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Similar
Espironolactona Hidroclorotiazida
Diuréticos tiazídicos (Tiazidas) Diuréticos poupadores de potássio Diuréticos associados Antagonistas da aldosterona Diuréticos depletores de potássio Hipotensores arteriais (Anti-hipertensivos)
Hipertensão arterial Ascite Insuficiência cardíaca congestiva Edemas em geral Hipocalemia (Hipopotassemia)
Pfizer
Comprimido 50mg + 50mg
Aldazida comprimidos é indicada no tratamento da hipertensão (pressão alta), insuficiência cardíaca congestiva (incapacidade de o coração bombear a quantidade adequada de sangue), cirrose hepática (morte das células do fígado) com inchaço, síndrome nefrótica (alteração da filtragem dos rins) e outras condições edematosas (que cursam com inchaço), edema idiopático (inchaço sem causa definida), na hipopotassemia (diminuição do potássio no sangue) induzida por diurético (medicamento que aumenta a eliminação de líquido através da urina) e no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca congestiva tomando digitálicos (medicamento que aumentam a força de contração do coração) quando outros diuréticos forem considerados inadequados para manter o balanço eletrolítico (equilíbrio entre volume de líquido corpóreo e substâncias nele dissolvidas). A aldosterona (hormônio que regula a concentração de sódio e potássio) pode ser a causa de alguns casos de derrames e resultados benéficos têm sido relatados com o uso de Aldazida.
Você não deve usar Aldazida se tiver insuficiência renal aguda (diminuição da função dos rins), diminuição significativa da função renal, anúria (menos que 100mL de urina diários), doença de Addison (doença que cursa com insuficiência da glândula adrenal), hipercalcemia significativa (aumento do cálcio no sangue), hiperpotassemia, além da hipersensibilidade à espironolactona, aos diuréticos tiazídicos e/ou a outros fármacos derivados da sulfonamida ou a qualquer componente da fórmula.
Você deve saber que o uso concomitante de espironolactona e outros diuréticos poupadores de potássio, inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina), anti-inflamatórios não esteroides, antagonistas da angiotensina II (substâncias com ação contrária a angiotensina II, ou seja, facilitam a perda de líquido e sódio pelos rins), bloqueadores da aldosterona (hormônio que atua nos rins para inibir a eliminação do sódio), heparina, heparina de baixo peso molecular ou outras drogas ou condições conhecidas que causam hiperpotassemia, suplementos de potássio, uma dieta rica em potássio ou substitutos do sal contendo potássio podem levar à hiperpotassemia (aumento da quantidade de potássio no sangue) grave.
Em pacientes idosos e/ou com prejuízo preexistente da função hepática (do fígado) ou renal (dos rins) é aconselhável realizar uma avaliação periódica dos eletrólitos (sódio, potássio, entre outros) séricos (sanguíneos) e ureia sérica (molécula resultado do metabolismo de proteínas). Cuidados devem ser tomados no tratamento de pacientes com insuficiência hepática aguda ou grave (falência da função do fígado), pois pode haver risco de coma (perda de consciência) hepático.
Relatou-se acidose metabólica hiperclorêmica reversível (aumento da acidez do sangue, com aumento da quantidade de cloro), geralmente associada com hiperpotassemia (aumento da quantidade de potássio) em alguns pacientes com cirrose hepática (morte das células do fígado) descompensada, mesmo com função renal normal.
Deve-se ter cuidado no tratamento de pacientes com comprometimento hepático agudo ou grave, pelo risco de desenvolver encefalopatia hepática (alterações neurológicas pela diminuição abrupta da função do fígado).
Pode ocorrer hiponatremia (diminuição da quantidade de sódio no sangue), especialmente quando Aldazida for combinada com outros diuréticos.
A espironolactona aumenta a meia-vida plasmática (no sangue) da digoxina (medicamento que aumenta a força de contração do coração). Este fato pode resultar no aumento dos níveis de digoxina sérica (sanguínea), com a consequente toxicidade digitálica (intoxicação por digoxina). A espironolactona pode interferir na dosagem da concentração plasmática de digoxina.
