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Outros
Ácido fólico Ferrocarbonila Vitamina B5 (Pantotenato de cálcio ou Ácido pantotênico) Vitamina B6 (Piridoxina) Vitamina B2 (Riboflavina) Vitamina B12 (Cianocobalamina) Vitamina B1 (Tiamina) Nicotinamida
Suplemento mineral (Remineralizantes) Suplemento vitamínico Antianêmicos
Prevenção de malformações do tubo neural Deficiência de ácido fólico Deficiência de ferro Anemias carenciais
Aché
Comprimido Revestido 120mg
Este medicamento é indicado no tratamento das anemias ferroprivas como: nas correções das anemias provocadas por distúrbios nutricionais ou medicamentosas; nas anemias causadas por perdas de ferro; na prevenção e tratamento das anemias nos períodos gestacionais (gravidez), de lactação (amamentação) e puerpério (pós-parto) e na prevenção dos defeitos do fechamento do tubo neural.
Este medicamento é contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade a quaisquer dos componentes de sua fórmula. Não deve ser utilizado em pacientes que apresentem outras anemias que não sejam acompanhadas por deficiência de ferro como anemia perniciosa ou megaloblástica, anemia hemolítica ou talassemia, hemocromatose ou hemossiderose, e porfiria cutânea, uma vez que podem causar ou agravar um acúmulo de ferro no organismo, especialmente no território do fígado.
Assim como outras preparações orais de ferro, este medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças para evitar superdosagem acidental por ferro.
Como todos os preparados contendo ferro, este medicamento deve ser administrado com cautela na presença de alcoolismo, infecções agudas e estados inflamatórios do trato gastrintestinal como enterite (inflamação do intestino), colite ulcerativa (inflamação do intestino com úlceras), pancreatite (inflamação do pâncreas) e úlcera péptica (úlcera do estômago ou intestino). A ingestão excessiva de álcool, causando incremento do depósito de ferro no fígado, aumenta a probabilidade de efeitos colaterais, quando em uso prolongado. Deve-se administrar compostos de ferro com cautela em pessoas com alteração da função dos rins e do fígado.
A administração do produto em pacientes submetidos a transfusões repetidas de sangue deve ser realizada sob rigoroso controle médico e observação do quadro sanguíneo, visto que a concomitância da aplicação de sangue com alto nível de ferro nas células vermelhas e sais de ferro por via oral pode resultar em sobrecarga de ferro. Recomenda-se a realização periódica de exames de sangue, adequando-se a terapia com os respectivos resultados obtidos, quando o tratamento for superior a 30 dias.
A ingestão prolongada de um só tipo de vitamina B pode resultar em desequilíbrio de outras vitaminas do complexo B. Por essa razão, as vitaminas B devem ser ingeridas sob a forma de complexos que contenham todas ou grande parte dessas vitaminas.
A cianocobalamina (vitamina B12) é considerada segura e não tóxica. A cianocobalamina poderá mascarar a deficiência de ácido fólico (vitamina B9), assim como altas doses de ácido fólico devem ser administradas com precaução, pois pode mascarar a deficiência de vitamina B12.
Altas doses de nicotinamida ou vitamina B3 (50 mg/dia ou mais) podem causar efeitos colaterais como rubor facial e do tronco. O uso de ácido acetilsalicílico (AAS) 30 minutos antes da ingestão da nicotinamida pode auxiliar a reduzir o risco de vermelhidão da pele e face. Em doses muito elevadas, a nicotinamida pode causar alteração da função do fígado e úlcera do estômago ou intestino. Recomenda-se cautela na prescrição da nicotinamida em pacientes portadores de úlcera do estômago ou intestino e doenças do fígado. Pessoas com gota não devem usar suplementos vitamínicos que contenham nicotinamida. Pessoas com diabetes mellitus e cálculo na vesícula biliar só devem usar a nicotinamida sob rigorosa supervisão médica.
