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Outros
Glicose ou dextrose Cloreto de potássio Citrato de sódio Cloreto de sódio
Reidratantes
Desidratação
Catarinense
Pó Para Solução Oral 8,5g
Pó Para Solução Oral 27,9g
Medicação destinada à terapêutica dos estados de desidratação, provocada por sudorese excessiva (reidratação), ou para manutenção da hidratação (após a fase de reidratação), em quadros de vômitos e ou doença diarréica aguda.
É contraindicado em íleo paralítico, em obstrução ou perfuração intestinal e nos vômitos incoercíveis.
Deve-se seguir com atenção as instruções de preparo, usando as quantidades recomendadas de água e, sempre que possível, água fervida previamente.
Administrar com cautela se a função renal estiver diminuída, devido a presença de potássio.
Não foram descritas interações com outros fármacos. Contudo, alterações hidro-eletrolíticas, em especial quando acompanhadas de acidose ou alcalose, podem alterar a ação farmacológica de alguns medicamentos. As soluções para TRO não interagem com os alimentos, podendo manter a alimentação habitual durante seu uso.
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-dentista [Categoria A].
Não há contraindicação relativa a faixas etárias. Informe ao médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis. Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
TERAPIA DA REIDRATAÇÃO ORAL [TRO]
Desidratação
Durante a diarréia há um aumento na perda de água e eletrólitos (sódio, cloretos, potássio e bicarbonato) no líquido das fezes. Água e eletrólitos são também perdidos através do vômito, suor, urina e respiração. A desidratação ocorre quando essa perda não é reposta adequadamente e o déficit de água e eletrólitos se desenvolve. O grau de desidratação é dado de acordo com os sinais e sintomas que refletem a quantidade de fluido perdido:
- nos estágios iniciais de desidratação, não há sinais ou sintomas;
- com o aumento da desidratação, sinais e sintomas se desenvolvem. Isto inclui sede, comportamento irritável, olhos fundos, fontanela rebaixada (em crianças);
- na desidratação severa, estes efeitos ficam mais pronunciados e o paciente pode desenvolver evidências de choque hipovolêmico (quantidade insuficiente de líquido no corpo), incluindo diminuição da consciência, extremidades frias, pulso rápido e fraco, pressão sangüínea baixa ou indetectável, e cianose periférica. Morte rápida se a reidratação não for começada rapidamente.
Prevenção da diarréia
• Amamentação
Bebês alimentados exclusivamente com leite materno têm menos chances de ter diarréia ou morrer disto do que os bebês que não são amamentados ou são apenas parcialmente amamentados com leite materno. O leite materno protege contra risco de alergia no início da vida, e protege contra outras infecções (exemplo pneumonia).
A melhor maneira para estabilizar a prática é colocar o bebê no peito imediatamente após o nascimento e não dar nenhum outro líquido.
• Uso de água segura
O risco de diarréia pode ser reduzido utilizando água limpa e protegendo-a de contaminação:
- Coletar água de uma fonte limpa;
- Não ter banheiros, defecação perto da fonte. Latrinas devem ser localizadas a mais de 10 metros e abaixo da fonte (nunca acima da fonte);
- Manter animais longe da fonte de água;
- Coletar e armazenar água em potes limpos, esvaziar e limpar os potes todos os dias;
- Água deve ser fervida (fervura prolongada e vigorosa não é necessária);
• Lavar as mãos
Todos os agentes da diarréia podem ser propagados pelas mãos que podem ter sido contaminadas pelo material fecal. O risco de diarréia é substancialmente reduzido quando os membros da família praticam regularmente a lavação das mãos. Todos os membros da família devem lavar suas mãos depois da defecação, depois de limpar a criança que defecou, antes de preparar a comida e depois de comer. Boa lavação das mãos requer sabão e grande quantidade de água.