Outros medicamentos anti-inflamatórios podem diminuir a eficácia dos diuréticos. Pode-se desenvolver hipopotassemia (diminuição da quantidade de potássio no sangue) especialmente quando a Aldazida é usada em associação com diuréticos de alça (tipo de diurético), glicocorticoide (tipo de medicamento usado como anti-inflamatório), ou ACTH (hormônio que atua na glândula suprarrenal).
A hipopotassemia (diminuição de potássio no sangue) pode agravar os efeitos da terapia com digitálicos (medicamentos para insuficiência cardíaca congestiva). A depleção (redução) de potássio pode induzir a sinais de intoxicação por digitálicos com níveis de doses previamente toleradas.
A hidroclorotiazida pode aumentar a concentração do ácido úrico (composto orgânico que pode cristalizar nas articulações causando Gota) no sangue. Pode-se fazer necessário um ajuste da dosagem nas medicações antigota.
As tiazidas (classe da Aldazida) podem aumentar as concentrações da glicose sanguínea em pacientes diabéticos e pré-diabéticos. Podem ser necessários ajustes nas dosagens de insulina ou de medicação hipoglicêmica (medicação que abaixa a taxa de glicose no sangue) nesses pacientes.
A elevação dos níveis de colesterol e triglicérides pode estar associada ao uso da hidroclorotiazida.
A hidroclorotiazida pode causar uma reação idiossincrática (dependendo de cada pessoa) como, por exemplo, miopia aguda transitória (imagem de objetos distantes fica dificultada por um tempo) e glaucoma de ângulo fechado agudo (imagem em forma de círculo, colorida, em volta de focos de luz, dor súbita no olho e na cabeça, náuseas e vômitos) que pode levar à perda de visão permanente. O principal tratamento é interromper o tratamento com Aldazida o mais rápido possível. Os fatores de risco para desenvolver o glaucoma de ângulo fechado agudo podem incluir histórico de alergia à sulfonamida ou penicilina.
Uso na Gravidez
Não se sabe se o uso de Aldazida é seguro durante a gravidez. Não há estudos em mulheres grávidas. Portanto, o uso de Aldazida em mulheres grávidas requer a avaliação do médico quanto ao risco-benefício.
As tiazidas e seus metabólitos podem atravessar a barreira placentária (atravessar a barreira da placenta, podendo atingir o feto ou embrião) e inibir o trabalho de parto.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso durante a Lactação
As tiazidas e a canrenona (metabólito da espironolactona) aparecem no leite materno. O uso de Aldazida durante a amamentação não é recomendado, no entanto, o médico poderá prescrever as doses mais baixas possíveis durante este período.
Efeitos na habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
Sonolência e tontura ocorrem em alguns pacientes. É recomendada precaução ao dirigir ou operar máquinas até que a resposta inicial ao tratamento seja determinada.
Este medicamento pode causar doping.
Interações Medicamentosas
Sempre avise o seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma medicação nova.
O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra; isso se chama interação medicamentosa.
O uso de Aldazida com outros medicamentos conhecidos por causar hiperpotassemia (quantidade de potássio no sangue aumentada) pode resultar em hiperpotassemia grave.
Foi relatada hiperpotassemia (aumento da quantidade de potássio no sangue) grave em pacientes que fazem uso de diuréticos (medicamento para aumentar a eliminação de líquido através da urina) poupadores de potássio, incluindo a espironolactona e inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina). A Aldazida potencializa o efeito de outros diuréticos e agentes anti-hipertensivos quando administrados concomitantemente. Pode ser necessária a redução da dose desses fármacos quando a Aldazida é acrescentada ao tratamento.
A Aldazida deve ser usada com cuidado em pacientes que vão receber anestesia, pois pode mudar a resposta à norepinefrina (tipo de hormônio/neurotransmissor que pode ser usado como medicamento e em anestesias).
A colestiramina e colestipol reduzem a absorção da Aldazida e podem reduzir seus efeitos diuréticos.
Agentes diuréticos tiazídicos reduz o clearance renal de lítio (eliminação de Lítio pelos rins) e aumenta o risco de toxicidade. Pode ser necessário um ajuste na dose de lítio.
A hidroclorotiazida pode aumentar o efeito dos relaxantes musculares.