A tiamina ou vitamina B1 é geralmente não tóxica. Doses muito elevadas dessa vitamina podem causar dor de estômago.
A suplementação com elevadas doses de piridoxina ou vitamina B6 (200 mg diários) pode levar a síndrome de abstinência.
A riboflavina ou vitamina B2 é considerada segura, mesmo em altas doses. No entanto, em razão de doses diárias acima de 10 mg poderem causar lesão ocular por exposição solar, pessoas que ingerem doses elevadas de riboflavina devem usar óculos escuros para proteger os olhos da luz ultra-violeta.
Categoria de risco na gestação: B
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não há riscos relatados com o uso em gestantes e lactantes, podendo ser usado com segurança. Recomenda-se não ultrapassar a posologia prescrita e não associar outros multivitamínicos durante a gravidez e amamentação.
Interações medicamentosas:
1- Ferro
• Interações medicamento-medicamento:
- Gravidade moderada:
Efeito da interação: possível diminuição do efeito dos medicamentos abaixo.
Medicamentos: carbidopa, levodopa, metildopa; levotiroxina; penicilamina.
Efeito da interação: redução do efeito dos medicamentos abaixo e/ou do ferro.
Medicamentos: antibióticos (doxiciclina, minociclina, rolitetraciclina, metaciclina, tetraciclina, oxitetraciclina; ciprofloxacina, gatifloxacino, gemifloxacina, levoflaxino, lomefloxacina, moxifloxacino, norfloxacino, ofloxacino); bifosfonatos (ibandronato).
Efeito da interação: diminuição do efeito do ferro.
Medicamentos: ácidos aceto-hidroxâmicos, cloranfenicol, demeclociclina.
Efeito da interação: redução da quantidade de ferro no sangue.
Medicamentos: antiácidos, medicamentos contendo sais de alumínio, magnésio ou bicarbonato; inibidores da bomba de prótons (esomeprazol, lansoprazol, omeprazol, pantoprazol, rabeprazol); sequestradores de ácidos biliares (colestiramina), vanádio, zinco.
2- Piridoxina - vitamina B6
• Interações medicamento-alimento:
- Gravidade moderada: Efeito da interação: diminuição da absorção do ferro. Alimentos: ácido fítico (fitatos). - Gravidade menor: Efeito da interação: diminuição da quantidade de ferro no sangue. Alimentos: laticínios, proteína de soja, soja.
• Interações medicamento-medicamento:
- Gravidade moderada:
Efeito da Interação: seu uso pode aumentar o metabolismo e reduzir os efeitos do medicamento.
Medicamentos: levodopa.
• Interações medicamento-alimento:
- Gravidade moderada:
Efeito da Interação: redução da exposição à piridoxina.
Alimentos: em geral.
3- Cianocobalamina - vitamina B12
• Interações medicamento-medicamento:
- Gravidade menor:
Efeito da Interação: reduzem os níveis de vitamina B12, por redução da absorção.
Medicamentos: ácido aminosalicílico, ácido ascórbico, colchicina, omeprazol.
Efeito da Interação: reduzem resposta no sangue à cianocobalamina.
Medicamentos: cloranfenicol.
3- Nicotinamida (niacinamida) - vitamina B3
• Interações medicamento-medicamento:
- Gravidade moderada:
Efeito da Interação: aumento do risco de toxicidade pela carbamazepina (incoordenação motora, movimentos involuntários dos olhos, visão dupla, vômitos, dor de cabeça, falta de ar, convulsões, coma).
Medicamento: carbamazepina.
4- Nitrato de tiamina - vitamina B1
• Interações medicamento-medicamento:
- Gravidade moderada:
Efeito da Interação: podem reduzir os níveis de tiamina no organismo.
Medicamentos: fluorouracil.
5- Riboflavina - vitamina B2
Não há interações medicamentosas descritas com a riboflavina para uso por via oral.
