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Farmanguinhos Isoniazida + Rifampicina

Farmanguinhos Isoniazida + Rifampicina

Referência

Farmacologia

Princípios Ativos

Rifampicina Isoniazida ou hidrazida do ácido nicotínico

Grupos Farmacológicos

Antimicobactérias Antibióticos (Antimicrobianos) Antibacterianos Antituberculose

Indicações Terapêuticas

Tuberculose

Laboratório

Farmanguinhos Farmanguinhos

Apresentações

Comprimido 150mg + 300mg

Bula

Para quê este medicamento é indicado?

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina está indicado para todas as formas de tuberculose (TB), incluindo casos novos, avançados e crônicos.

Quando não devo usar este medicamento?

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina não pode ser usado por doentes com história de hipersensibilidade às rifampicinas, isoniazida ou a qualquer um de seus excipientes. Os componentes deste medicamento são habitualmente bem tolerados nas doses recomendadas.

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina não pode ser usado em casos de doença hepática (do fígado) prévia e cirrose.

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina não pode ser usado quando administrado concomitantemente com a combinação saquinavir/ritonavir (medicamento usado na infecção pelo vírus HIV).

Este medicamento é contraindicado para uso por pessoas com insuficiência hepática (do fígado).

Este medicamento é contraindicado para uso por pessoas que usam a combinação saquinavir/ritonavir.

Este medicamento é contraindicado para uso por pessoas com menos de 20kg.

O que devo saber antes de usar este medicamento?

O tratamento do caso novo de TB deve ser iniciado na atenção básica. Pacientes com tratamento anterior, recidiva após cura (RC) e retorno após abandono (RA) serão tratados na atenção básica até o resultado da cultura e teste de sensibilidade (TS). Dependendo do resultado do TS e aqueles com falência por multirresistência deverão ser referenciados à atenção terciária. Tuberculose meningoencefálica deverá ser tratada inicialmente em hospitais.

A combinação de isoniazida + rifampicina pode causar disfunção hepática (do fígado). Todos os pacientes com doença hepática crônica, disfunção hepática ou disfunção renal grave devem fazer uso desta combinação sob rigorosa supervisão médica. Nestes pacientes deve ser realizado cuidadoso monitoramento laboratorial da função hepática através das transaminases (TGO e TGP), antes do início da terapia e a cada duas a quatro semanas durante o tratamento. Hepatite grave e por vez fatal pode ocorrer com uso desta combinação. O risco está relacionado à idade. Portanto, pacientes devem ser monitorados pelos sintomas iniciais de hepatite como fadiga, fraqueza, mal estar, anorexia, náuseas e vômitos. Se houver sinais de lesão hepato-celular, esta associação deve ser suspensa imediatamente. Em alguns casos, icterícia (pele amarelada) pode ocorrer nos dias iniciais do tratamento. A decisão de interromper o tratamento deve ser feita após a avaliação da condição crônica do paciente e de repetidos resultados laboratoriais de função hepática.

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina deve ser utilizado com precaução no tratamento de crianças, idosos e doentes desnutridos. No tratamento de idosos ou doentes desnutridos devem-se ter cuidados especiais, já que estes podem também requerer suplemento de vitamina B6 concomitante à administração de isoniazida.

A rifampicina diminui a atividade dos anticoagulantes (ex: varfarina) e pacientes que fazem esse tratamento devem ter suas doses ajustadas e o tempo de protrombina controlado com maior frequência.

A rifampicina pode ainda, produzir uma coloração avermelhada da urina, expectoração e lágrimas. As lentes de contato gelatinosas podem ficar permanentemente coradas.

Houve relatos de alterações ocasionais do ciclo menstrual em mulheres na terapêutica tuberculostática de longa duração com regimes contendo rifampicina.

A rifampicina presente na medicação pode causar falhas na ação dos anticoncepcionais orais.

Mulheres que fazem uso de anticoncepcional oral devem adicionar outro método anticoncepcional (não hormonal) para prevenir a gravidez durante o tratamento com Farmanguinhos isoniazida + rifampicina.

Os usuários deste medicamento devem ser antecipadamente advertidos destas ocorrências.

