Crianças
A síndrome de Reye (uma doença rara, mas muito séria associada primariamente a danos hepáticos ou neurológicos) foi observada em crianças afetadas por doenças virais e que estejam tomando ácido acetilsalicílico. Como resultado:
- Em certas doenças virais, especialmente catapora e gripes, a administração de ácido acetilsalicílico a crianças não deve ser realizada sem a prévia consulta de um médico;
- Caso sinais de tontura ou desmaio, comportamento alterado ou vômito ocorram em crianças sob tratamento com ácido acetilsalicílico, notificar imediatamente ao médico.
Crianças ou adolescentes não devem usar esse medicamento para catapora ou sintomas gripais antes que um médico seja consultado sobre a síndrome de Reye, uma rara, mas grave doença associada a este medicamento.
Gravidez e lactação
Caso você esteja grávida ou amamentando, ou pensando em engravidar, solicite orientação médica antes de usar este medicamento.
• Gravidez
Durante o primeiro e segundo trimestre de gravidez, o ácido acetilsalicílico não deve ser administrado a menos que o médico informe que seu uso é claramente necessário. Caso o ácido acetilsalicílico seja administrado a uma mulher que esteja tentando engravidar ou esteja grávida durante as primeiras 24 semanas de amenorreia. , a dose deve ser a menor possível e a duração do tratamento a menor possível.
O ácido acetilsalicílico é contraindicado para gestantes que estejam após o quinto mês de gravidez (acima de 24 semanas sem menstruar (em amenorreia)). Você não deve tomar este medicamento no terceiro trimestre de gravidez, pois pode causar sérios prejuízos à criança, com risco especial à função renal e cardiopulmonar, mesmo após a administração de apenas uma dose.
Caso você esteja administrando este medicamento durante a gravidez, converse com seu médico para que sua condição seja monitorada.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
• Lactação
Os salicilatos e seus metabólitos passam para o leite materno. O uso deste medicamento não é recomendado durante a amamentação. Consulte seu médico.
Condução de veículos e uso de máquinas
O ácido acetilsalicílico não afeta a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Interações medicamentosas
Não use Aspirina MicroAtiva caso esteja fazendo uso de:
- outros produtos contendo ácido acetilsalicílico;
- metotrexato em doses semanais acima de 20 mg/semana;
- anticoagulantes orais.
Converse com seu médico antes de administrar ácido acetilsalicílico caso esteja fazendo uso de:
- doses iguais ou inferiores a 20 mg/semana de metotrexato;
- trombolíticos ou inibidores da agregação plaquetária/hemostasia (medicamentos para “afinar o sangue”, por exemplo: clopidogrel, ticlopidina);
- outros anti-inflamatórios não esteroidais (por exemplo: ácido acetilsalicílico, ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco, piroxicam, nimesulida);
- glicocorticoides (exceto terapia de reposição de hidrocortisona) (por exemplo: prednisona, prednisolona, dexametasona, betametasona);
- medicamentos uricosúricos usados para tratamento da gota (por exemplo: benzobromarona, probenecida);
- inibidores seletivos da recaptação de serotonina, indicados para tratamento de desordens psiquiátricas como esquizofrenia, depressão, transtornos de ansiedade. Eles bloqueiam os receptores de serotonina, aumentando o nível de serotonina disponível (por exemplo: citalopram, escitalopram, fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina);
- digoxina (usada no tratamento de insuficiência grave do coração ou batimentos cardíacos irregulares);
- medicamentos que reduzem o nível de açúcar no sangue (antidiabéticos) (por exemplo: clorpropamida, glibenclamida, metformina, glitazonas, acarbose);
- medicamentos que tratam a retenção de água (diuréticos) (por exemplo: hidroclorotiazida, furosemida, clortalidona, espironolactona);
- medicamentos inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) (por exemplo: captopril, ramipril, enalapril, lisinopril) e os antagonistas dos receptores de angiotensina II (por exemplo: valsatarna, losartana);
- ácido valproico (medicamento para tratar epilepsia);
- heparinas utilizadas em doses anticoagulantes ou em pacientes idosos (≥ 65 anos);
- pemetrexede, indicado para tratamento de câncer de pulmão e de pleura (mesotelioma maligno);
- anagrelida, indicado para o tratamento da trombocitemia, quando a medula óssea produz plaquetas (um tipo de célula sanguínea) em grande quantidade;
- gastrointestinal de ação tópica (por exemplo: sais, óxidos e hidróxidos de magnésio, de alumínio e de cálcio), antiácidos e carvão;
- deferasirox, indicado para o tratamento de sobrecarga crônica de ferro devido a transfusões de sangue (hemossiderose transfusional).