6- Ácido fólico – vitamina B9
• Interações medicamento-medicamento:
- Gravidade moderada:
Efeito da Interação: seu uso pode reduzir a absorção e reduzir os efeitos do medicamento e do ácido fólico.
Medicamentos: barbitúricos, fenitoína, primidona.
Efeito da Interação: perda do efeito do medicamento (não ácido fólico).
Medicamentos: pirimetamina.
- Gravidade menor:
Efeito da Interação: podem induzir a deficiência de ácido fólico.
Medicamentos: metotrexato, nitrofurantoína.
• Interações medicamento-alimento (bebida):
- Gravidade moderada:
Efeito da Interação: podem induzir a deficiência de ácido fólico
Medicamentos: chá verde e chá preto.
• Interação medicamento- substância química:
- Gravidade menor:
Efeito da interação: redução dos níveis de ácido fólico. Substância química: etanol.
7- Pantotenato de cálcio – vitamina B5
Não há interações medicamentosas descritas com o pantotenato de cálcio ou com o ácido pantotênico para uso por via oral.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Reações adversas muito comuns (ocorre em 10% ou mais dos pacientes que utilizam esse medicamento): intolerância gastrintestinal (10%), caracterizada por náuseas (enjoos), distensão abdominal (aumento do volume da barriga), constipação (prisão de ventre), diarreia, anorexia (perda do apetite), pirose (azia ou queimação).
Reações adversas comuns (ocorre entre 1% e 10% ou mais dos pacientes que utilizam esse medicamento): prurido ou coceira (6%).
Reações adversas sem frequência conhecida: erupção maculopapular eritematosa (lesões de pele com vermelhidão local), descoloração das unhas, pioderma facial (lesão facial com infecção), fotossensibilidade (manchas na pele desencadeada por exposição solar), dermatite de contato (lesão de pele por contato), eritema facial (vermelhidão da face), urticária (alergia de pele com lesões avermelhadas), anafilaxia (inchaço dos lábios com falta de ar), úlcera péptica (úlcera do estômago ou intestino), exacerbação de sangramento gastrintestinal (piora de sangramento do estômago ou intestino), obstrução intestinal (em paciente com Doença de Chron), perfuração intestinal, perda do apetite, gosto amargo na boca, hepatoxicidade (lesão do fígado), urina alaranjada, redução da lactação, hiperglicemia (aumento do açúcar no sangue), redução do ácido fólico, deficiência de zinco, púrpura trombocitopênica, alteração da memória, parestesia (formigamento), neuropatia sensorial periférica (alteração dos nervos das extremidades ou membros), síndrome de abstinência, tontura, cefaleia (dor de cabeça), visão turva, alterações do sono, problemas de concentração, irritabilidade, ansiedade, depressão, confusão mental, incapacidade de julgamento, exacerbação (piora) de crises convulsivas, insuficiência respiratória (dificuldade de respiração).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
Os comprimidos revestidos de Combiron Fólico são oblongos, de revestimento arroxeado e núcleo cinza.
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: Vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Um comprimido, uma vez ao dia, antes das refeições ou a critério médico.
Observação: para reduzir um possível efeito no estômago ou intestino, este medicamento poderá ser ingerido durante as refeições.
O emprego por via não recomendada comprometerá a segurança do paciente e a eficácia do produto.
Dosagem máxima diária é limitada a 1 comprimido.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Em caso de esquecimento da dose recomendada no dia, aguardar a dose seguinte e manter o uso regular do medicamento. Não aumentar a dose recomendada diária.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Combiron Fólico é um medicamento que age de forma a corrigir a anemia por falta de ferro e restabelecer os índices normais de armazenamento de ferro corporal. As vitaminas do complexo B são essenciais para o metabolismo de carboidratos e proteínas. Combiron Fólico fornece ferro sob a forma de ferrocarbonila, uma partícula pequena capaz de prover grande quantidade de ferro em comprimidos de reduzidas dimensões.