Efeito sobre a capacidade para dirigir e operar máquinas

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina pode causar sintomas como: tonturas ou desmaios, problemas de visão ou outros efeitos colaterais que podem afetar a capacidade para dirigir e operar máquinas. Se isso acontecer, não conduza nem utilize quaisquer ferramentas ou máquinas.

Gravidez e lactação (“categoria C”)

Não existem estudos bem controlados com rifampicina em mulheres grávidas. No entanto, a rifampicina só deverá ser usada durante a gravidez ou em risco potencial de gravidez quando o benefício esperado justificar o risco potencial para o feto. Quando administrada durante as últimas semanas de gravidez, a rifampicina pode causar hemorragias pós-natais na mãe e na criança, para as quais pode estar indicado o tratamento com vitamina K. A rifampicina e a isoniazida são excretadas pelo leite materno, por isso crianças não devem ser amamentadas por mulheres em tratamento com Farmanguinhos isoniazida + rifampicina, a menos que na opinião do médico o benefício potencial para a doente se sobreponha ao risco potencial para a criança. Avaliar a necessidade de adição de piridoxina à gestante e nutriz (quem amamenta).

Interações medicamentosas

Sabe-se que a rifampicina induz e a isoniazida inibe certas enzimas do citocromo P-450. Em geral, o impacto dos efeitos concorrentes da rifampicina e da isoniazida no metabolismo de drogas submetidas a biotransformação através das vias afetadas é desconhecida. Portanto, deve-se ter cuidado ao prescrever Farmanguinhos isoniazida + rifampicina com drogas metabolizadas pelo citocromo P-450. Para manter os melhores níveis de sangue terapêutico, as dosagens de drogas metabolizadas por essas enzimas podem exigir ajuste ao iniciar ou parar Farmanguinhos isoniazida + rifampicina.

• São interações medicamentosas da rifampicina:

Exemplos de drogas metabolizadas pelas enzimas do citocromo P-450 são:

- Antiarrítmicos (por exemplo, disopiramida, mexiletina, quinidina, propafenona, tocainida),

- Antiepilépticos (por exemplo, fenitoína),

- Antagonista hormonal (antiestrogênios, por exemplo, tamoxifeno, toremifeno, gestinona),

- Antipsicóticos (por exemplo, haloperidol, aripiprazole),

- Anticoagulantes (por exemplo, cumarinas),

- Antifúngicos (por exemplo, fluconazol, itraconazol, cetoconazol, voriconazol), 

- Antivirais (por exemplo, saquinavir, indinavir, efavirenz, amprenavir, nelfinavir, atazanavir, lopinavir, nevirapina),

- Barbitúricos,

- Beta-bloqueadores (por exemplo, bisoprolol, propanolol),

- Ansiolíticos e hipnóticos (por exemplo diazepam, benzodiazepinas, zopiclona, zolpidem),

- Bloqueadores dos canais de cálcio (por exemplo, diltiazem, nifedipina, verapamilo, nimodipina, isradipina, nicardipina, nisoldipina),

- Antibacterianos (por exemplo, cloranfenicol, claritromicina, dapsona, doxiciclina, fluoroquinolonas, telitromicina),

- Corticosteróides,

- Glicosídeos cardíacos (por exemplo, digitoxina, digoxina),

- Clofibrate,

- Contraceptivos hormonais sistêmicos,

- Estrogênios,

- Antidiabético (por exemplo, clorpropamida, tolbutamida, sulfonilureias, rosiglitazona),

- Agentes imunossupressores (por exemplo, ciclosporina, sirolimus, tacrolimus)

- Irinotecano,

- hormônio da tireóide (por exemplo, levotiroxina),

- Losartana,

- Analgésicos (por exemplo, metadona, analgésicos narcóticos),

- Praziquantel,

- Progestogênios,

- Quinino,

- Riluzole,

- Antagonistas selectivos do receptor 5-HT3 (por exemplo, ondansetrona)

- Estatinas metabolizadas pelo CYP 3A4 (por exemplo, sinvastatina),

- Teofilina,

- Antidepressivos tricíclicos (por exemplo, amitriptilina, nortriptilina),

- Citotóxicos (por exemplo, imatinibe),

- Diuréticos (por exemplo, eplerenona).