Os fármacos anti-inflamatórios não esteroides podem atenuar a eficácia natriurética (de eliminação de sódio) dos diuréticos pela inibição da síntese intra-renal (dentro dos rins) de prostaglandinas (substâncias que atuam em diversas funções no organismo).
O uso da Aldazida com corticoides (tipo de medicamento usado como anti-inflamatório), ACTH (hormônio que atua na glândula suprarrenal) pode causar depleção eletrolítica intensificada (diminuição rápida de minerais que circulam normalmente no sangue), particularmente hipopotassemia (diminuição de potássio no sangue) com tiazidas (classe da Aldazida).
Foi demonstrado que fármacos anti-inflamatórios não esteroides como ácido acetilsalicílico (AAS), indometacina e ácido mefenâmico (medicamentos anti-inflamatórios não hormonais) diminuem o efeito diurético da espironolactona.
A espironolactona aumenta o metabolismo da antipirina (fenazona).
Hipopotassemia (quantidade de potássio no sangue reduzida) e hipomagnesemia, (quantidade de magnésio no sangue reduzida) induzidos por tiazidas aumentam o risco de toxicidade da digoxina (medicamento usado para melhorar o trabalho do coração), o que pode levar a eventos fatais de arritmia (alteração do ritmo do coração).
Acidose metabólica hipercalêmica (aumento da acidez e da quantidade de potássio no sangue) foi relatada em pacientes que receberam espironolactona concomitantemente a cloreto de amônio ou colestiramina.
Podem ser necessários ajustes de dose de medicamentos antidiabéticos (agentes hipoglicemiantes orais e insulinas).
A hiperuricemia (aumento do ácido úrico no sangue) induzida por tiazida pode comprometer o controle da gota (aumento do ácido úrico no sangue) pelo alopurinol e probenecida. A coadministração de hidroclorotiazida (medicamento que abaixa a pressão) e alopurinol (medicamento usado para diminuir o ácido úrico do sangue) pode aumentar a incidência de reações por hipersensibilidade (reação alérgica) ao alopurinol.
O uso da Aldazida e da carbenoxolona (tipo de medicamento contra úlcera) deve ser evitado.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Os seguintes efeitos adversos têm sido relatados tanto com espironolactona quanto com a associação espironolactona e hidroclorotiazida:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Hiperpotassemia (aumento da quantidade de potássio no sangue).
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Estado de confusão mental, tontura, dor de cabeça, diarreia, vômitos, náuseas (enjoo), dor abdominal, prurido (coceira), rash (vermelhidão da pele), espasmos musculares (contrações involuntárias dos músculos), falência renal aguda (diminuição aguda da função dos rins), ginecomastia (aumento da mama em homens), dor nas mamas (em homens), febre, astenia (fraqueza), mal-estar.
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
Tumor mamário benigno (masculino), desequilíbrio eletrolítico (alteração da quantidade de sódio, potássio, cálcio, etc. no sangue), parestesia (dormência e formigamento), pancreatite (inflamação do pâncreas), icterícia colestática (coloração amarelada da pele e mucosas por acúmulo de pigmentos biliares, devido à obstrução), função hepática (do fígado) anormal, reação de fotossensibilidade (sensibilidade aumentada à luz), dermatite (inflamação da pele), urticária (alergia da pele), distúrbios menstruais, dor nas mamas (em mulheres).
Frequência desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)
Agranulocitose (ausência de células de defesa: neutrófilos, basófilos e eosinófilos), leucopenia (diminuição das células de defesa do sangue), trombocitopenia (diminuição das células de coagulação do sangue), reação anafilactoide (reação que parece alergia grave), distúrbio na libido (desejo sexual), glaucoma de ângulo fechado agudo (imagem em forma de círculo, colorida, em volta de focos de luz, dor súbita no olho e na cabeça, náuseas e vômitos), miopia aguda (imagem de objetos distantes fica dificultada por um tempo), distúrbio gastrointestinal, necrólise epidérmica tóxica (descamação grave da camada superior da pele), síndrome de Stevens-Johnson (reação alérgica grave com bolhas na pele e mucosas), reação ao medicamento (vermelhidão da pele) com eosinofilia (aumento do número de um tipo de célula de defesa do sangue chamado eosinófilo) e sintomas sistêmicos (DRESS ou síndrome da hipersensibilidade), alopecia (queda dos cabelos), hipertricose (aumento da quantidade de pelos), lúpus eritematoso sistêmico [doença inflamatória crônica do tecido conjuntivo (tecido que une as partes do corpo, como a pele com o músculo, o músculo com o osso)], aumento da mama, disfunção erétil (impotência).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
Aldazida deve ser conservada em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegida da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Características do produto: comprimido branco, biconvexo, liso de um lado e sulcado do outro, com a gravação 50 acima e abaixo do sulco.