Portanto, Aspirina MicroAtiva não deve ser usada ao mesmo tempo com uma das substâncias citadas acima sem orientação médica.
Evite tomar bebidas alcoólicas durante o uso de Aspirina MicroAtiva.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Os efeitos adversos listados a seguir foram identificados durante o uso pós aprovação do ácido acetilsalicílico. Considerando que os efeitos são reportados voluntariamente e afetados por vários fatores, não é possível estimar a frequência dos efeitos adversos.
Os efeitos adversos listados abaixo são muito sérios e deve-se procurar socorro médico com urgência caso aconteçam os seguintes sintomas:
- sangramento gastrintestinal: sinais de sangramento gastrintestinal, como fezes pretas ou presença de sangue no vômito. Estes sinais ocorrem com mais frequência ao se administrar altas doses.
- reações alérgicas como erupção cutânea, ataque de asma ou suor facial acompanhado de dificuldade na respiração.
Os efeitos adversos listados abaixo são sérios e você pode precisar de atenção médica com urgência. Informe ao seu médico caso você perceba as seguintes reações:
- sangramento no nariz ou gengivas, sangramento na área urogenital;
- desconforto gastrintestinal como dor de estômago, indigestão, e inflamação da mucosa gástrica.
Os efeitos adversos listados abaixo são leves:
- náusea, vômito e diarreia
Caso dores de cabeça ocorram durante a administração de altas doses de ácido acetilsalicílico por um período prolongado, não aumente a dose e procure orientação médica.
O ácido acetilsalicílico pode causar a síndrome de Reye, uma rara, mas grave reação que se apresenta como distúrbio da consciência, comportamento anormal ou vômitos, em crianças com doença viral.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Aspirina MicroAtiva deve ser conservada em temperatura ambiente (15°C a 30°C), em sua embalagem original protegida da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”
Aspirina MicroAtiva é um comprimido redondo e branco. Cada comprimido traz gravado de um lado “BA 500” e do outro a cruz Bayer.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Dose
• Adultos:
Recomenda-se 1 comprimido, se necessário repetido após um período mínimo de 4 horas. Para dores ou febre mais intensas a dose é de 2 comprimidos; se necessário pode ser repetido após um período mínimo de 4 horas.
Não se deve tomar mais de 6 comprimidos ao dia.
Pacientes idosos:
Recomenda-se 1 comprimido, se necessário repetido após um período mínimo de 4 horas.
Não se deve tomar mais de 4 comprimidos ao dia.
• Crianças a partir de 12 anos (peso de 40 kg ou mais):
A dose depende do peso da criança.
Antes de usar o medicamento, verifique o peso da criança.
Para crianças com 40 kg ou mais (a partir de 12 anos de idade ), a dose é de 1 comprimido e pode ser administrado novamente após período mínimo de 4 horas, sem exceder uma quantidade máxima de 3 comprimidos ao dia.
• Para populações especiais:
Pacientes com disfunção renal ou hepática ou problemas de circulação (por exemplo: insuficiência cardíaca ou eventos de sangramento maiores): procurar aconselhamento médico.
Como usar
Aspirina MicroAtiva deve preferencialmente ser administrada após as refeições com bastante líquido.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Duração do tratamento
Não tome este medicamento por mais de 3 dias para febre, e 3 a 4 dias para dor, a menos que recomendado por um médico.
Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou cirurgião-dentista.
Não tome duas doses para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
O tamanho reduzido da partícula de ácido acetilsalicílico e um componente efervescente fornecem uma dissolução muito rápida de Aspirina MicroAtiva e um início de ação mais rápido.