Os pacientes que usam anticoncepcionais orais devem ser avisados para mudar para métodos não hormonais de controle de natalidade durante uso de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina. Além disso, o diabetes pode tornar-se mais difícil de controlar.

Quando a rifampicina é administrada concomitantemente com a combinação de saquinavir / ritonavir, o potencial de hepatotoxicidade é aumentada. Portanto, o uso concomitante de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina com saquinavir / ritonavir está contraindicado.

• São interações medicamentosas da isoniazida:

Antiepilépticos (por exemplo, carbamazepina e fenitoína).

Pode haver um risco aumentado de neuropatia sensorial distal quando a isoniazida é utilizada em pacientes que tomam estavudina.

O uso concomitante de zalcitabina com isoniazida mostrou duplicar aproximadamente a depuração renal (eliminação nos rins) de isoniazida em pacientes infectados pelo HIV.

O uso de prednisolona com Farmanguinhos isoniazida+rifampcina pode reduzir o efeito da isoniazida.

Devem ser feitos ajustes apropriados desses medicamentos.

O metabolismo da isoniazida pode ser aumentado em alcoólatras crônicos, no entanto, este efeito não foi quantificado. Não é recomendado o uso de bebidas alcoólicas com Farmanguinhos isoniazida+rifampicina.

Outras interações:

• Rifampicina

Quando administrados concomitantemente, observou-se a diminuição das concentrações de atovaquona e o aumento das concentrações de rifampicina.

O uso concomitante de cetoconazol e rifampicina resultou em diminuição das concentrações séricas de ambos os fármacos.

O uso concomitante de rifampicina e enalapril resultou em diminuição das concentrações de enalaprilato, o metabólito ativo de enalapril. Os ajustes de dose devem ser feitos se indicado pela condição clínica do paciente.

A administração concomitante de antiácidos pode reduzir a absorção de rifampicina.

As doses diárias de rifampicina devem ser administradas pelo menos 1 hora antes da ingestão de antiácidos.

Quando a rifampicina é administrada concomitantemente com halotano ou isoniazida, o potencial de hepatotoxicidade (tóxico ao fígado) é aumentado.

O uso concomitante de rifampicina e halotano deve ser evitado. Os pacientes que receberam rifampicina e isoniazida devem ser monitorados de perto pela hepatotoxicidade.

Quando a rifampicina é tomada com ácido para-aminosalicílico (PAS), os níveis de rifampicina no soro podem diminuir. Assim sendo, as drogas devem ser tomadas com pelo menos oito horas de intervalo.

• Isoniazida

O ácido para-aminosalicílico pode aumentar a concentração plasmática e a semi-vida de eliminação da isoniazida ao competir por enzimas acetilantes.

Os anestésicos gerais podem aumentar a hepatotoxicidade da isoniazida.

A absorção de isoniazida é reduzida por antiácidos.

O risco de toxicidade do Sistema Nervoso Central (SNC) é aumentado quando a isoniazida é administrada com cicloserina.

A isoniazida pode reduzir a concentração plasmática de cetoconazol e aumentar a concentração plasmática de teofilina.

Interações com alimentos

A isoniazida pode interagir com alimentos contendo tiramina (queijos e vinhos tintos). Alimentos que contenham histamina (atum e peixes tropicais) também devem ser evitados.

Alterações em exames laboratoriais

Os níveis terapêuticos de rifampicina mostraram inibição das determinações microbiológicas do folato sérico e da vitamina B12. Assim, devem ser usados métodos de determinação alternativos. Também foi observada uma elevação transitória da bilirrubina sérica, sugere-se que este teste seja realizado antes da dose matinal de rifampicina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Quais os males que este medicamento pode me causar?

Reações adversas a medicamentos são respostas prejudiciais não intencionais decorrentes do uso do medicamento nas doses normalmente utilizadas em seres humanos.