Aldazida deve ser tomada junto às refeições.
Uso em Adultos
• Hipertensão Essencial (Pressão Alta)
A dose adequada para a maioria dos pacientes é de 25/25mg/dia a 100/100mg/dia (½ a 2 comprimidos) desde que o tratamento seja mantido por duas semanas ou mais. A dose dos outros medicamentos anti-hipertensivos (contra pressão alta) deve ser reduzida pelo menos em 50% quando Aldazida é adicionada ao tratamento e, então, reajustada conforme a necessidade de cada paciente. A dose diária poderá ser administrada em uma só tomada ou dividida em 2 doses, no mínimo por 2 semanas, conforme prescrição médica.
• Insuficiência Cardíaca Congestiva (incapacidade de o coração bombear a quantidade adequada de sangue) e Outras Condições Associadas a Edema (inchaço)
A dose adequada para a maioria dos pacientes é de 100/100mg/dia (2 comprimidos) de Aldazida em doses fracionadas desde que o tratamento seja mantido por pelo menos duas semanas ou mais; mas, a dose terapêutica pode variar entre meio até quatro comprimidos diários. A dose diária poderá ser administrada em uma só tomada, conforme prescrição médica. A manutenção da dose diária deve ser realizada individualmente.
Uso em Crianças
Para edema em crianças, a dose diária de manutenção de Aldazida deve ser de 1,5mg a 3mg de espironolactona por quilo de peso. A dose deverá ser determinada com base na resposta e tolerância e conforme prescrição médica.
Uso em Idosos
Aos pacientes idosos aplicam-se todas as recomendações acima descritas.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Caso você esqueça de tomar Aldazida no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar.
Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas.
O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Aldazida funciona pela combinação de dois agentes diuréticos com diferentes, mas complementares, mecanismos e locais de ação, proporcionando efeitos diuréticos (aumento da eliminação de líquido através da urina) e anti-hipertensivos (de redução da pressão arterial) que se somam. Adicionalmente, a espironolactona (componente da Aldazida) ajuda a diminuir a perda de potássio caracteristicamente induzida pelo componente tiazídico (hidroclorotiazida, outro componente da Aldazida).
O efeito diurético da espironolactona ocorre por sua ação como antagonista da aldosterona (hormônio que regula a concentração de sódio e potássio). As hidroclorotiazidas promovem a eliminação de sódio e água, inibindo principalmente a reabsorção desses elementos pelos rins.
O uso de dose maior do que a indicada poderá manifestar-se por vômitos, náuseas (enjoo), tontura, confusão mental, erupção cutânea eritematosa (feridas avermelhadas na pele) ou maculopapular (manchas avermelhadas elevadas na pele), sonolência ou diarreia. Podem ocorrer desequilíbrio eletrolítico (alteração da quantidade de sódio, potássio, cálcio, etc. no sangue) e desidratação. Caso os digitálicos (medicamentos para insuficiência cardíaca congestiva) tenham sido administrados, a hipopotassemia (diminuição de potássio no sangue) pode acentuar arritmias (alteração do ritmo) cardíacas.
Não existem antídotos específicos. Deve-se suspender o uso de Aldazida restringindo-se a ingestão de potássio (inclusive pela dieta).
O tratamento da superdose deve ser para melhora dos sintomas e inclui reposição de líquidos e eletrólitos (sódio, potássio, cálcio, etc.).
No caso de ingestão acidental, procure rapidamente socorro médico.
Podem-se administrar diuréticos excretores de potássio e resinas de troca iônica (substâncias usadas para retirar o excesso do medicamento do organismo).
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