• Uso de latrinas e depósito seguro das fezes
Ambientes anti-higiênicos contribuem para propagar os agentes da diarréia, porque os patógenos que causam diarréia são excretados nas fezes de pessoas ou animais infectados. Locais adequados para a defecação podem interromper a propagação da infecção. A matéria fecal pode contaminar a água onde a criança brinca, onde mães lavam roupas, e onde elas coletam água para usar em casa. Toda família precisa de uma latrina limpa e funcionando. Fezes de crianças são especialmente contaminadas com patógenos da diarréia, elas devem ser coletadas rapidamente após a defecação e depositada numa latrina ou enterrada.
Ainda não foram relatadas reações adversas com o uso do produto.
Reidratante Catarinense deve ser guardado em sua embalagem original, evitando-se local quente [30-40°C] e em lugar protegido da luz solar direta e da umidade.
Este medicamento, depois de preparado, somente poderá ser consumido em 24 horas.
Reidratante Catarinense apresenta-se como pó cristalino, sem aglomerados, de cor branca e inodoro.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento. Para consulta do prazo de validade: vide envelope.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
O conteúdo de 1 envelope de 8,5g deve ser dissolvido em 300mL de água fervida, e o de 1 envelope de 27,9g em 1.000mL de água fervida.
A solução obtida deve ser administrada em pequenas porções de 15 em 15 minutos.
A solução pode ser dada para bebês e crianças usando uma colher ou copo limpo. Garrafas não devem ser utilizadas. Para recém-nascidos, conta-gotas ou seringas (sem a agulha) podem ser utilizadas para colocar pequenas quantidades da solução na boca. Crianças com mais de 2 anos devem tomar uma colher de chá da solução a cada 12 minutos, adolescentes e adultos podem tomar goles freqüentes diretamente do copo.
Vômitos geralmente ocorrem durante a primeira e segunda hora de tratamento, especialmente quando a criança toma a solução muito rápido. Depois desse tempo, o vômito geralmente para. Se a criança vomita, espere 5-10 minutos para recomeçar a dar a solução de TRO, mas, mais devagar (uma colher a cada 23 minutos).
Na fase de reidratação, a administração da solução apropriada deve ser quase contínua, com intervalos mínimos.
Na fase de manutenção, a administração da solução apropriado deve ser espaçada, sem intervalos determinados.
A solução deve ser ingerida por via oral.
Siga corretamente o modo de usar. Não desaparecendo os sintomas, procure orientação médica ou de seu cirurgião-dentista.
Use água limpa, se possível previamente fervida e/ou filtrada, colher e vasilhame também limpos. Depois de preparar a solução mantenha o recipiente tampado e em lugar fresco.
Idade | Peso | mL |
---|---|---|
< 4 meses | < 5kg | 200-400 |
4-11 meses | 5-8kg | 400-600 |
12-23 meses | 8-11kg | 600-800 |
2-3 anos | 11-16kg | 800-1.200 |
5-14 anos | 16-30kg | 1.200-2.200 |
>15 anos | >30kg | 2.200-2.400 |
O laboratório não forneceu essas informações na bula original.
A ação esperada deste medicamento é reidratar o doente, ou seja, devolver ao organismo o líquido e os sais que se perdem com a diarréia e/ou os vômitos. A melhora do estado do doente costuma ocorrer nas primeiras 4 a 6 horas de tratamento, desde que a solução seja dada seguidamente e na quantidade que ele aceitar beber.
O início da ação é imediato, após absorção intestinal.
Quadro clínico
Hipernatremia e hiperpotassemia leves são geralmente assintomáticas.
Hipernatremia severa pode manifestar-se por febre elevada, sede, oligúria acentuada, quadro neurológico com alteração de consciência, de letargia ao coma, irritabilidade, hiperreflexia, rigidez da nuca e convulsões; hiperpotassemia severa pode causar fraqueza e paralisia musculares, arritmias cardíacas, falência circulatória e parada cardíaca.
Tratamento
Ocorrendo superdosagem, o tratamento dependerá da gravidade do quadro. Após dosagem dos eletrólitos, os níveis normais devem ser corrigidos com reposição hidroeletrolítica balanceada, com auxílio de solução diluída de glicose. Na insuficiência renal, os eletrólitos são facilmente dialisáveis.
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