As reações adversas podem ser divididas em grupos de frequência:

A seguinte classificação de frequência CIOMS (Council for International Organizations of Medical Sciences) é utilizada, quando aplicável:

Muito comum (≥ 1/10); Comum (≥ 1/100 a <1/10); Pouco frequentes (≥ 1 / 1.000 a <1/100); Raras (≥ 1 / 10.000 a <1 / 1.000); Muito raro (<1/10.000), desconhecido (não pode ser estimado a partir de dados disponíveis).

São reações à rifampicina que ocorrem com regimes de doses diárias ou doses intervaladas:

• Infecções e infestações:

Colite pseudomembranosa, influenza consistindo em episódios de pirexia (febre), arrepios, dor de cabeça, tonturas.

• Distúrbios do sistema sanguíneo e linfático:

Frequentes: trombocitopenia com ou sem púrpura, geralmente associada à terapia intermitente, mas é reversível se a droga é interrompida assim que a púrpura ocorre.

Pouco frequentes: leucopenia.

Coagulação intravascular disseminada, eosinofilia, agranulocitose, anemia hemolítica.

• Distúrbios do sistema imunitário:

Reação anafilática

• Distúrbios endócrinos:

Insuficiência adrenal em pacientes com função adrenal comprometida.

• Metabolismo e distúrbios nutricionais:

Diminuição do apetite.

• Distúrbios psiquiátricos:

Transtorno psicótico.

• Doenças do sistema nervoso:

Hemorragia cerebral e fatalidades foram relatadas quando a administração de rifampicina foi continuada ou retomou após a aparência da púrpura.

• Distúrbios oculares:

Coloração da lágrima

• Distúrbios vasculares:

Choque, rubor (vermelhidão), vasculite

• Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino:

Dispneia (dificuldade respiratória), sibilância (ruídos respiratórios), escarro descolorido

• Problemas gastrointestinais:

Frequentes: náuseas, vômitos

Pouco frequentes: diarreia

Distúrbio gastrointestinal, desconforto abdominal

• Distúrbios hepatobiliares:

Hepatite, hiperbilirrubinemia.

• Distúrbios do tecido cutâneo e subcutâneo:

Eritema multiforme, incluindo síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, Reação do Medicamento com Eosinofilia e Síndromes Sistêmicos (DRESS), reação cutânea, prurido (coceira), urticária, dermatite alérgica, penfigóide, coloração do suor.

• Distúrbios do tecido musculoesquelético e do tecido conjuntivo:

Fraqueza muscular, miopatia, dor óssea.

• Distúrbios renais e urinários:

Lesão renal aguda geralmente devido a necrose tubular renal ou nefrite tubulointersticial, cromaturia.

• Gravidez, puerpério e condições perinatais:

Hemorragia pós-parto, hemorragia fetal-materna

• Sistema reprodutivo e distúrbios mamários:

Transtorno menstrual

• Doenças congênitas, familiares e genéticas:

Porfiria

• Perturbações gerais e condições do site de administração:

Edema (inchaço)

• Investigações:

Frequentes: aumenta a bilirrubina no sangue, aumenta a aspartato aminotransferase (AST ou TGO), aumenta a alanina aminotransferase (ALT ou TGP).

Pressão arterial diminuída, creatinina no sangue e enzimas hepáticas aumentadas.

Reações à isoniazida:

Reações de hipersensibilidade: febre, reações anafiláticas.

Sistema nervoso: vertigem (tontura); polineurite, apresentando-se como parestesia, fraqueza muscular, perda de reflexos tendinosos.

Incomuns: convulsões, encefalopatia tóxica, neurite óptica e atrofia, comprometimento da memória e psicose tóxica.

Em pacientes com epilepsia, deve ser observado o aumento da frequência de ansiedade.

Distúrbios dos tecidos cutâneos e subcutâneos: síndrome da Reação do Medicamento com Eosinofilia e Síndromes Sistêmicos (DRESS), erupção cutânea, acne, necrólise tóxica epidérmica (RTE), síndrome de Stevens-Johnson, dermatite esfoliativa e pênfigo.

Transtornos vasculares: vasculite.

Hematológico: eosinofilia, agranulocitose, trombocitopenia, anemia, anemia aplástica e anemia hemolítica.

Transtorno gastrointestinal: constipação, boca seca, náuseas, vômitos, distúrbios epigástricos e pancreatite.

