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Outros
Mucuna cochinchinensis (Feijão-da-flórida)
Afrodisíacos Antiparkinsonianos
Doença de Parkinson Disfunção erétil (Impotência)
Infinity Pharma
Extrato Seco
Doença de Parkinson; impotência e disfunção erétil; como afrodisíaco e para aumentar testosterona; como anabólico e androgênico, fortalecendo os músculos e ajudando a estimular o hormônio do crescimento.
É contraindicado seu uso em combinação com IMAO.
Usos Tradicionais
- Raízes: Termogênico; emoliente; estimulante; purgativo; afrodisíaco; diurético; emenagôgo; anti-helmíntico e tônico. Na medicina Ayurvedica ainda é utilizada para constipação; nefropatia; disminorréia; aminorréia; elefantíase; neuropatia, úlceras, febre e delírio.
- Folhas: Afrodisíaco; anti-helmíntico; tônico; úlceras; inflamação.
- Sementes: Na medicina Ayurvedica era usado para vermes; desinteria; diarréia; debilidades sexuais; tuberculose; impotência; desordens reumáticas; dores musculares; gonorréia; esterilidade; delírio; disminorréia; diabetes e câncer. Na Índia é considerado um afrodisíaco; emenagogo; estimulante uterino; nervo tônico; diurético e purificador do
- sangue. No Brasil, as sementes têm sido utilizadas para mal de Parkinson; edema; impotência; gases intestinais e vermes. É considerado um diurético; nervo tônico e afrodisíaco. Externamente é aplicado para úlceras. Sementes são adstringentes, laxativas; anti-helmínitca; afrodisíaca e tônica. Elas são úteis na gonorréia; esterilidade.
- Pêlos e Flores: vermífugos.
Não deve ser utilizado durante a gravidez, por poder causar defeitos de nascimento e possuir atividade estimulante uterina.
Deve ser utilizado com supervisão médica em pacientes com hipoglicemia ou diabetes, por diminuir a taxa sanguínea de açúcar.
Deve ser evitado por pessoas com síndromes andrógenas excessivas, por possuir atividade androgênica e aumentar os níveis de testosterona.
Se o paciente tiver condição médica resultando em níveis inadequados de prolactina no corpo, não utilizar, a menos que sob orientação médica, por ser um inibidor da prolactina. Deve ser evitado durante o aleitamento, devido à prolactina ser a responsável pela produção de leite materno.
Evitar seu uso em casos de problemas cardiovasculares (risco de hipotensão); úlcera gastroduodenal (risco de hemorragia) e câncer de pele.
Toxicidade
Os pêlos da vagem seca ou fresca podem causar intensa coceira quando em contato com a pele. Pode causar também dermatites devido à presença de mucunina.
O uso da planta não processada em dietas de humanos e galinhas é frequentemente acompanhado por sintomas tóxicos. Em humanos os sintomas observados são neurotoxicidade e mudança no comportamento, bem como vômito.
Interações
Pode potencializar medicamentos androgênicos, a insulina, medicamentos anti-diabetes e potencializa medicamentos com levodopa; Vitamina B6 pode diminuir a eficácia da L-dopa; uso simultâneo com certos anestésicos (ciclopropano e halotano) pode causar arritmia cardíaca; antidepressivos tricíclicos podem diminuir a absorção da L-dopa; teoricamente, Mucuna pode diminuir a eficácia de certos antipsicóticos; L-dopa é incompatível com IMAO.
Teoricamente, espera-se que ocorram os mesmos inconvenientes da L-dopa: priapismo; problemas respiratórios; espasmos musculares; dor de cabeça; retenção urinária; mas parece que os extratos causam menos reações do que a L-dopa sintética. Geralmente são limitadas a náuseas, transtornos gastrintestinais, incluindo insônia e, às vezes, episódios de discinesia.
O laboratório não forneceu essas informações na bula original.
Dose recomendada: 400mg do extrato seco, 1 ou 2x/dia, ou conforme recomendação médica.
*No tratamento do Mal de Parkinson a dose deve ser estabelecida em função do teor equivalente de L-dopa presente no extrato seco padronizado.
O laboratório não forneceu essas informações na bula original.
Apresenta propriedades anti-parkinsoniana, hipoglicêmica, hipocolesterolêmica, antioxidante, afrodisíaca, anticoagulante, antimicrobiana, vermífuga, analgésica, anti-inflamatória, antipirética, diurética, anabólica, androgênica, antiespasmódica e imunomoduladora.
A Mucuna é uma leguminosa anual, nativa das regiões tropicais, especialmente África e Índia, que cresce de 3 a 18m de altura.
É uma trepadeira com galhos longos, finos e opostos, com folhas trifoliadas, lanceoladas de 15 a 30cm de comprimento. As folhas são largas e ovais, elípticas ou rombóide oval, desigual na base. Apresenta inflorescências de racemos axilares, com flores brancas a púrpuras que pendem em longos cachos ou pêndulos racemosos. O fruto da planta é uma vagem, espessa e coureácea, com curvatura 5-10cm x 1,5-1,8cm, longitudinalmente estriado, túrgido, densamente revestido com pêlos longos e rígidos de cor marromalaranjados. As sementes são negras, de 4-6 na vagem, ovóides com hilo branco e saliente.
Mais de 50 substâncias químicas já foram isoladas da Mucuna, sendo a L-dopa o constituinte de maior concentração. As outras substâncias encontradas nesta planta são: constituintes alcaloídicos - mucunadina, mucunina, prurienidina, prurienina (presentes nas sementes); ácidos graxos epóxidos; ácido cis-12,13-epoxioctadec-trans-9-cis; ácido cis- 12,13-epoxioctadec-trans-9-enóico; 1-metil-3-carboxi-6,7-dihidroxi-1,2,3,4-tetrahidroisoquinolona; 5-hidroxitriptamina; 5-metoxi-n,n-dimetiltriptamina-n-oxido; 5-oxiindol-3-alkilamina; 6-metoxiharman; alanina; ácido araquídico; arginina; ácido aspártico; beta-carbolina; beta-sitosterol; bufotenina; colina; cistina; leucina; lecitina; ácido linolêico; ácido linolênico; ácido mirístico; n,n-dimetiltriptamina; n,ndimetiltriptamina-n-óxido; nicotina; ácido oléico; ácido palmítico; ácido palmitolêico; fenilalanina; fósforo; prolina; proteína; saponinas; serina; ácido esteárico; treonina; triptamina; tirosina; valina e ácido vernólico. Recentemente 3 novos derivados lipídicos foram associados ao extrato n-hexânico de sementes de Mucuna: ácido (Z)-Triactont-5,7,9-trieno; (Z)-Docos-2,4,6-trien-1,8-diol e (Z)-Docos-5-em-1-oico.
O laboratório não forneceu essas informações na bula original.
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