A ferrocarbonila é absorvida lentamente e em quantidade proporcional à deficiência de ferro, o que confere segurança na suplementação desse mineral. O risco de intoxicação por ferro é menor com a suplementação realizada por meio da ferrocarbonila, se comparado com a suplementação com outros sais de ferro, mesmo em casos de ingestão acidental de elevadas doses.
As principais funções do ferro estão envolvidas com o metabolismo e crescimento celulares. Além da produção energética decorrente do metabolismo de carboidratos, o ferro também participa de outras reações como: a síntese de DNA e colágeno, o metabolismo da vitamina A, o transporte de gorduras, a função imunológica e a desintoxicação de drogas pelo fígado. A suplementação de ferro gera um aumento nas concentrações de hemoglobina do sangue
Combiron Fólico (parâmetro de avaliação laboratorial do grau de anemia) entre 0,15 e 0,25 mg/dia. Os efeitos da reposição desse metal podem ser evidenciados desde o primeiro dia de uso e o tempo de restabelecimento dos níveis normais de hemoglobina dependerá do grau de anemia evidenciada, respeitando a velocidade de acréscimo anteriormente citada.
O ácido fólico tem uma função específica no metabolismo intracelular, onde converte homocisteína em metionina e serina em glicina. Participa da síntese de timidilato, que é etapa limitante na síntese do DNA; do metabolismo da histidina, que age na conversão para o ácido glutâmico e da síntese das purinas. Está intimamente relacionada a alterações que podem ocorrer nos fetos de mães que apresentam deficiência em seus corpos. Deverá ser utilizado de forma preventiva em mulheres que desejam engravidar, principalmente para a prevenção de defeitos do fechamento do tubo neural, que são malformações graves do sistema neurológico (espinha bífida, entre outros).
A tiamina (vitamina B hidrossolúvel) age no metabolismo dos carboidratos, sua necessidade está relacionada com a velocidade metabólica e é aumentada quando o carboidrato é a fonte de energia. Portanto, está envolvida com o crescimento.
A riboflavina (vitamina B2) é vital no metabolismo como coenzima para flavoproteínas respiratórias, participando do processo da respiração celular.
A piridoxina (vitamina B6) exerce papel de coenzima no metabolismo para transformações metabólicas dos aminoácidos e participa de algumas etapas do metabolismo do triptofano, que é um aminoácido importante para a produção de serotonina, uma substância que age no cérebro.
A cianocobalamina (vitamina B12) é essencial para o crescimento e replicação das células e manutenção de uma mielina normal em todo o sistema nervoso central. Sua deficiência determinará um quadro de anemia e também é relacionada ao metabolismo do ácido fólico.
A nicotinamida (vitamina B3) é um metabólito da niacina, vital para uma ampla variedade de reações metabólicas, como a reação de oxidação-redução, essencial para a respiração tissular.
O pantotenato de cálcio é prontamente absorvido pelo trato gastrintestinal e distribuído em todos os tecidos do corpo.
A possibilidade de ocorrência de intoxicação aguda por vitaminas ou sais minerais, neste caso, o elemento ferro, é bastante reduzida. Mas em casos desta ocorrência procurar um profissional médico ou uma Unidade de Saúde mais próxima para ser tomadas às devidas medidas. A superdosagem de ferro pode produzir vômitos (com ou sem sangue), lesão do fígado, aumento dos batimentos cardíacos e colapso dos vasos. No caso de superdosagem acidental, deve ser administrado um indutor de vômitos, o mais rápido possível, seguido de lavagem gástrica, se necessário. Podem ser empregados agentes quelantes (bloqueadores do ferro) e são preconizadas medidas gerais de suporte, visando combater desidratação, acidose e o choque. A ferrocarbonila é menos tóxica que outras formulações de ferro, em razão de sua velocidade de absorção limitada.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
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