Distúrbios hepatobiliares: Pouco frequentes: pode ocorrer hepatite grave e às vezes fatal com a terapia com isoniazida.

Sistema reprodutivo e distúrbios mamários: ginecomastia.

Investigações: anticorpos anti-nucleares.

Metabolismo e distúrbios nutricionais: hiperglicemia

Outros: Pellagra, síndrome do tipo lúpus eritematoso sistêmico.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) pelo telefone 0800 024 1692.

Onde, como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?

Você deve conservar Farmanguinhos isoniazida + rifampicina comprimidos em temperatura ambiente entre (15 e 30) ºC, protegido da luz e em local seco.

Número de lote, data de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Os comprimidos revestidos de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina (150 + 300) mg são oblongos, convexos, lisos e de cor rosa.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se você poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Como devo usar este medicamento?

Outros agentes contra tuberculose podem ser administrados simultaneamente a Farmanguinhos isoniazida + rifampicina para melhor ação contra o M. tuberculosis. Os pacientes adultos devem seguir a dose diária recomendada pelo menos 30 minutos antes ou 2 horas após a refeição.

Tabela: Posologia
Regime Fármacos Faixa de peso Unidades/dose Meses

2 RHZE (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol)

Fase intensiva

RHZE
150/75/400/275 mg comprimido em dose fixa combinada
20 kg a 35 kg 2 comprimidos 2
36 kg a 50 kg 3 comprimidos
mais de 50 kg 4 comprimidos

4 RH (rifampicina e isoniazida)

Fase de manutenção

RH comprimido de 300/150 mg 20 kg a 35 kg 1 comprimido 4
36 kg a 50 kg 1 comprimido 300/150 mg + 1 comprimido 150/75 mg
mais de 50 kg 2 comprimidos
Referência: Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil – Ministério da Saúde, 2011.

Idosos

Doses inferiores podem ser recomendadas para pacientes idosos ou debilitados. Consulte seu médico.

Crianças

Farmanguinhos isoniazida + rifampicina é recomendado para uso a partir dos 20 kg conforme faixa de peso recomendada na posologia.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?

O tratamento com Farmanguinhos isoniazida + rifampicina não deve ser interrompido, pois pode haver diminuição na eficácia do tratamento. Em caso de omissão de uma ou mais doses, o tratamento deve ser imediatamente retomado e o médico informado.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Como este medicamento funciona?

Na associação de Farmanguinhos isoniazida + rifampicina, a rifampicina é altamente ativa contra Neisseria meningitidis e Haemophilus influenzae, Mycobacterium leprae e Mycobacterium tuberculosis. A rifampicina liga-se à 80% das proteínas plasmáticas e sua meia-vida é de três horas após uma dose única de 600 mg, diminuindo um pouco para as doses repetidas. É longa sua duração de ação porque os níveis necessários para a atividade antibacteriana são mínimos.

A isoniazida é capaz de penetrar nas células fagocitárias e, por isso, é ativa contra formas intra e extracelulares. A sua meia-vida fica em torno de 1 hora em indivíduos acetiladores rápidos e de 3 a 5 horas nos lentos, elevando-se ainda mais na presença de hepatopatias. A duração da ação é prolongada e assim os níveis da concentração sanguínea necessários para que ocorra ação contra as micobactérias são muito baixos.

O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?

Superdosagem da rifampicina:

Os riscos maiores da superdosagem referem-se aos danos hepáticos. Doses elevadas podem provocar depressão do sistema nervoso central. As manifestações clínicas gerais devem ser tratadas com as medidas de suporte habituais.

Superdosagem da isoniazida:

A superdosagem da isoniazida produz náuseas, vômitos, sonolência, fala embolada, visão turva e alucinações visuais (cores brilhantes e desenhos estranhos). Os sintomas geralmente ocorrem 30 minutos a 3 horas após a ingestão. Na superdosagem acentuada pode ocorrer depressão respiratória e do sistema nervoso central, com evolução para estupor (inconsciência) e coma, convulsão intratável, acidose metabólica, acetonúria e hiperglicemia.

O tratamento deve permitir ventilação adequada imediatamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

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