Aspirina MicroAtiva contém como substância ativa o ácido acetilsalicílico, que apresenta propriedade anti-inflamatória (atua na inflamação), analgésica (atua na dor) e antitérmica (atua na febre).
Seu mecanismo de ação envolve a inibição da síntese de prostaglandinas, substâncias envolvidas no processo da dor e inflamação.
A intoxicação por salicilatos (doses acima de 100 mg/kg/dia por mais de 2 dias consecutivos podem ser tóxicas) pode resultar em intoxicação crônica, terapeuticamente adquirida e de intoxicação aguda (sobredose) com potencial risco de morte, que pode ser causada por ingestão acidental em crianças ou intoxicação acidental.
A intoxicação crônica por salicilatos pode ser insidiosa, uma vez que os sinais e sintomas são inespecíficos. A intoxicação crônica leve por salicilatos, ou salicilismo, normalmente ocorre somente após o uso repetido de altas doses. Os sintomas incluem tontura, vertigem, zumbidos, surdez, sudorese, náuseas e vômitos, cefaleia e confusão, podendo ser controlados pela redução da dose.
Zumbidos podem ocorrer com concentrações plasmáticas entre 150 e 300 mcg/mL. Reações adversas mais graves ocorrem com concentrações acima de 300 mcg/mL.
A principal manifestação da intoxicação aguda é um distúrbio grave do equilíbrio ácido - base, que pode variar com a idade e gravidade da intoxicação.
A apresentação mais comum nas crianças é a acidose metabólica. A gravidade da intoxicação não pode ser estimada apenas pela concentração plasmática. A absorção do ácido acetilsalicílico pode ser retardada pela diminuição do esvaziamento gástrico, formação de concreções no estômago, ou pela ingestão de formulações com revestimento entérico. O manejo da intoxicação por ácido acetilsalicílico é determinado pela sua extensão, estágio, sintomas clínicos e de acordo com as técnicas de tratamento padrão para intoxicação. As principais medidas são acelerar a excreção do fármaco, bem como restaurar o metabolismo ácido – base e eletrolítico.
Devido aos complexos efeitos fisiopatológicos da intoxicação por salicilatos, sinais e sintomas/ achados clínicos e laboratoriais podem incluir:
Sinais e sintomas | Achados clínicos e laboratoriais |
Medidas terapêuticas |
---|---|---|
Intoxicação leve a moderada |
Lavagem gástrica, administração repetida de carvão ativado e diurese alcalina forçada. |
|
Taquipnéia, hiperventilação e alcalose respiratória. |
Alcalemia, alcalúria | Manejo de fluidos e eletrólitos |
Diaforese (Perspiração) | ||
Náusea e vômito | ||
Intoxicação moderada a grave |
Lavagem gástrica, administrações repetidas de carvão ativado, diurese alcalina forçada e hemodiálise nos casos graves |
|
Alcalose respiratória com acidose metabólica compensatória |
Acidemia, acidúria | Manejo de fluidos e eletrólitos |
Hiperpirexia | Manejo de fluidos e eletrólitos |
|
Manifestações respiratórias: desde hiperventilação, edema pulmonar não cardiogênico até parada respiratória e asfixia |
||
Manifestações cardiovasculares: desde arritmias e hipotensão até parada cardíaca |
por exemplo: alteração da pressão arterial e do ECG |
|
Perda de fluidos e eletrólitos: desidratação, oligúria, insuficiência renal |
por exemplo: hipocalemia, hipernatremia, hiponatremia e alteração da função renal |
Manejo de fluidos e eletrólito |
Alteração do metabolismo da glicose, cetose |
Hiperglicemia, hipoglicemia (especialmente em crianças). Aumento dos níveis de cetona |
|
Zumbido e surdez | ||
Manifestações gastrintestinais: sangramento gastrintestinal |
||
Manifestações hematológicas: variando desde inibição da agregação plaquetária até coagulopatias |
por exemplo: tempo de protrombina prolongado, hipoprotrombinemia |
|
Manifestações neurológicas: encefalopatia tóxica e depressão do Sistema Nervoso Central com manifestações variando desde letargia e confusão até coma e convulsões |
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