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Referência
Ampicilina sódica
Antibióticos betalactâmicos Antibacterianos Antibióticos penicilínicos
Infecções em geral
Teuto
Pó para Solução Injetável 500mg (IV)
Pó para Solução Injetável 500mg (IM)
A ampicilina sódica é um antibiótico de ação bactericida, indicada para tratar infecções causadas por bactérias Gram-positivas (não produtoras de betalactamase) e certos bacilos Gram-negativos sensíveis a este antibiótico.
Infecções como: cistite aguda bacteriana (causada normalmente por E. coli), pielonefrite aguda, epidídimo-orquite aguda, gonorreia disseminada, meningite, pneumonia, infecções cutâneas provocadas por Haemophilus influenzae sensível à ampicilina sódica, otite média aguda, sinusite aguda, infecções por cepas sensíveis de Salmonella sob a forma de bacteremia e febre entérica.
É contraindicada para pacientes com históriade hipersensibilidade às penicilinas.
As penicilinas devem ser administradas com cautela, e somente quando absolutamente necessário, em pacientes que tenham demonstrado alguma forma de alergia, principalmente a medicamentos.
O uso de ampicilina sódica em pacientes com insuficiência renal deve ser bem acompanhado, porque pode haver acúmulo do fármaco. Nestes casos, pode ser necessário aumentar o intervalo entre as doses para evitar o acúmulo.
O uso de bebidas alcoólicas deve ser evitado durante o tratamento com ampicilina sódica.
Interações medicamentosas
As interações farmacológicas ocorrem quando do uso concomitante de alopurinol, podendo surgir erupções cutâneas induzidas pela ampicilina sódica; o uso de probenecida e fenilbutazona levam à diminuição da excreção de ampicilina sódica; os contraceptivos orais têm sua eficácia diminuída quando usado concomitantemente com ampicilina sódica. Sua atividade sofre interferência do ácido acetilsalicílico e soluções bicarbonatadas, porque são substâncias que competem por sua ligação proteica.
Uso durante a Gravidez e Amamentação
A ampicilina sódica só deve ser administrada em mulheres grávidas, se o médico julgar que os benefícios esperados sejam superiores aos riscos potenciais para o feto.
Deve ser empregada com cautela em lactantes. A amamentação não é recomendada quando a mulher está em uso de altas doses do medicamento.
Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica.
Informe a seu médico ou cirurgião-dentista se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.
Não há contraindicação relativa a faixas etárias.
Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Reações de hipersensibilidade
Eritema máculo-papular, eritema multiforme, urticária, dermatite esfoliativa e anafilaxia, sendo esta reação a mais séria consequência do uso das penicilinas deaplicação parenteral.
Hematológicas e linfáticas
Anemia, trombocitopenia, púrpura trombocitopênica, eosinofilia, leucopenia e agranulocitose tem sido ocasionalmente relatadas com o uso de penicilinas.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
Não use o medicamento com prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
Atenção: O número de lote e data de validade gravados no frasco-ampola podem se tornar ilegíveis ou até serem perdidos caso a embalagem entre em contato com algum tipo de solução alcoólica.
Cuidados de conservação e uso: Antes da reconstituição, conservar em teperatura ambiente (15 A 30°C). Proteger da luz e umidade.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Características físicas e organolépticas
Pó cristalino branco a levemente amarelado. Após reconstituição solução límpida incolor a levemente amarelada.
Modo de uso:
• Preparo do medicamento
O conteúdo do frasco-ampola de 500mg deve ser reconstituído com 2mL de diluente (água para injetáveis), volume final após reconstituição 2,3mL. Asolução deve ser utilizada imediatamente após a reconstituição.
• Administração intramuscular:
A aplicação intramuscular deve ser feita profundamente no quadrante superior externo da região glútea.
• Administração intravenosa:
A aplicação intravenosa deve ser feita lentamente (deve durar em média 5 minutos).
Posologia:
A garantia de níveis sanguíneos eficazes em virtude de sua estabilidade no meio gastrintestinal indica a via oral para a administração da ampicilina. Nos impedimentos, usar a via injetável, passando à via oral assim que possível.
A critério médico e de acordo com a maior ou menor gravidade da infecção recomenda-se a seguinte posologia:
Infecção | Adultos (*) | Crianças (**) |
---|---|---|
Vias Respiratórias | 200-500mg a cada 6 horas | 25-50mg/kg/dia em doses iguais em cada 6 a 8 horas |
Trato Gastrintestinal | 500mg a cada 6 horas | 50-100mg/kg/dia em doses iguais em cada 6 a 8 horas |
Vias Geniturinárias | 500mg a cada 6 horas | 50-100mg/kg/dia em doses iguais em cada 6 a 8 horas |
Meningite Bacteriana | 8 a 14g a cada 24 horas | 100 a 200mg/kg/dia |
(*) Podem ser necessárias doses maiores para infecções graves. |
(**) As doses recomendadas para crianças destinam-se àquelas cujo peso não resulte em doses mais altas que para adultos.
Doses menores que as recomendadas na tabela acima não devem ser utilizadas.
Em infecções graves o tratamento poderá ter que ser prolongado por várias semanas, e mesmo doses mais elevadas poderão ser necessárias. Os pacientes devem continuar o tratamento pelo menos por 48 a 72 horas após cessarem todos os sintomas ou tornarem-se negativas as culturas. As infecções por estreptococos hemolíticos requerem um mínimo de 10 dias de tratamento para evitar manifestações de febre reumática ou glomerulonefrite. Nas infecções crônicas das vias geniturinárias e gastrintestinais são necessárias frequentes avaliações bacteriológicas e clínicas, assim como exames pós-tratamento repetidos por vários meses, para confirmação de cura bacteriológica.
Infecções por Neisseria gonorrhoeae: infecções uretrais, cervicais, retais e faringeanas em adultos podem ser tratadas com dose única de 3,5g de ampicilina associada a 1,0g de probenecida administradas simultaneamente. Deve-se realizar seguimento, por meio de culturas, de 4 a 7 dias em homens e de 7 a 14 dias em mulheres, após o tratamento. Todos os pacientes com gonorreia deveriam possuir testes sorológicos para sífilis na época do diagnóstico.
Pacientes com posologia negativa, que não apresentem lesão suspeita de sífilis deveriam fazer seguimento de controle com sorologia mensal durante 4 meses, para detectar possível sífilis mascarada pelo tratamento de gonorreia. Pacientes com gonorreia, que apresentam sífilis concomitante, devem receber tratamento adicional apropriado para sífilis de acordo com seu estágio.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O laboratório não forneceu essas informações na bula original.
A ampicilina sódica é um antibiótico do grupo das penicilinas, indicada para tratar infecções causadas por microrganismos sensíveis a ela.
Antes de iniciar o tratamento com a ampicilina sódica deve-se ter certeza de que o paciente não é alérgico à penicilina e aos derivados desta.
O principal efeito tóxico com o uso de penicilinas está associado à administração de altas doses por via parenteral, que pode causar efeito irritante sobre o Sistema Nervoso Central e Periférico. Dessa irritação pode ocorrer ataque epileptiforme. Pacientes com disfunção renal são mais susceptíveis de atingir níveis sanguíneos tóxicos. Desde que não há antídotos, o tratamento, se necessário deve ser de suporte. A ampicilina sódica pode ser removida por hemodiálise.
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